AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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sábado, 26 de novembro de 2011

A VERDADE SOBRE O ENADE E O IGC

“O Índice Geral de Cursos (IGC) é um instrumento construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza, em um único indicador, a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. O IGC é divulgado anualmente pelo Inep/MEC, imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade.” Fonte: IGC/MEC – www.portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=613&id=12305&option=com_content&view=article

O IGC, valor que o ministro da educação quer que defina o ranking da qualidade dos cursos superiores no Brasil, é constituído em 40% pela avaliação do complexo ensino/ aprendizagem da escola como um todo e em 60% pela nota do famigerado ENADE que pontua, de forma pouco convincente, através da atuação dos alunos. Discentes estes que respondem a um questionário pernicioso onde só é pontuada a questão cuja resposta seja a letra a da múltipla escolha.

Para entender melhor, eis o exemplo: Pergunta do questionário do estudante “A quantidade de livros da biblioteca da sua faculdade é: a) mais que suficiente; b) suficiente; c) pouco suficiente; d) abaixo do suficiente; e) não suficiente. A resposta que pontua a faculdade é a da letra a. As demais respostas não dão ponto à instituição. Agora vejamos: 1. muitos alunos acham que a biblioteca deve ter livros o suficiente para atender a toda a demanda, mas não entendem que, inclusive, o próprio armazenamento seria impossível, nesse caso; 2. seria raríssima a resposta mais que suficiente para qualquer pergunta que se fizesse, sobre qualquer demanda, primeiro porque quem fornece não o iria fazer a esse nível e quem recebe nunca acharia que recebeu mais que o suficiente. Por isso, as perguntas que seguem essa dialética são capciosas! Assim sendo, vê-se claramente que a intenção do MEC é derrubar a escola de administração particular ou privada.

Além do colocado, é de se esperar do aluno, normalmente sacrificado, uma atitude de apelo ao MEC para que o socorra, mas não sabe ele que é a escola particular que educa mais de 70% da população em nível superior e, assim sendo, o governo é incapaz de dar essa ajuda pretendida. O Estado, com pouco mais de 25% de sua responsabilidade em educar, ainda vai às televisões, através do Ministro da Educação, instigar os estudantes a só buscarem as escolas com boa pontuação no ENADE e, consequentemente, no IGC.

Como já foi informado, o IGC é uma média da pontuação dos cursos e as federais têm muitos cursos “giz e quadro” (licenciaturas, pedagogia, serviço social, etc.), tendenciosos a bons pontos, para fazerem a média com cursos como: arquitetura, medicina, engenharia, psicologia, etc., que exigem laboratórios, ateliers, etc. As escolas privadas e pequenas têm poucos cursos, por isso a média das notas no IGC é prejudicada.

O resultado publicado, sexta-feira passada, pelos meios de divulgação, corresponde ao IGC do ano passado para os cursos da área de saúde, e do ano retrasado para os cursos das demais áreas. Não é o resultado de 2011! Este ano, 2011, é o ano em que foi divulgado o resultado e não o ano da ocorrência da avaliação. Mais uma vez, o MEC insiste em confundir os estudantes com resultados de anos anteriores como se essas escolas não tivessem melhorado seu desempenho nos diversos segmentos do complexo ensino/aprendizado.

Na verdade, os cursos das universidades do Governo têm, a cada ano, caído no ranking internacional, por falta de investimentos no setor, e, para esconder a omissão no segmento, vem divulgar índices desfavoráveis das escolas privadas em tempos passados, mas “não se tapa o sol com peneira!” O desempenho dos alunos formados em instituições privadas tem, a cada dia, demonstrado o nível de ensino recebido através dos bons cargos que têm assumido nas empresas e instituições de todo o Brasil.

Esperamos que os próximos ministros exponham de forma mais clara e objetiva os processos de avaliação das escolas superiores. O Ministério da Educação deve ser o exemplo em transparência e proporcionar regras igualitárias para, enfim, gozar da credibilidade que merece possuir.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

OPÇÃO SEXUAL OU GÊNERO?

