AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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terça-feira, 27 de maio de 2014

RACIONAIS OU IRRACIONAIS?


               O mundo é realmente dos que não pensam? Os homens desistiram de pensar? Ou descansar para os homens significa a cultura burra? Eu me assusto com essas frases! Mas como irei indagar sobre tudo que escreverei agora?
            A cada dia, sentimos que toda a imprensa fixa suas notícias em assuntos que promovem apenas a força física e as habilidades em esportes radicais ou especiais, como queiram. Os eventos dos humanos em seus “rankings” sempre estão juntos a atitudes ou esportes radicais. Corrida de automóveis, lutas corporais radicais, as disputas mais diversas possíveis que avaliem a resistência física ou o poder de tensão ou uso de alimentos ou drogas que atinjam os limites físicos humanos nos seus seis sentidos mais comuns: visão, audição, olfato, paladar, tato e térmico.
            O vencedor é ovacionado e muito bem recompensado por ser o manjar do povo! É ele que congrega multidões sem o dom da palavra ou do exemplo que servirá a toda humanidade. A juventude e o adulto batem palmas porque é esse que arrisca sua própria vida ou constituição física em prol do delírio da maior parte dos humanos. Os lutadores de espada, os desafiadores de feras sempre conquistaram os aplausos e clamores da plateia que vibrava com o urro de cada combatente no caminho da morte, era assim na Antiga Roma.
            Como evoluiu a humanidade após essas dezenas de séculos? Muito pouco. As lutas continuam dizimando ou alijando de algumas funções os “bravos” lutadores que fazem seu ganho com as perdas físicas ou psíquicas e, às vezes, com a própria morte. A grande diferença é que agora existe a tecnologia, o saber médico e as máquinas para tornarem mais distantes os limites! Tudo isso é feito em homenagem ao sucesso, à liderança e ao preito à vaidade! Onde está o ser humano racional? Onde está a admiração por aqueles que servem à humanidade?
            Infelizmente a imprensa tem se esquecido de homenagear e divulgar os grandes feitos dos estudiosos que utilizam sua racionalidade para produzir o bem. Na área da engenharia, ganha o construir; ganha a medicina, com toda tecnologia que facilita as intervenções; ganha a genética com todas as descobertas e todos os modelos atualizados. Na medicina, todos os avanços graças às pesquisas incansáveis. Nos estudos científicos, em geral, uma gama enorme de benefícios na agricultura, na arquitetura, na pecuária; tornando mais saudável o alimento e a habitação no mundo de hoje! Vamos melhorar a nossa racionalidade e, a cada dia, homenagear os nossos cientistas que ajudam tanto aqueles que só amam o corpo no extremo e a vaidade!

sábado, 24 de maio de 2014

OS FENÔMENOS NATURAIS (10a Parte: Explicações sem ciência)


              Infelizmente, em nome da ciência, tem-se contado várias estórias acerca de como funciona o Universo. Os crédulos e vaidosos da supremacia dos homens, como seres inteligentes, têm levado várias mensagens de acontecimentos naturais com pouca fidelidade. O ser humano quer sempre passar como o ser mais completo e inteligente do Universo. Não sabe nem o como nem o porquê da vida e vive a questionar se existem seres vivos em outros planetas. Não admitem um universo sem início nem fim, por não entender, quer criar uma série de termos confusos que carecem de definição, para imaginar como foi criado o Universo!
            A cada momento, chegam a nós, através dos meios de comunicação, odisseias de episódios fabulosos acontecidos ou que estão para acontecer. Normalmente nada é provado e a crença surge simplesmente pela vontade do povo em realizar esses feitos impossíveis! É a grande verdade internacional: o ser humano, independentemente de sua origem, sempre é vaidoso e compartilha os falsos feitos dos cientistas e dos países desenvolvidos como se tivesse ajudado nessas conquistas. Pouco conhecedor dos princípios que regem as dinâmicas universais, arvora-se por poder ser o salvador do planeta que mal conhece e vive confundindo a sua escala com aquelas do cotidiano. Nunca fez conta de que a humanidade, em sua totalidade (sete bilhões de habitantes), cabe, por exemplo, em um terço do estado do Sergipe com ocupação de um metro quadrado por pessoa ( o estado do Sergipe possui aproxima-damente 22 bilhões de m2).
            Falar de milhões de anos, quando o carbono define apenas trezentos anos; comentar acontecimentos de milhares de anos, quando pouco se sabe de fatos acontecidos há dois ou três mil anos, é muito fácil porque ninguém estará ou esteve vivo nessas épocas! Além do mais, a história escrita depende da política da ocasião durante a qual se faz a história, como hoje, sempre a favor dos quereres da época.
            Os homens muito pouco conhecem sobre os confins do planeta, apenas cinco por cento dos oceanos, quase nada sobre o milagre da vida, tudo junto de seu habitat e se arvora de conhecer o universo, seus movimentos, suas origens. Melhor conhecer inicialmente os seus arredores do que imaginar um universo com movimentos fantasiosos e comportamentos equivalentes às ocorrências terrenas que fogem totalmente dos princípios de escala.
            Assim tentamos, nesta série, “Os fenômenos naturais”, alertar para os falsos conhecimentos da humanidade que querem que o povo acredite em prol da vaidade dos humanos!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

