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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A MENTIRA DO BEM QUERER

A cada momento, a sociedade busca novos horizontes com o objetivo de gerar mais empregos ou ganhos, não trabalho, e, na maioria das vezes, de forma inconsequente. Não sei se por sabedoria ou ignorância a formatação desses novos sempre beneficia seus gestores e dificilmente contempla o objeto fim. Vejamos alguns exemplos:
As delegacias da mulher, que poderiam ser um departamento de todas as delegacias, são investimentos exclusivos, quando uma delegada, em cada delegacia, poderia suprir a necessidade do atendimento. Assim, os casos se multiplicam graças à vaidade humana, pois as mulheres querem então utilizar esse novo espaço para se vangloriarem da superproteção.
Os estatutos da criança, do adolescente, do idoso, etc. criam uma diferença entre os humanos, fazendo exacerbar nos contemplados, com os “créditos especiais”, a prepotência e o desrespeito às autoridades, aos educadores e a todos aqueles que lhes dão os limites justos e necessários, pois estão carentes de melhor entendimento do tecido social.
Podemos citar ainda o nível de exceção que se dar aos deficientes, aos negros e a outros que, por serem diferentes, pouco são preparados pelo poder público para engajar-se dentro do mercado de trabalho e recebem um “cala boca” através de leis que enfiam, de goela a dentro, nas empresas, pessoas mal preparadas e estigmatizadas pela sociedade.
Que falar dessas verdades? Os grandes feitos da mulher como ser forte e inteligente deveriam invadir a mente da sociedade e banir, de uma vez por todas, essa falsa ideia da mulher como ser frágil e oprimido que simplesmente incentiva os maus caracteres a agressões cada vez mais sem cabimento. Que a vaidade dos homens não chegue para prejudicar seus pares.
Mimar aqueles carentes de disciplinamento e conhecimento do mundo que os cerca é uma malvadeza terrível. Amanhã amargarão as tristes consequências desse despreparo sem limites. E a sociedade produtora pagará por isso. Professores desrespeitados e mortos, pais, cônjuges e outros agredidos gratuitamente, consequência da homenagem ao “tudo posso” do id que não teve a censura do superego!
Criar leis protecionistas e não oportunizar a evolução técnica e científica da diversidade humana é, infelizmente, o mau costume dos que ostentam o poder. As consequências serão, cada vez mais, desastrosas e as soluções egoístas dos que as criaram, um dia se revoltarão contra os próprios criadores. A irresponsabilidade dos algozes terá o castigo como fruto do gozo inconsequente de hoje.
Métodos novos de educar sem limites jamais perdoarão seus autores. Vamos lutar para que a sensatez atinja os cérebros burocráticos que vaidosamente vivem a disseminar ideias que só cabem na cabeça daqueles que não têm compromisso com o desenvolver da sociedade do amanhã!

2 comentários:

  1. Professor, muito pertinente seu texto; repercuto-o em jornal.
    Abs
    Eduardo

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  2. A assistência é a ferida da ciência . Quando a ciência não é exercida com rigor , vemos que dá nisto . Não há no momento , no Brasil , a meu ver , espaço para a aplicação de teorias políticas sérias . Ainda prevalece o 'arrumadinho' Estatal , fruto das ambições de terceiros , oxalá isso logo mude! A intelectualidade é minoria , temo que esta categoria fique extinta , as pessoas estão se rendendo e vendendo-se ao instantâneo. Não basta fazer o bolo aumentar acrescentando mais fermento e sair distribuindo ( citação marxista copiada pelo Delfim Neto), vejo que há que ter a qualidade do recheio/ingredientes para nutrir consistentemente , cérebro neandertal não funciona. Qualidade envolve cultura educacional , por isto temos visto uma elite altamente mal-educada e moradores de favela com mais delicadeza. Cultura não é transfusão de sangue ; questão de fino trato . Educação dos sentidos em patamar científico , menos falsos afetos , gente . Muito bem analisada e explanada a questão em seu texto , professor . Políticas afirmativas só são válidas e devem existir apenas para reparar danos em caráter emergencial , os homens de ciência não devem permitir que o paliativo seja incorporado ao tecido social como uma ditadura que diariamente tem revelado suas consequências desastrosas.A ciência política tem que ser exercida universalmente para o fim que se destina , criada para contemplar o cidadão em sua totalidade , combatendo os males que estão impregnados na raiz social que nos torna infrutíferos e contamina o todo sem ponderação . m.do forte , sua leitora faladora. Ótimo seu texto . Pa-ra-béns!..., seu dou-tor! Mentiras "sinceras" não interessam pois só respondem aos anseios avulsos da coletividade ... não são provas do amor social fraterno oferecer raspas e restos , prova de sociedade dissimulada.

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