Não raras vezes, escutamos comentários acerca da homossexualidade que, em vez de prover uma menor rejeição pela sociedade, ao contrário, exacerba a perseguição por pessoas com mentes pouco esclarecidas e estudiosas do assunto. Os comentários aos quais nos referimos é da própria pessoa homossexual que fala ter aquela opção assumida ou de terceiros falando que respeita a opção sexual das pessoas.

A grande verdade é que a homossexualidade não é uma opção sexual, mas sim um dos sete principais gêneros* do ser humano, junto à heterossexualidade e ao hermafroditismo. Infelizmente os estudos que se tem feito pouco são divulgados e quando assim acontece, a forma de esclarecer é colocar muito mais como um defeito ou uma doença do que como uma variedade dos humanos.

Antigamente a ciência apontava a homossexualidade como uma mistura de células de gêmeos bivitelinos, de sexos diferentes, durante a formação do embrião, fazendo o feto constituir-se com células somáticas superiores femininas e gônadas masculinas no caso do homossexual masculino e formação semelhante, guardadas as devidas diferenças, no caso do homossexual feminino.

Hoje, no entanto, após o surgimento de homossexuais em gravidezes de univitelinos, chegaram os estudos a definir a homossexualidade como a forma de se expressarem alguns genes. Ou seja, dois gêmeos univitelinos têm mesmo DNA, como consequência genes idênticos em seus diversos “lócus”, no entanto a forma de expressão de alguns define essa diferença entre os gêmeos, um ser homossexual e o outro ser heterossexual, lembramos que univitelinos possuem o mesmo sexo. Assim surgem dois gêmeos univitelinos cada um pertencente a um gênero.

Como vemos, esses esclarecimentos põem a homossexualidade como um fenômeno genético e não simplesmente psicológico ou de pouca compostura. Dessa maneira, é bom que, de uma vez por todas, entenda-se que ninguém está homossexual, mas simplesmente é homossexual. Em nossos estudos, buscamos um nome sem estigma para os gêneros homo. O masculino seria o holher e o feminino seria a mumen. O primeiro nome é a junção da sílaba que inicia a palavra homem com a sílaba final de mulher e o segundo é o inverso, caracterizando o homo masculino e o homo feminino, respectivamente.. Em muitos países asiáticos denominam-se os homossexuais como homens afeminados e mulheres masculinizadas.

Infelizmente a rejeição social faz acontecer, de forma agressiva, muitos homossexuais exacerbados devido à agressão que sofrem. Passeatas e outras formas de exposição buscadas pelos homossexuais jamais atingirão seus objetivos se não existir a consciência de si mesmo naqueles que buscam mostrar a sua existência sem a própria aceitação.

*Leia nosso artigo “Sexo, gênero e sexualidade”, já publicado no blog: quimera-wilsonmar.blogspot.com.

sábado, 12 de novembro de 2011

O ENEM SÓ SERVE PARA PRIORIZAR O SUDESTE

Temos insistido que o malfadado ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) jamais terá edição sem as falcatruas que se consagram ano a ano. Qualquer pessoa esclarecida vê que é impossível distribuir provas impressas em cidades distantes, com mais de 3.500 Km, que viajam por meios de transportes desde avião até barcos e jumentos, sem serem violentadas pelos seus transportadores. Esses veem uma oportunidade de ganhar alguns “trocados”, a exemplo de muitos políticos que o fazem no dia a dia e não sofrem punição, através da venda de cópias das provas para instituições inescrupulosas que existem em todo esse trajeto, claro, desde a origem do percurso.

Os escândalos no sul são abafados, por isso terminam sendo propagados apenas aqueles que acontecem no norte e nordeste, que terminam pagando o pato por todos. Por que então essa insistência em centralizar o ENEM? É muito fácil entender. Os processos seletivos da grande maioria das escolas superiores estatais, sejam elas federais ou estaduais, incluem a nota do ENEM como parte do processo ou, muitas vezes, é o único parâmetro na avaliação do candidato ao ingresso no ensino superior. Sendo a força política maior no sul do país, é natural que esses políticos queiram prestigiar o seu povo. Assim inventou essa falsa nacionalização, com exame único, para todo o Brasil com o intuito de favorecer os sulistas. Provas feitas por professores suleiros, usando dos costumes e termos habituais do sul do país, independentemente da maior cultura e das oportunidades de estudo da região, jamais vão tornar o nortista ou nordestino competitivo nesses exames. Resultado: menores oportunidades para nós e bem maiores oportunidades para os “estrangeiros” que facilmente ocupam nossas vagas nas universidades e no mercado de trabalho. Eis a verdadeira face do ENEM: sujo e passional.

