AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 25 de março de 2012

O FIM DO MUNDO

Fala-se do fim do mundo como uma necessidade absoluta dos seres terráqueos. Tudo sobre a Terra tem início e fim, assim, por que o mundo ou o universo não terá também começo e final? Eis que surge 2012 e com ele o grande acontecimento imaginado por civilizações que já se foram – o fim do mundo. Nós, com um caudal monstruoso de informações adquiridas em todos esses anos, falamos, no presente, dessas predições pertencentes ao passado.

A cada dia, a humanidade se torna mais insegura em relação aos seus conhecimentos. Esse fato não acontece gratuitamente, muito pelo contrário, infelizmente as descobertas científicas de hoje têm que se submeter a uma censura que vai desde os comandos do poder econômico, passando pelos chefes religiosos, até os políticos. Após as emendas com as conveniências desses três poderes, chega ao povo a versão que agrada a esses comandos.

As classes produtoras analisam como a novidade que influenciará em seus ganhos, alterando o enfoque original para uma visão que não mexa com seus lucros nem seus planos de enriquecimentos futuro. Por outro lado, a Igreja coibirá divulgação de descobertas que contrariem os dogmas e preconceitos religiosos ainda sustentáveis. É a força da complementação do conceito do ser humano (corpo e alma). Finalmente os grupos políticos filtram o estabelecimento de leis que venham a prejudicar seus desempenhos, favorecendo aquelas que atendem às suas ambições e não às aspirações do povo.

Tudo isso torna as verdades científicas pouco claras e, muitas vezes, incoerentes em relação aos conhecimentos anteriores. Como se pode imaginar uma viagem à lua tripulada se, no espaço sideral, existem raios mortais para os seres vivos, atestados em pesquisas, denominados de “Raios Cósmicos Galácticos”? Como esse exemplo de grande importância política para os americanos, existem milhares de outras mentiras cuidadas pelas outras forças sociais aqui citadas.

A verdade sobre o fim do mundo transcende o poder cognitivo do homem. A vaidade do ser humano quer impor aos seus pares o “grande poder da ciência” no saber sobre tudo o que comanda o universo. Uma falácia que não atravessa cada decênio com novas descobertas. É necessário que o homem tenha consciência de seu pobre entendimento no que se refere ao micro e ao macro do universo, incluindo o ser humano.

RECICLAR E PREMIAR COM TABLET, MELHOR!

Agora é moda o uso do “tablet”. As escolas presenteiam seus alunos ou exigem a compra desses equipamentos junto ao material escolar e até o governo distribui para seus professores o evento tecnológico que não funciona sozinho. O “tablet” é, em sua essência, um leitor de livros que se tem utilizado como navegador de internet. A falta de memória e outros recursos que permitem o uso de determinados programas fazem o “tablet” acontecer com essas finalidades quase exclusivas.

Não vamos aqui discutir a validade ou não do equipo eletrônico no complexo processo de ensino/aprendizagem no nível médio ou superior, mas vamos questionar a distribuição dessa tecnologia, junto aos seus professores, pelo Estado.

Temos acompanhado as críticas aos governos por não patrocinarem programas de reciclagem e de pós-graduação para melhoria do desempenho didático de seus professores. Inclusive é baixíssimo o percentual de docentes com formação pedagógica, algo de suma importância para que o professor realize o seu papel de transmitir o conhecimento.

Os progressos na educação formal que têm acontecido graças aos novos usos da tecnologia não podem ser negados, mas não adianta você dispor da ferramenta e não a utilizar em todo o seu potencial. Cursos de como utilizar essas “novidades” terão de existir para que a fragilidade do uso, por desconhecimento de suas aplicações, não as tornem obsoletas em pouco tempo. Isso é válido tanto para o professor como para o aluno.

Especificamente, o professor nunca deve esquecer que formas tradicionais de aprendizado guardam particularidades que a velocidade da tecnologia (mal utilizada), muitas vezes, não permite aos seus alunos percebê-las. Essas particularidades ajudam na resolução de problemas pouco comuns que não têm a solução no bojo do aparato tecnológico. Assim, jamais as doutrinas podem ser relegadas ao segundo plano, pois nelas estão as bases filosóficas para as tomadas de decisão diferenciadas.

A tecnologia mal utilizada, sem a preparação de cada aula, e o apelo para “o tudo está pronto” têm levado os mestres a proferirem aulas iguais, maçantes e sem a participação dos discentes. Até a bibliografia é esquecida, colocando-se, nos portais do aluno, apresentações e textos utilizados durante as aulas. Não se pode exigir potência (trabalho em pouco tempo) no ensino. O poder de absorção do conhecimento, pelo alunado, requer regras claras para os conceitos ensinados, tempo para maturação desses novos conhecimentos e diálogo sobre o assunto com os professores e seus pares.

