AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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AS MAIS LIDAS DA SEMANA

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

PODER DA PRESENÇA

            No mundo de hoje onde a comunicação alcançou praticamente seu maior estágio, é de se pensar sobre a pouca importância da sua apresentação física nas diversas demandas do dia a dia. Seu rosto chega com as mensagens com toda a expressão que garante a doçura ou rispidez de sua voz, assim como a sua presença mágica, virtual, por mais distante que você se encontre do interlocutor. Devemos lembrar ainda que a pessoa que recebe seu recado pode responder com expressão de desdém sem que você se aperceba disso se a imagem da mesma for omitida na comunicação. É, então, por esse viés, que surge a necessidade da presença física do “chefe” nos contatos com seus comandados. Conhecer as expressões faciais dos ouvintes denota o bom ou mal entendimento das mensagens passadas em resposta às solicitações feitas pelos dirigidos.
            Se não bastasse isso, ainda temos que levar em conta a energia irradiada pela pessoa ajudada pelos comentários de sua presença no ambiente do trabalho. O trânsito por entre os setores mostra o prestígio de cada funcionário em relação ao chefe, que coabita seu espaço sem austeridade e sem objetivos que não sejam os de compartilhar suas tarefas do dia a dia. Uma chamada à sala do chefe faz girar o pensamento de seu servidor sobre qual o motivo daquele chamado à presença do comandante. Isso tenciona o ambiente de trabalho, rouba minutos dos fazeres, pois existirá a demanda do ir e vir, além de não permitir uma revista dos ambientes, pelo diretor, enquanto ele caminha até os seus vários destinos. 
            Quando um chefe é querido, a sua ausência traz a ideia do vazio não ocupado pelo seu parceiro maior que está sempre junto a você como garantidor do acolhimento às suas incertezas. O não esperado, ou o novo surgido, sempre contará com uma “costa quente” para proteger a equipe de frente que recebe o primeiro impacto que se apresentar.
            Assim, a presença física do dirigente sempre será alvissareira em qualquer que seja a atividade profissional comandada. O exemplo de estar no “batente” junto aos seus colaboradores sempre servirá de incentivo ao trabalho criterioso e produtivo, em benefício da instituição ou empresa em questão. A ausência transparece um descaso ou simples exploração da força de trabalho dos coadjuvantes que se sentirão desprestigiados pela “empresa ou instituição”.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

EU VIVO A GLÓRIA DOS VITORIOSOS

            Quando o dinheiro se vai, com ele vão todos os “amigos”. Eis a célebre frase. Na verdade, ninguém ama a decadência. Mas qual o mal que chegará a você quando junto a um amigo que caiu você tentar levantá-lo? Nem um mal! No entanto, poucos chegam perto para ajudar os que tombaram na vida. Por que isso?
            Os humanos vivem a juntar-se àqueles que ascendem na vida de forma social e que são respeitados por sua comunidade e muitas vezes por toda a população bem informada. Ninguém admite a não ida à Lua simplesmente porque esse grande feito seria uma grande conquista humana e, assim sendo, nós nos gabamos dizendo que um ser semelhante a nós obteve esse intento; logo, eu tenho orgulho de pertencer a essa “raça”. “A negação desse feito me derruba também; assim, não aceito o fato de não “termos” ido à Lua por mais que me queiram provar isso!
            Infelizmente, poucas são as pessoas que admiram ou respeitam outras pelo simples valor intrínseco que elas têm. “Esses valores só chegarão a mim se estou com alguém famoso e não simplesmente honrado e inteligente”. Essa obsessão pela vaidade caracteriza a grande maioria dos seres e dessa forma sempre veremos bajuladores que ali estão não pelo respeito aos feitos de sua companhia mas sim para aparecer junto a ele. A grande maioria dos políticos sempre são acompanhados de verdadeiras caravanas de auxiliares que usam seu tempo gratuitamente só para estarem junto de “famosos”, mesmo que a fama não seja benéfica como na maioria dos casos! Já eleitos? Claro que têm admiradores, esquecem as urnas eletrônicas fraudulentas só adotadas no Brasil! 
            “Sabe com quem está falando?” Essa expressão mais uma vez indica a absorção da imagem que possui sua representatividade e não seu próprio caráter, estilo e inteligência! E assim falam: CORONEL Elias, DOUTOR Caio, JUIZ Lima, e tantos outros prenomes que merecem mais respeito do que o próprio cidadão! 
            Tudo isso mostra a fragilidade das parcerias sociais que só acontecem em busca de aumentar a sua soberba com o auxílio de suas companhias. Discursos proferidos são muito aplaudidos não pelo texto em si mas por serem ditados por famosos. Se quem escreveu o lesse, talvez nem palmas fossem escutadas! 