Quando se quer realmente fazer a redenção do norte e nordeste, dão-se as mesmas oportunidades de outras regiões. Essas oportunidades não significam os mesmos exames elaborados pelo sul. Que tal, a cada ano, inverter os papéis? Os nordestinos elaborariam os exames que seriam aplicados em todo o Brasil. Seria mais justo, porque, mesmo assim, os sulistas não deixariam de ter melhor desenvoltura nessas provas, pois tiveram maiores oportunidades de conhecimento e informação por habitarem em uma região mais desenvolvida e rica.

A verdadeira solução para esses impasses é regionalizar o ENEM. Cada região que faça suas provas com nível semelhante e cada povo concorra com seus conterrâneos pelas vagas dos serviços e das escolas. Vamos acabar com essa de nordeste para os sulistas, que ganham vagas nas escolas superiores do estado e emprego nas indústrias nordestinas. Que assim não mais se faça!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

FAKE, FAZENDO “CARETAS”


É costume, nas redes sociais, surgirem “figuras”, ou até mesmo instituições, fantasmas, hoje com apelido de fake (falso em inglês). “Encarnar” pessoas famosas ou fazer tipos especiais é o ser diferente nas redes. Enquanto essas relações não trazem prejuízos aos aficionados pelos contatos virtuais, devemos respeitar esse travestir-se subjetivo.
Cuidados devem ser tomados nos encontros virtuais de forma a nunca transferir-se essa subjetividade para uma realidade que pode levar os bem intencionados a perdas incalculáveis, graças à falta de consciência do viver de verdade. Empresas fake têm aparecido nas redes sociais e são capazes de vender o que não existe, ou só existe virtualmente (como queiram), em troca de depósitos não virtuais que chegam ao bolso desses exploradores com prejuízos para os menos preparados ou crentes do bem.
O objetivo deste artigo é chamar a atenção daqueles fakes bem intencionados que apenas se divertem nesses contatos, possíveis graças à internet. A vida de cada um, só a cada um pertence e deve ser vivida dentro do presente com o proveito máximo possível de tudo que de melhor nos pareça, sem exacerbações danosas que nos impedirão de, em breve, dar continuidade a esse prazer. Assim não precisamos parecer o que não somos tirando a oportunidade de nós mesmos daqueles momentos que não voltam mais! O personagem deve existir profissionalmente, quando nos pagam para fazer aquele papel, não podemos sacrificar o nosso ser, por timidez ou medo, de nos mostrar como nós somos a tantas outras pessoas que têm nada mais ou nada menos que nós!
A grande maioria dos jovens que “habitam” as redes sociais está acostumada a denominar de “caretas” os pensamentos ou as atitudes ultrapassadas dos mais velhos. Pois bem, é por demais “careta” não se mostrar socialmente como se é. O fake é o apelido americano de caretice. Agregue-se à sociedade. Ninguém existe como você! Basta de multiplicidade de formas de ser. Muitas vezes, esse sonho não atinge a realidade e quando isso é percebido, muitos anos já passaram em vão!
Aqui fica a mensagem aos bons fakes: vamos nos mostrar como nós somos. As sociedades virtual e real precisam de você como você é, com virtudes, defeitos, enfim, como o ser diferente que enriquecerá, a cada momento, as pessoas e o mundo que não se cansarão de querer seu acontecer autêntico!
É possível que o passar rápido do tempo não lhe dê oportunidade de viver novamente aqueles momentos de sonhos que poderiam ter sido reais. Sonhar é bom, mas viver é melhor, ainda!