AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

NACIONALIZANDO A EDUCAÇÃO



A partir de 2004, grupos capitalistas, nacionais e estrangeiros, começaram a investir maciçamente na área da educação superior brasileira. Como isso aconteceu? As IES (Instituições de Ensino Superior) e Universidades que antes eram obrigadas a serem constituídas por mantenedoras sem fins lucrativos, agora podiam optar para o formato com fins lucrativos. As já existentes poderiam também assim fazer, inclusive voltando a pagar os impostos a partir daquela data e paulatinamente, isto é, no primeiro ano 10% dos impostos, no segundo, 20% e assim por adiante, até o pagamento pleno em dez anos.
Esses fatos apontavam o interesse do governo, com sua ganância fiscal, nesse novo formato que invadia a educação em nosso país. Começaram então exigências descabidas do MEC (Ministério de Educação) que encareciam o ensino, inclusive, com a cobrança de impostos antes imunes. As IES começaram a ser tratadas como universidades, aumentaram seus custos e, em consequência, suas mensalidades. Vieram as crises financeiras e, a partir daí, o êxodo dos educadores nas faculdades. Várias IES foram então adquiridas, criando-se conglomerados de escolas, em todo o Brasil, com o pensamento de pequeno número de grupos “educacionais”.
Em consequência, a democratização do ensino foi prejudicada, pois tudo indica que, em pouco tempo, as universidades brasileiras estarão na mão de meia dúzia de grupos nacionais e estrangeiros. As peculiaridades das regiões irão, a cada dia, perder o seu brilho por falta do sentimento nativista que será tragado pela cultura do sudeste brasileiro e de outros países. A mão de obra local será aos poucos substituída pela importada que, aperfeiçoada pelos adquirentes das escolas, terão maior valia do que a local.
Sete anos após o grande desenvolvimento dessa nacionalização, que já está bastante avançada, surgem as primeiras consequências. As aulas são ministradas baseadas em textos escritos por professores do novo grupo “educacional”, cuidando simplesmente da cultura de sua região. Os poucos professores locais não podem inovar muito, pois as provas ou os exames virão das centrais nacionais e serão distribuídas por todo o Brasil. Assim qualquer inovação não será avaliada por esses exames.
Não sei de que cabeça surgiu essa ideia de educar os brasileiros dessa forma. Nos USA, cada estado possui seus costumes e, inclusive, suas leis que divergem de estado para estado, assim, jamais adotaria uma política educacional desse tipo. Os alunos das escolas ora administradas por esses grupos têm demonstrado insegurança e estão assustados com esses métodos que contemplam o professor avaliador e até algumas disciplinas a distância. Oxalá que a criatividade brasileira consiga reorganizar esse tumulto na base do desenvolvimento que é a educação. Acreditamos nas mudanças, mas não radicais.

