AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

PODER DA PRESENÇA

            No mundo de hoje onde a comunicação alcançou praticamente seu maior estágio, é de se pensar sobre a pouca importância da sua apresentação física nas diversas demandas do dia a dia. Seu rosto chega com as mensagens com toda a expressão que garante a doçura ou rispidez de sua voz, assim como a sua presença mágica, virtual, por mais distante que você se encontre do interlocutor. Devemos lembrar ainda que a pessoa que recebe seu recado pode responder com expressão de desdém sem que você se aperceba disso se a imagem da mesma for omitida na comunicação. É, então, por esse viés, que surge a necessidade da presença física do “chefe” nos contatos com seus comandados. Conhecer as expressões faciais dos ouvintes denota o bom ou mal entendimento das mensagens passadas em resposta às solicitações feitas pelos dirigidos.
            Se não bastasse isso, ainda temos que levar em conta a energia irradiada pela pessoa ajudada pelos comentários de sua presença no ambiente do trabalho. O trânsito por entre os setores mostra o prestígio de cada funcionário em relação ao chefe, que coabita seu espaço sem austeridade e sem objetivos que não sejam os de compartilhar suas tarefas do dia a dia. Uma chamada à sala do chefe faz girar o pensamento de seu servidor sobre qual o motivo daquele chamado à presença do comandante. Isso tenciona o ambiente de trabalho, rouba minutos dos fazeres, pois existirá a demanda do ir e vir, além de não permitir uma revista dos ambientes, pelo diretor, enquanto ele caminha até os seus vários destinos. 
            Quando um chefe é querido, a sua ausência traz a ideia do vazio não ocupado pelo seu parceiro maior que está sempre junto a você como garantidor do acolhimento às suas incertezas. O não esperado, ou o novo surgido, sempre contará com uma “costa quente” para proteger a equipe de frente que recebe o primeiro impacto que se apresentar.
            Assim, a presença física do dirigente sempre será alvissareira em qualquer que seja a atividade profissional comandada. O exemplo de estar no “batente” junto aos seus colaboradores sempre servirá de incentivo ao trabalho criterioso e produtivo, em benefício da instituição ou empresa em questão. A ausência transparece um descaso ou simples exploração da força de trabalho dos coadjuvantes que se sentirão desprestigiados pela “empresa ou instituição”.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

EU VIVO A GLÓRIA DOS VITORIOSOS

            Quando o dinheiro se vai, com ele vão todos os “amigos”. Eis a célebre frase. Na verdade, ninguém ama a decadência. Mas qual o mal que chegará a você quando junto a um amigo que caiu você tentar levantá-lo? Nem um mal! No entanto, poucos chegam perto para ajudar os que tombaram na vida. Por que isso?
            Os humanos vivem a juntar-se àqueles que ascendem na vida de forma social e que são respeitados por sua comunidade e muitas vezes por toda a população bem informada. Ninguém admite a não ida à Lua simplesmente porque esse grande feito seria uma grande conquista humana e, assim sendo, nós nos gabamos dizendo que um ser semelhante a nós obteve esse intento; logo, eu tenho orgulho de pertencer a essa “raça”. “A negação desse feito me derruba também; assim, não aceito o fato de não “termos” ido à Lua por mais que me queiram provar isso!
            Infelizmente, poucas são as pessoas que admiram ou respeitam outras pelo simples valor intrínseco que elas têm. “Esses valores só chegarão a mim se estou com alguém famoso e não simplesmente honrado e inteligente”. Essa obsessão pela vaidade caracteriza a grande maioria dos seres e dessa forma sempre veremos bajuladores que ali estão não pelo respeito aos feitos de sua companhia mas sim para aparecer junto a ele. A grande maioria dos políticos sempre são acompanhados de verdadeiras caravanas de auxiliares que usam seu tempo gratuitamente só para estarem junto de “famosos”, mesmo que a fama não seja benéfica como na maioria dos casos! Já eleitos? Claro que têm admiradores, esquecem as urnas eletrônicas fraudulentas só adotadas no Brasil! 
            “Sabe com quem está falando?” Essa expressão mais uma vez indica a absorção da imagem que possui sua representatividade e não seu próprio caráter, estilo e inteligência! E assim falam: CORONEL Elias, DOUTOR Caio, JUIZ Lima, e tantos outros prenomes que merecem mais respeito do que o próprio cidadão! 
            Tudo isso mostra a fragilidade das parcerias sociais que só acontecem em busca de aumentar a sua soberba com o auxílio de suas companhias. Discursos proferidos são muito aplaudidos não pelo texto em si mas por serem ditados por famosos. Se quem escreveu o lesse, talvez nem palmas fossem escutadas!