AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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sexta-feira, 21 de julho de 2017

OS ALAGAMENTOS

           
           No Recife, assim como em diversas cidades brasileiras banhadas pelo mar, a maioria das ruas e avenidas paralelas àquelas beira-mar sempre sofrem enchentes quando os rios sobem ou as chuvas castigam de forma impiedosa essas regiões. Por que isso acontece?
            Os escoadouros ou ralos que drenam as águas pluviais que se acumulam nas vias comunicam-se entre si e as levam para as galerias subterrâneas. Como essas galerias ficam mais próximas do mar e de nível mais acima dos ramais de drenagem das vias paralelas, as águas retornam quando se somam àquelas vindas da avenida beira-mar. E por que isso?
            Anos atrás, as empreiteiras contratadas pela prefeitura ou a própria prefeitura subiam o leito da rua ou da avenida beira-mar, que normalmente eram as primeiras a serem calçadas. Isso era feito para evitar acúmulos nas vias públicas de águas pluviais, nas marés altas, pois a água drenada normalmente era jogada ao mar, ou nas chuvas fortes e contínuas. A partir daí,  as vias paralelas eram construídas anos depois e, para evitar um maior custo, não se elevava o nível do leito das ruas e como consequência as águas pluviais subiriam mais que o baixo nível dos logradouros. Assim acontece, por exemplo, no bairro do Pina, onde a Antônio de Góes, entre a praia e a ponte, junta água bastante, e em tantos outros locais onde o vício da má conduta profissional de hoje é coadjuvada pelos maus políticos, mais interessados nas comissões do que no povo brasileiro.
            Assim, vemos como os eleitos nesses últimos 33 anos têm tido um comportamento vil em relação ao uso do dinheiro público. O que comentamos existe ao olhar de todos, imaginem outros serviços que não são percebidos pelo público por serem bastante técnicos ou acontecerem nas caladas da noite!
            Nas regiões ribeirinhas nem se fala! Lá, as águas pluviais se misturam com os esgotos sanitários a céu aberto, contaminando pessoas e invadindo ruas e casas que muitas vezes nem calçamentos ou nem pisos têm. Essas atitudes desumanas em vez de poupar recursos aumentam muito mais as despesas do estado para sanar doenças e cuidar dos acidentados resultantes das inundações e quedas de barreiras pouco cuidadas nas épocas das estiagens. Que o povo acorde e que se exija mais responsabilidade e honestidade daqueles eleitos pelos cidadãos brasileiros!

quarta-feira, 19 de julho de 2017

QUERO OXIGÊNIO!

            Viver no Brasil tem se tornado, a cada dia, uma luta interminável. As oportunidades vistas pelo governo de poder faturar mais e, assim, beneficiar os seus comparsas de negociatas levam os congressistas nas caladas das noites a votarem pela inclusão de novas leis que, com uma capa de beneficiar os brasileiros, escondem detalhes pouco expostos que beneficiam, sim, o estado e, consequentemente, os políticos desonestos. As leis não amadurecem, e quem as cumpre, muitas vezes reorganizando os seus negócios e vislumbrando melhores lucros, em curto prazo vê o tempo e os investimentos perdidos porque elas não mais continuam a vigorar. Ou seja: quando chega um pouco de oxigênio nas negociações vem o tampão e a falta de ar recomeça!
            Se, de um lado, as mudanças prejudicam os empresários, no lado do governo, tudo vai muito bem porque ele se aproveitou da criatividade brasileira para fechar a nova saída e assim sufocar mais uma vez o desenvolvimento da iniciativa privada, principalmente aquela que ainda se encontra em desenvolvimento e não pode pagar propinas para poder trabalhar em paz. A todo momento, o que se vê é a intriga do governo com as classes produtoras, que não têm condição da compra do oxigênio que torna o trabalhador respirando e aspirando por dias melhores. A gula fiscal é grande e os trabalhadores são obrigados a matar um leão por dia para manter a família e pagar os impostos. Pensam, certamente, os políticos, que, após sua morte indigna, eles voltarão a conviver com seus ganhos desonestos! E o que fazem com tantos milhões? Todas as atividades humanas têm mesmo sabor para o pobre e o rico, a grande diferença é que o rico se acha todo poderoso ao saborear uma iguaria de nome estranho e cheia de condimentos que vão matando aos poucos. A vaidade de se mostrar poderoso jamais aumentará o prazer no amor, no deleite de um suco natural, no paladar de uma comida natural e sem conservantes! 
            Um dia, certamente, essa forma de cercear o respirar do povo brasileiro também chegará para eles, não de forma figurativa mas sim de forma real, vendo esvair-se as suas conquistas desonestas que foram usurpadas de trabalhadores que vão sorrir ao ver o triste fim desses algozes!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