sábado, 23 de julho de 2011

A CIBERNETIZAÇÃO PROGRESSIVA DO HUMANO


Os poderes incalculáveis alcançados hoje pela cibernética têm despertado no homem uma inveja terrível do fazer-se máquina que, quase mágico, é capaz de antever o futuro e se determinar sem paixões, sem constrangimentos, sem dor. Um toque, muitas vezes, remoto ou no próprio acontecer virtual pode levar a pessoa a uma infinidade de lugares, a observar o tempo, as pessoas, enfim, “quase” todo o universo de quereres que não calam dentro das compulsões humanas sempre em conflito com a finitude da vida.
Na verdade, pouco se sabe sobre os nossos recursos enquanto seres sujeitos a um corpo que desencanta, transforma-se, envelhece e, por fim, morre. Estamos simplesmente acostumados a utilizar os nossos poderes físicos que, de forma objetiva e grandiosa, proporcionam a nós todo o caudal de vivências, com prazeres permitidos pelos nossos sentidos, guardiões de nosso corpo físico. Os poderes da mente, até então, têm sido pouco explorados e limitados simplesmente a criar outras identidades companheiras de nós mesmos que são virtuais e etéreas, mas satisfazem o saber do para sempre que pode acontecer conosco. Talvez se a humanidade investisse mais em descobrir nossas faculdades extras-sensoriais, possivelmente encontraria os poderes mágicos buscados na cibernetização.
Os encontros na internet têm levado as pessoas a uma interação “mente versus mente” que torna o corpo apenas um empecilho com necessidade de alimento, asseio e diversão, em resumo, algo a ser cuidado que subtrai o tempo desses momentos. A comunicação sem o pragmatismo do físico pode favorecer a uma diversidade de identificações como nome, idade, sexo, sexualidade e profissão que podem ser adequadas ao momento rico em determinadas circunstâncias especiais. Dessa forma, o corpo se torna um fardo a ser eliminado.
Para os que acreditam na Inteligência Artificial, os robôs um dia terão sensibilidade e raciocínio capazes de substituírem os homens nas mais diversas atividades do cotidiano. Enquanto as máquinas se humanizam, as pessoas se mecanizam. A visão do progresso cibernético leva os aficionados pela robotização a imaginarem a colocação de sua “mente” em uma máquina. Esta de fácil manutenção e longa vida poderá substituir o corpo frágil e, em momentos críticos, ser substituída, transferindo-se a “mente” para um novo “corpo” que dará continuidade à vida cerebral ora transferida.
A herança será negada às psiques que seguirão como descendentes desses robôs. O progresso talvez estanque e uma nova redisposição da intimidade robótica haverão de acontecer. Quem fará essa renovação? Clones pensarão como clones e o novo não se estabelecerá!

terça-feira, 12 de julho de 2011

A OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA PODE MATAR A VIDA FUTURA



Os cartéis formados por comerciantes dos diversos segmentos de atividades profissionais trabalham, no dia a dia, para aumentar o consumo de seus produtos e, a partir disso, apelam para as mais alvorotadas atitudes. Esses comportamentos podem gerar, inclusive, a autodestruição, como veremos. Os fabricantes de lâmpadas, por exemplo, que lutavam para, a cada dia, aumentar o número de horas de vida do seu filamento, e alcançou o valor de 2.500 horas, foram obrigados pelo cartel a reduzir para, no máximo, 1.000 horas, retornando às pesquisas que foram vencidas, antes em prol do consumidor.
O mesmo que ocorreu com as lâmpadas incandescentes, aconteceu com o nylon, era tão forte que uma meia era capaz de guinchar um automóvel sem se romper. Como durava muito, a química foi violentada em busca do aumento do consumo. Anos e mais anos de pesquisas em “New York” e “LONdres” foram derrubados para tornar o “NYLON” fraco! A gula dos lucros não ficou por aí. As impressoras, também duravam bastante, então receberam um “chip” para travar o funcionamento da máquina em prazo determinado. Ainda, para aumentar o consumo da tinta, obriga-se a limpeza automática dos cabeçotes que consomem o produto como se fosse a impressão de algumas páginas.
Para não deixar de citar equipamentos de ponta, os iPods e os iFones possuíam baterias cujas vidas eram de dezoito meses e não podiam ser trocadas. O movimento dos consumidores obrigou os fabricantes a estenderem esse prazo para dois anos. Hoje uma infinidade de produtos e serviços corre atrás do crescer por crescer não para satisfazer as necessidades da sociedade, mas, principalmente, para não parar o consumo cruel. Denomino esse consumo de cruel porque ele depende não das necessidades dos usuários, mas sim, da publicidade, da obsolescência programada e do crédito.
O mais grave dessa história é a universalidade desse formato de “ganhar dinheiro”, pois, aos poucos, chegará a outros serviços cujo resultado atinge pessoalmente o cidadão e o prejudicará de forma inequívoca e irremediável. A educação e a saúde. Na educação, freando a formação de mentes geradoras de bens de consumo tão necessários às classes produtoras. Infelizmente, aqui no Brasil, já se ensaia esse triste resultado com a nacionalização dos cursos superiores, inclusive com uma série de componentes curriculares sendo dados a distância, mesmo em cursos regulares de duração padrão.
Na saúde, a utilização de “máquinas” cada vez mais sofisticadas e pouco pesquisadas. Essa pouca pesquisa acerca de sua influência sobre os usuários somada ao uso de drogas das quais não se conhece os efeitos colaterais (como exemplo o “Viagra” criado para hipertensão pulmonar, e hoje também utilizado para melhora da ereção peniana, descoberto esse efeito por acaso), podem levar o paciente a perdas irremediáveis. Afora a pressa na formação dos profissionais de saúde já comentada no parágrafo anterior.
Assim, a vida futura pode se tornar uma vítima desses cartéis quando, usando processos com obsolescência programada, atingirem de forma despudorada a área da educação e da saúde.