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

AS EXCEPCIONALIDADES DAS MULHERES

         
           O egoísmo da mulher tem certas facetas pouco compreensíveis, quando a imaginamos em suas atitudes na maioria das situações, de tal forma que nas ocasiões aqui descritas merece análise e comentários que justifiquem o porquê desse comportamento de exceção. A princípio, independentemente da ocupação na qual esteja o marido, ela sempre tem que pedir algum auxílio em suas tarefas como se essas fossem mais importantes do que as dele. Tudo acontece como se quisesse ocupar até o pensamento de seu cônjuge falando: “já que você está aí sem fazer nada venha me ajudar”! E o esposo sai de suas meditações e vai atender a sua companheira.
            Se não bastassem essas intervenções quase que desnecessárias no cotidiano, ele é quem toma conta dos filhos menores quando está em casa ou mesmo nas festinhas junto com amigos, pois ela logo fala: “não é possível que eu não tenha agora uma folguinha, basta a luta em casa com esses meninos!”. Mas as tarefas não ficam por aí. Tendo a mulher que se cuidar mais com sua maquiagem, com seus cabelos e com seus adereços, sempre sobra para o marido o trocar da roupa das crianças, após o banho tradicional da meninada, nos domingos e feriados, quando vão a passeios ou aniversários. Na existência de um motorista, durante a viagem, o marido é quem acomoda os filhos, pois a esposa não pode amassar o vestido. Às vezes, o pai vai à garagem antes da mulher, que, com seus últimos retoques, deixa o marido no calor da garagem ou mesmo preso ao carro aguardando sua chegada. O desagradável é quando, ao chegar no carro, lembra-se de algo que esqueceu: o celular ou o presente do aniversariante, ou até mesmo a mochila com os cuidados dos meninos, tais como biscoitinho, água e roupinha.
            Assim sendo, o homem sempre deve estar preparado para todas essas excepcionalidades e características da grande maioria das mulheres, evitando aborrecimentos que não mudarão nada. Acreditamos, também, que o homem tem suas caretices e a mulher as aguenta. Claro que o aqui comentado não inclui todas as mulheres casadas: muitas esposas também existem que são verdadeiras escravas de sua família, cuidando da casa, dos filhos, do marido e de si próprias para sempre estarem arrumadas para o seu cônjuge. 
            Não devemos esquecer que hoje em dia o casamento é uma parceria inimaginável e inclusive a mulher trabalha e colabora com as necessidades de manutenção da família. Os dias de hoje trouxeram para a “dona do lar” não só sacrifícios, mas a cara e a coroa.

sábado, 22 de setembro de 2018

A VISÃO DO HOMEM E DA MULHER


            O homem quando vê uma mulher imagina ela sem roupa para fazer amor; a mulher quando vê um homem imagina ele com roupa tirando o dinheiro do bolso para lhe dar o sustento e seus luxos! No casamento, essa diferença faz a mulher separar-se quando o homem fica pobre ou não progride; já o homem dificilmente deixa sua mulher facilmente, mesmo que tenha uma amante, pois reserva cada uma no seu papel. A mulher jamais entenderá esse fato de o homem conviver com dois “amores”, ela não entende que as características do macho e da fêmea são bastante distintas. Para começar, a mulher como ser reprodutor da humanidade guarda em si o ciclo hormonal que permite a fertilização do óvulo pelo homem, quando seu corpo indica a necessidade desse evento, no caso a fecundação. O homem já não tem esse ciclo hormonal, pois foi caracterizado como um inoculador que não se restringe a uma única fêmea.  
            O fato de a mulher jamais deixar de poder fazer amor prende o homem eternamente, desde que acompanhe as suas necessidades sexuais, “amando-o” sempre. É natural que com o passar dos anos a idade de ambos tornará os ímpetos da juventude em relação ao sexo menos exuberante, espaçando mais as práticas do amor. Para a mulher, no entanto, com o passar dos anos ela espera uma estabilidade financeira maior do homem que tem a família crescendo e necessitando mais de seu empenho no trabalho regular e que busque outros horizontes que possam vir a melhorar a renda familiar. Ela própria cuida de colaborar com isso lançando-se a tarefas remuneradas ou a um emprego. Quando isso não acontece, em raros casos a mulher continua com esse marido, pois ela vê ao redor o crescimento dos “vizinhos” e sua vida estanque. A partir daí, a célebre frase feminina: “meu amor acabou!”
            E a mulher, diferente do homem, parte para outra conquista, pois o grande segredo do casamento com continuidade evadiu-se. Assim, o impacto a princípio deste texto vindo da fala do homem inicial é mais brando em seu final do que aquele que vem da mulher. O homem falou do amar, do servir sempre, do amor sem condições, o amor incondicional, a não ser a da entrega total de um ao outro! Enquanto isso, a mulher falou dos condicionamentos para que o amor acontecesse! Não vale a pena aprofundar-se numa análise do comportamento da grande maioria das mulheres quando se trata da manutenção do casamento! As premissas são culturais: o homem deve ser o mantenedor do lar e a mulher a cuidadora! Se o homem não cumpre os desejos muitas vezes visionários da mulher o casamento claudica!