QUANDO A VELHICE CHEGA


             Quantas vezes nos deparamos com pessoas que conhecemos no passado e ficamos a meditar se hoje seríamos capazes de nos apaixonar novamente por elas.
            O corpo já traduzindo os anos vividos e os olhos com pouco brilho, dando sinal dos tempos, não parecem tão convidativos como antes. O nosso costume de se ver sempre no espelho e a mente que não envelhece nos faz rir pensando com quem estaríamos hoje se o casamento tivesse acontecido.           
            Do outro lado, os mesmos pensamentos vêm pelos motivos do cuidar-se a cada amanhecer com as habituais frequências ao espelho, a academias e ao salão de beleza. E aquele olhar que fita minhas orelhas cabeludas e minha barriga, que parece emprestada pelos anos que já se foram, fala sem querer: teria casado com um gato e acordado com um elefante, olhando minhas orelhas que cresceram bastante.
            Esquecemos, nesses momentos, que o essencial ou grande motivo de nossa paixão foi o encontro de nossas mentes, que se desenvolvem até hoje e comandam os nossos corpos que se fazem ponte entre nós e os outros seres. Esquecemos que, naquele corpo, ainda habita aquela mesma pessoa de anos passados, que rir, chora e possui os mesmos sentimentos de outrora! Realmente existe ali, repousando naquele corpo cheio de dores e marcas que o tempo deixou, uma cabeça cheia de “cérebro” pensante que ainda revive os bons tempos de quimeras envolvendo a realidade que indicava o acontecer de hoje!
            Gostamos da juventude, por tudo que vivemos em nossa própria companhia nos acostumamos com nosso velho corpo sob uma mente que não conseguimos ver seu desgaste. Assim, o lapso de tempo para o reencontro fez quedar todas as “visões” de hoje comparadas àquelas do passado. Quando alongamos esse nosso encontro, aos poucos, as formas de expressão, os gestos e todo o continuar do debulhar dos tempos distantes vão recompondo aquela pessoa que, a princípio, tão diferente concebemos.
            As diferenças notadas, aos poucos, vão perdendo o contraste e as marcas do tempo vão abrandando a cada minuto que passa, como se uma esponja passasse a desmanchar as nítidas rugas vividas. E encontramos novamente o passado belo, vencendo o tempo e ressurgindo daquele corpo torpe. Agora com mais vivência, traduzida pela menor voluntariedade que esbarra na censura que coabita com todos os pensamentos livres e, consequentemente, limita sua exteriorização. Nesse momento, só resta a introspecção para o encontro com seu eu em busca do perdão pela ideia primeira da visão espelhada por si mesma. O corpo serviu apenas como condutor ao encontro que nunca sobreviveu!
            Os velhos são censurados pela inexperiência dos jovens que, com todo vigor e pouca bagagem de vida, temem a concorrência daqueles que por aquela fase já passaram e externam o conhecimento que convive com os sábios.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

MAIS SEGURANÇA PARA VEÍCULOS ESPECIAIS


            Muitas vezes, ficamos sem imaginar como em projetos que definem algumas regras para maior segurança das pessoas se esquecem de incluir essas mesmas regras para determinados eventos que geralmente precisariam ser sinalizados muito mais do que aqueles apontados pelo projeto original. É o caso do cinto de segurança nas ambulâncias. Não falamos dessa exigência para os que trafegam na cabine, mas sim para os que estão sendo socorridos e os que estão dando o suporte médico àquele paciente em trânsito.
            As ambulâncias que normalmente deslocam-se em alta velocidade têm a obrigação de garantir a segurança de seus passageiros, em especial o corpo médico e paramédico juntamente com o paciente. Um acidente que acontecesse não jogaria o doente contra os equipamentos ali existentes ou mesmo fora do veículo. Conhecemos um caso de parturiente que morreu junto com seu bebê em acidente envolvendo a ambulância que os transportava. O transporte estava sendo feito sem o uso de cinto ou cinturão de segurança e assim a mãe, com seu filho ainda no útero, foi jogada fora do veículo. A acompanhante, também desprotegida, faleceu no acidente. Então, o Governo deve exigir cintos de segurança não só para os que viajam na boleia, mas também para aqueles que se situam dentro da caçamba ou do corpo da ambulância.
            Outro caso que merece a atenção do Governo é a trava de segurança para os veículos que têm carroceria basculante, isto é, carroceria que levanta para derramar o material transportado. Esse movimento faz a caçamba atingir uma altura maior que muitas passarelas de estradas, tornando-se um atentado não só para os que a transitam como também para pessoas e autos que passam sob a passarela. Meses atrás, aconteceu um acidente porque a báscula levantou durante o movimento do caminhão basculante.
            Na verdade, existe a trava de segurança, mas ela é vulnerável ao destravamento com o veículo em trânsito. A melhor solução seria a liberação da trava apenas com o veículo em repouso. Quando o veículo arrancasse, um dispositivo eletrônico inibiria o funcionamento da liberação do movimento da báscula, tal qual acontece com o travamento das portas nos veículos modernos.
            Falam que acontece do próprio motorista levantar, a propósito, a báscula do caminhão para esconder a placa quando o mesmo trafega em vias cujo horário de livre trânsito, para esse tipo de veículo, não está sendo respeitado. Vamos cuidar logo disso e evitar mais acidentes!