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

FUMÓDROMO NÃO, CRACOLÂNDIA SIM. CERTO?



As tomadas de posição dos que fazem ou ditam regulamentação dos feitos que atingem diretamente a nossa sociedade devem coibir toda e qualquer divulgação que incentive a sociedade aos maus costumes.
Com a finalidade de respeitar os fumantes, foi criado, nos lugares proibidos ao fumo, um espaço anexo denominado de “fumódromo”, onde a prática do fumo era permitida. Nesses locais, não era vendido o cigarro, dessa feita não se estaria incentivando o fumo, mas oportunizando se ter, no lugar, um frequentador que fumasse. Esses espaços, inclusive, criaram uma rotulação detestável que, até certo ponto, poderia levar o viciado a abandonar o cigarro.
Esse local especial criado nos shoppings e restaurantes, principalmente, logo foi proibido, e os órgãos de saúde do governo justificaram a eliminação do mesmo por incentivarem o uso do cigarro. E assim foi feito. Desapareceram os “fumódromos” e os fumantes frequentadores do local onde eles existiam, certamente, boa parte da clientela dessas lojas.
Por outro lado, a cada momento, fala-se dos crimes e da propagação do uso de craque, em São Paulo, na rua denominada de Cracolândia. O pior de tudo é que aquele local não é simplesmente um local para fumar, mas sim onde há comércio da droga, e etc. Aqueles que ainda não conhecem a droga e desejam experimentá-la é só ir à Cracolândia! Dessa forma, a cada dia, aumenta o número de drogados, pois no local só se coíbe raramente, através de “batidas”, o tráfico da droga.
E aí, por que essa diferença de atitude do Governo em relação ao fumódromo e à Cracolândia? Certamente os viciados em cigarros, quando adoecem, dão mais despesas aos centros de saúde estatais, pois esses enfermos têm uma sobre vida maior. Os viciados em craque morrem mais rapidamente e assim não é preciso se investir muito na proibição desse vício.
Isso posto, apelamos aos governantes uma preocupação menos egoísta. A saúde pública deve ser perseguida independentemente das vantagens que possam advir desses cuidados que incluem as prevenções. Infelizmente a grande maioria dos programas que tem como objetivo o bem-estar do cidadão também tem o toque da vantagem política. Doenças como hipertensão arterial, diabetes e outras que levam o enfermo a males que requerem muitos cuidados, tais como isquemias cerebrais – com paralisias físicas e distúrbios mentais – paradas renais – que requer hemodiálises periódicas – e tantas outras, são de custo altíssimo para os cuidadores. Assim, o governo deveria fazer questão de distribuir a medicação para evitar essas terríveis consequências.
Por outro lado, nenhuma medicação para os males psíquicos, os físicos eventuais ou os emocionais, como nervosismo, cólicas e gases, é doada pelo poder público. Aí está a prova da falta de vontade política na área da saúde, cuidando-se apenas de suas conveniências. Na China, todo o sistema de saúde é gratuito, isto é, pago pelo imposto, inclusive todos os medicamentos em geral. É hora dos cidadãos brasileiros terem seus direitos correspondentes aos altos impostos pagos. Estamos cansados de pagar para as orgias dos nossos governantes que não param nunca.
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