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

QUEM ISSO FAZ, DISSO CUIDA

            Infelizmente, as atitudes das pessoas retratam seu interior que não raras vezes é cheio de rancores, inveja e vaidade. Essa última característica, a vaidade, é o predicado mais terrível que habita a grande maioria, para não dizer a totalidade dos humanos. No nosso país, criam-se leis que não contemplam o bem social, mas principalmente são cunhadas na exploração dos trabalhadores ou no cerceamento de seus direitos. A dissimulação é terrível no intuito de buscar as informações do contribuinte sem que ele perceba que está sendo perseguido em sua privacidade na área financeira. 
            Assim, simulam, obrigando as lojas a pedirem o CPF do cliente com o engodo de estar fidelizando o comprador e assim poder dar descontos nas compras ali realizadas. Esse e outros expedientes vão em busca de verificar se os gastos do contribuinte estão indo além das receitas auferidas e declaradas no imposto de renda, esquecendo que muitas vezes se adquire para terceiros encomendas financiadas pelo solicitante da compra. 
            O controle das contas bancárias também acontece tirando a privacidade do contribuinte na intenção de explorá-lo de forma extorsiva, com leis que só são válidas para o contribuinte que não faz parte da “gangue de políticos” que possuem isenções e leis especiais que a cada dia fazem uso dos impostos, que deveriam servir aos consumidores, para mordomias exclusivas para si e seus descendentes. 
            Acostumados com seus próprios vícios de “querer levar vantagem em tudo”, os legisladores criam leis que dificultam o exercício da profissão dos contribuintes com o objetivo de receber propina para darem a solução para as dificuldades criadas pelas novas determinações legais criadas por eles mesmos. Exigindo que as instituições financeiras informem o movimento das contas de seus clientes quando o valor movimentado for acima de certos limites, o governo cerceia a liberdade e privacidade dos contribuintes com a desculpa de evitar negociação dos “fora da lei” que podem prejudicar a “economia do país”.
            Sobreviver num país governado por pessoas sem caráter e com leis que só existem para prestigiar as classes minoritárias, como legisladores, executivos estatais e ministros a qualquer nível, é muito difícil. Assim, a toda hora muitos brasileiros se reservam o direito de emigrar para países que usam de critérios honestos na administração pública e que permite ocrescimento dos seus cidadãos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

HOSPITAL

             
              E de repente nos despojamos de tudo e sobra aquele corpo nu para a hora do banho! Enfermeiras e enfermeiros desnudam você nos mínimos detalhes que vão desde os de seu corpo até o do pensar naquele momento em que você se sente totalmente desprotegido. Nesse momento, as mínimas reações se deixam ser observadas pela plateia presente que apenas curte a ausência de seu corpo tão comum para os que já têm em mente o filme de todos os anos de observação de leitos nas horas muitas vezes insones de seu trabalho.
         Nachegada, traz-se consigo o mínimo necessário para se instalar, mas aos poucos isso cresce nas buscas do conforto deixado com apenas sua ausência. A bagagem que cabia em seu corpo em poucas horas acumula-se em sacolas e malas que sinalizam uma permanência mais duradoura fora de seus pertences!
         Os horários rígidos no tomar das informações vitais de seu corpo, no trazer das suas refeições, na exigênciado horário para seu sono reparador mais parecem a cadência de um caminhar para a ausência de sua liberdade! E tudo isso acontece dia a dia com um ritmo uníssono sem timbre e sem variação de compasso! A mudança dos rostos que lhe atendem nos primeiros momentos de internaçãoérepetida em ciclos com períodos que obedecem a uma lei de recorrência simples. Não adiantam as simpatias ou aversões, ela segue o ritmo das jornadas. Todos os olhares simplesmente não têm coração”, cumprem a tarefa da observação clínica! 
         As refeições insípidas denunciam que você está mais para sobreviver do que viver! Seus prazeres se resumem ao pensamento ansioso da volta ao seu habitat costumeiro e sem vacilo. O banho resumido a esfrega de uma gaze ou toalha umedecida com líquido de limpeza lava seu corpo que sente saudades do deslizar do sabonete sob o correr das águas mornas cadentes de sua fonte suspensa.
         É bom saber que toda evolução requer sacrifícios e muitas vezes até violência psicológica. A saúde não faz exceção. E finalmente nos distanciamos do acolhimento clínico para conviver novamente com as nossas circunstâncias! E lá vão malas e malas, sacos e sacolas cheias de tudo que tentaram nos dar para o conforto, e mesmo assim não encontramos “sabor” longe de nossos quereres.
         Os momentos e os rostos ora esquecidos talvez jamais sejam lembrados nos momentos de saúde e prazer! Mas fiquem certos de que eles estarão sempre em prontidão para você ou qualquer um outro igual que vive perto ou longe de sua morada ansiosamente desejada.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