Educação acontece em mão dupla. Sem o despertar do interesse para que o binômio aluno-professor trabalhe em harmonia, dificilmente as informações serão aprendidas.

sexta-feira, 16 de março de 2012

MEDICINA E MÉDICOS

A medicina, no globo terrestre, continua sendo a mesma de dezenas de anos atrás e os médicos não se tocam, consideram-se semideuses a explorar a boa fé e os costumes do povo, que acha os médicos saneadores de doenças. Os métodos de investigação das anomalias sentidas no corpo são, cada dia mais, eficientes. Conforme as descobertas científicas, no campo da ciência e tecnologia, sempre aparecem estudiosos buscando uma aplicação médica para os novos achados. Quando dizemos que não houve progresso, falamos do aspecto médico curativo, pois a parte de “engenharia”, graças aos novos métodos presenteados pela tecnologia, tem salvado muitas vidas.

Quando citamos a parte médica curativa, praticamente sem progresso, referimo-nos à descoberta das verdadeiras causas das doenças. Os remédios simplesmente mantêm a vida dos pacientes sem crises que os levem rapidamente à morte. No entanto, a cada medicação outros órgãos ou funções do organismo vão sendo detonados, surgindo novos males que são justificados como consequência da própria medicação prescrita. Assim não temos, no mundo, uma medicina curativa, pois não se sabe as causas dos males que atormentam a humanidade. Tudo que é ditado não tem comprovação e então fica o dito pelo não dito. A medicina é viver sem dor e sem crise, esperando a morte chegar.

Por outro lado, o setor de engenharia médica tem feito um progresso assombroso com equipamentos que nos mostram imagens praticamente de todo o corpo, inclusive com os movimentos próprios de cada região. Os métodos que estripam órgãos ou parte deles também foram modernizados com cirurgias pouco invasivas, através das videocirurgias que pouco perfuram os tecidos que envolvem nosso corpo. Desse modo, concluímos que a indústria farmacêutica, com seus químicos, e a indústria da cibernética e da nanotecnologia, com seus engenheiros, têm dado essa ajuda à longevidade dos humanos.

A engenharia genética, muito específica, tem cuidado do desenvolvimento dos seres vivos desde a fecundação do óvulo até a intimidade dos cromossomos e DNA, com os genes peculiares, dos seres humanos e do indivíduo. A descoberta futura dos mecanismos da complexa gestação das células características de cada uma das peças do corpo humano levará, com certeza, à descoberta das causas das doenças e das suas curas. A alteração de genes característicos de uma pessoa não é solução para curar a doença que chega, mas serve para evitar, após o nascimento, o desenvolvimento da mesma.

Enquanto os médicos não se dedicarem a estudar profundamente a genética, com o conhecimento que têm dos mecanismos macros do corpo dos seres humanos, jamais os químicos e engenheiros poderão colaborar com o milagre da cura das doenças que afligem a humanidade.

domingo, 11 de março de 2012

LDB/96 E A EXECUÇÃO CURRICULAR PELO SC

Hoje quando muito pouco se conhece sobre as leis que regem o estudo em nível superior, várias aberrações são cometidas por quem faz a educação universitária.

O SC (sistema por créditos) criado nos meados dos anos sessenta possuía normas e regras a serem cumpridas. O objetivo principal desse sistema era desatrelar grupos de estudantes que permaneciam juntos durante os cursos anuais e facilmente podiam conspirar contra o regime militar do Governo. As matrículas por disciplinas (componentes curriculares) e não por ano (série) dispersava os estudantes de um mesmo período.

O SC tinha como base a execução curricular por períodos ou semestres compostos por quinze (15) semanas de aulas, das quais cada hora/aula executada por semana correspondia a um crédito ou a 15h/a no semestre. A multiplicação das quinze(15) semanas pelos dias úteis, seis(6), resultava em noventa(90) dias letivos no período.

Nos dias de hoje, as definições não mudaram, entretanto o MEC estabelece cem(100) dias letivos por período, falhando com o princípio que norteia o sistema por créditos que define o número de dias por semestre pela multiplicação do número de semanas por seis.

No caso, para aumentar o número de dias letivos, teremos que multiplicar seis(6) por um número de semanas que resulte em cem(100) dias, o que é impossível, pois cem(100) não é múltiplo de seis(6). Assim sendo, o número de dias tem que passar para cento e dois(102) e não cem(100), que é o resultado de seis(6) dias por semana vezes dezessete(17) semanas que é igual a cento e dois dias(102).

Citamos esse absurdo que descaracteriza o SC adotado pela maioria das faculdades só para citar o pouco zelo que se tem pelas regras da educação. Coisa semelhante tem acontecido quando se estabelece o tempo da hora/aula, nos cursos noturnos, igual aquele dos cursos diurnos. Estudos internacionais, na década dos anos 60, estabeleceram 50 minutos para o tempo da h/a diurna e 45 minutos para o da h/a noturna. Isso para respeitar o poder de aprendizado no terceiro horário.

A duração dos cursos superiores também contemplava esse fato. Os cursos ministrados durante a noite tinham dois períodos a mais que aqueles diurnos. Assim a aprendizagem era mais lenta e eficaz, respeitando os princípios do ensinar. Não devemos esquecer que o período de férias também tem que ser preservado para que o cérebro “arrume” os conceitos aprendidos durante o período escolar findo.

Esperamos que todos esses fatos lembrados, mais uma vez, desperte o MEC para rever certas normas pouco compatíveis com o complexo processo de ensino/aprendizagem.