FALANDO DO MAL

            Nosso país tem sido apunhalado já há dezenas de anos pelos nossos governadores e políticos de um modo geral, pois são eles que fazem as leis sempre em benefício próprio, simplesmente descapitalizando o governo e em consequência os cidadãos brasileiros. Um governo sem capital vai em busca de impostos cada vez maiores para suprirem o mau uso dos mesmos, que são aplicados sempre em benefício da classe política com mordomias e vantagens extraordinárias. Inclusive com projetos de estradas e serviços que vem beneficiar as fazendas e outros bens dos ricos políticos distribuídos em todo o Brasil. Na última década então nem se fala: foram dadas as punhaladas mortais! Falando apenas dos dias de hoje, não se pode recuperar uma economia, violentada em quatorze anos, em período de alguns meses!
            O governo atual tem tomado certas medidas radicais em relação à recuperação da economia que são incabíveis! Tivemos a maior safra de grãos nesse período graças aos incentivos recebidos pela agro na exportação. Mas, isso não altera as metas do governo que insiste em aumentar a carga tributária para taxas exorbitantes, não corrigindo a tabela do Imposto de Renda, por exemplo.
A verdade que transparece é que a ciranda financeira governo-estatais continuará existindo. As contas do INSS que fecham com lucro são aviltadas com outras demandas e escrevem prejuízos inexistentes. Lembramos que títulos como CONFINS, PIS e outros são receitas com fins sociais das quais o governo nem fala.
            Nos países, nos quais se seguem princípios criteriosos, o desenvolvimento persegue a maior desenvoltura da indústria, do comércio e dos serviços das empresas privadas. Aqui as empresas privadas são perseguidas com carga tributária excessiva e apenas bancos e outros poucos títulos recebem beneplácitos do governo. A gula fiscal com interesses não sociais tem causado a cada dia menor desenvolvimento do país, pois os investimentos só acontecem no empreguismo burocrático e político deixando de lado aqueles que produzem emprego e desenvolvimento social. A educação, a segurança, a saúde e o transporte poucas verbas recebem e tornam a vida do cidadão mais carente das obrigações estatais, tendo, assim, que partir para investimentos nos serviços que seriam dever do Estado. Tomara que homens de bem resolvam participar nas próximas eleições para que se possa fazer o país crescer de forma digna!

quarta-feira, 5 de julho de 2017

A BANDIDAGEM É COVARDE, NÃO MORRE COM DIGNIDADE

                A análise de qualquer grupo que se destaca por ter um diferencial, seja ele em relação ao bem ou em relação ao mal, mostra sua autenticidade nas ações quando sofre uma derrota. Morre com dignidade e de pé os grupos do bem! Os covardes e aproveitadores que só trabalham em seu exclusivo benefício acovardam-se e buscam qualquer meio para não se expor diante da verdade eminente. Quando o cerco se fecha, sem ver as consequências de qualquer atitude danosa, por terem natureza maquiavélica, partem para a agressão a tudo e a todos, pouco se importando com os danos a objetos ou a pessoas. Na derrota, esses são capazes de se ajoelhar e chorar pedindo clemência, como se na vitória fossem capazes de uma bondade qualquer. A bandidagem, que se constitui como grupos do mal, é sempre covarde.
            Utilizando-se de falcatruas, agem sempre mostrando o lado desejado pela população, escondendo o resultado final daquela nova determinação que gerou o motivo, da nova regra ou lei, que irá beneficiar somente, de forma esdrúxula, os mandantes e os coadjuvantes desse novo estabelecido. Como exemplo, a manutenção do acréscimo de 10% na multa do FGTS estabelecido por Dilma com autorização às escondidas, à noite, pelo congresso e sem divulgação compatível; e agora chega Temer, como herói, para reduzir esses 10% em dez anos! Ou seja: continua-se o desmando do governo anterior, chamando-se a atenção para a redução de uma multa quando ela jamais deveria continuar existindo desde março de 2012.
            Infelizmente, nesses 30 (trinta) últimos anos, temos vivido acuados pelas leis que são feitas às escondidas da noite e nascem para aumentar as mordomias dos políticos e enganar ao povo com subprodutos que não alteram o viver de sacrifício e de cobranças cada vez maiores de impostos inventados para determinadas finalidades, mas, que são revertidos para outros fins, sempre para beneficiar a classe política e os grandes grupos. Com capital suficiente para comprar os caminhos tortuosos do sucesso, eles vencem àqueles que vivem a dar o seu sangue para engrandecimento da pátria gerando emprego e bens.
            Quando esses aproveitadores são questionados sobre suas irregularidades durante sua gestão, são os primeiros a desmentirem as acusações estribadas em acontecimentos comprovados, fugindo da raia da honestidade e critério dos verdadeiros líderes que caem de pé! Onde estão os Tiradentes? Fazer arruaças e fomentar a luta armada junto à população é muito fácil para a bandidagem, quero ver é morrer com dignidade como Joaquim José da Silva Xavier, quando a batalha é perdida!