A GULA FISCAL

            Quando você faz uma doação de um bem imóvel para outra pessoa, o beneficiado é obrigado, quando do registro, a pagar o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, Intervivos), que é municipal. Quando você compra um bem imóvel ao incorporador, é necessário registrá-lo em seu nome e cadastrar na prefeitura como dono e apto a receber todos os “benefícios” do governo municipal, como sejam: asfaltamento das ruas, coleta de lixo, entre outros. Ora, o imóvel não é novo e nem mudou sua área construída, mas já é solicitado que se paguem os impostos e serviços previstos. 
            O ITBI, que inclusive é um imposto altíssimo, é cobrado sobre o valor calculado, no momento da compra, pela própria prefeitura independentemente do preço pago pelo comprador. A mudança do proprietário não sinaliza nenhum investimento da prefeitura e, portanto, não deveria produzir ônus para o novo dono do imóvel. O IPTU, que tem aumento anualmente e não inclui nenhum serviço do governo municipal, como iluminação pública, bombeiros e outros que são cobrados em separado, já cobre as despesas do município.
            O mais absurdo é que os serviços sociais ou comunitários, que são obrigação do governo, são executados de forma restrita e muitas vezes com resultados a desejar. Escolaridade para as comunidades carentes, serviços hospitalares e segurança para todos clamam por melhorias e ampliação. A cidade cresce, a população aumenta e, em consequência, os contribuintes e a prefeitura continuam sem expandir os seus ofícios. A ampliação da área do município com a expansão da população não leva os governantes a ampliar os seus serviços às áreas expandidas com o crescimento populacional, impossibilitando o aumento da produtividade dos negócios ali instalados. Imposto sem retorno é gula fiscal com outros interesses.
            Dessa forma, assistimos a uma luta sem precedente dos comerciantes e prestadores de serviço que enfrentam as dificuldades de transporte e o mau cuidado com os logradouros que sofrem com o desgaste da chuva e do sol, deixando a população com estradas esburacadas e calçadas a desejar. Assim, o imposto que deveria servir para melhorar o viver da população termina sendo empregado em elefantes brancos que servem para gerar comissões (propina) para os governantes contratantes dessas “obras” muitas vezes sem função e término.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO – PARTE III – (Universo, o Deus absoluto)

            Criamos um deus com a necessidade de proteção e parceria para dividir as nossas culpas. É a vaidade de ser infalível e imbuir ao seu Deus todo o poder e conhecimento universal, omnisciente. Para encurtar as respostas, lhe damos a propriedade de estar presente em todos os lugares, ubiquidade. A partir dessa concepção, nos resguardamos de todos os passos pelos quais transitamos. Nos encantos: “Consegui porque me esforcei! Cresci porque lutei! Ganhei porque sou inteligente!” Mas, nos desencantos: “Não consegui! Submergi! Perdi! PORQUE DEUS QUIS!

            A imaginação desse ser supremo não progrediu nos tempos! Adorar um bezerro de ouro talvez seja uma forma maior de dar “status” a um deus que é representado por “quem” nos transporta, nos alimenta, nos faz companhia e não interfere diretamente em nossas vidas. A adoração ao Sol ou à Lua é definir um deus mais consistente no conceito de superioridade e não alcançabilidade, (observemos a época desses deuses).  Com todos os senões, eles são imagens diferentes dos humanos! Deuses são diferentes, superiores! 
            Nos últimos milênios, criamos um Deus à nossa imagem e semelhança. Isso significa que a nossa vaidade não deixou de influir na definição de um Salvador! Aquele que buscamos nas épocas de crise não sublimou a nossa vaidade! O conceito de Deus deve ser absoluto! Não se tem que entender suas ações! Temos que aceitá-lo como o inexplicável, o supremo o diferente por si mesmo! Assim, conceituamos o nosso Deus não como o criador do Universo, mas como o próprio Universo e a ele damos a “vida” eterna, omnisciência e ubiquidade. O Universo nunca foi criado, nunca nasceu e nunca terá fim. Para um Deus, não há de se esperar a finitude!
            Não adianta buscar as causas das intempéries terrestres, todas estão definidas pelas influências universais que buscam o equilíbrio. Não somos as únicas criaturas nem se esgotaram as mutações celulares que vão gerar novas espécies! Sempre iremos buscar, numa carreira louca e pálida, a explicação para as diversidades que nos afetam. Nunca encontraremos a causa do imponderável! Esquecemos que todo nascer é exuberante! Os novos não têm que se moldar as criaturas viventes! As multiplicações sempre mostrarão mais um único, não só como espécie mas dentro das próprias espécies!

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO - PARTE II – (Universo, o senhor de si mesmo)

                 
                 Não estamos habituados a ideias que fogem dos nossos costumes; todos tememos o desconhecido. Dessa forma, é melhor acomodar-se a mentiras que estão cheias de nossas convicções do que ter que reconstruir novos modelos que contemplem o atual conhecimento da humanidade e sua repousante ignorância. Tudo que nos cerca teve um início e predizemos um fim para ele! Nada deixou de surgir e nada deixará de fenecer! Essa é a história que nos acomoda o pensar e ainda deve-se levar em conta todos os investimentos feitos em mentiras que não podem ser negadas agora, como, por exemplo, a viagem à Lua. 
            Falar do “mundo” e querer ditar regras para o seu nascimento são meras especulações que simplesmente agradam ao conhecimento dentro dos modelos atuais: tudo tem um início e tudo tem um fim! Como, então, vamos admitir que o universo sempre existiu e que jamais terá um final? Escrevemos, no artigo anterior correlato, que o nosso conhecimento e performance do pensar não admite o eterno por si mesmo e, assim, essa busca é satisfeita através das religiões que tentam fazer palpável o imponderável em troca de vidas eternas e prazerosas. As bases repousam sempre na fé, que é o acreditar, sem provas, nos destinos futuros, definidos pelos homens que satisfazem a vaidade do possuir da humanidade.
            Dessa forma, procuramos justificar o desenvolvimento do planeta Terra sem cuidar do evento maior, o universo. E falamos do planeta fogo, do planeta gelo, das chuvas ácidas e mais e mais ideias que jamais poderão ser provadas, assim como não serão negadas. Por isso, permanecem as afirmações e “desaparecem” as dúvidas das justificativas dos fatos! A “sabedoria” dos humanos lhes confere sempre as justificativas nefastas dos ocorridos, pois a vaidade não será incauta descordando do que não pode provar em contrário. Assim, vivemos um mundo de conceitos criados sem cabimento em louvor à supremacia da inteligência dos homens! Inventamos os buracos negros como verdadeiros sumidouros de energia para justificar a transformação da mesma em alguma forma desconhecida. Apelidamos fenômenos com termos jamais usados na ciência como a justificativa do novo sem resposta! 
            Admitir seu pouco alcance diante das maravilhas que nos cercam é testemunhar a pobreza pertencente a todos os seres viventes! A humanidade sempre quis justificar o inexplicável, o arrebatador, o grandioso e não teve sucesso. Só o apelo para o imponderável justificaria a superioridade não pertencente ao espaço universal. Nada pode ser criado dentro de si mesmo (nosso pouco alcance cognitivo); assim temos que imaginar um criador, um Deus! 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO – PARTE I – (Universo hermético e desconhecido

           
Quando falamos do universo imaginamos um “vazio” ocupado por corpos celestiais que brincam com movimentos em torno de si mesmo e de outros associados ao espaço sideral. Tudo isso graças aos estudos feitos baseados na visão através de telescópicos e contagem de intervalos de tempos do aparecer em sequência das mesmas configurações vistas anteriormente. Tudo bem se a ignorância de certos conceitos ainda fossem verdadeiros, no entanto, dos estudos científicos já comprovados, a ciência admite que não se pode concluir coisa alguma quando as observações de algum fenômeno forem feitas de um sistema acelerado, ou, como queiram, não inercial. 
            Dessa forma, tudo que se falou até hoje do espaço que contempla o universo carece de consistência científica; ou tudo que se pregou até hoje não é verdadeiro. As quimeras de viagem à Lua, prospecções ao planeta Marte ou ao planeta Plutão são verdadeiros delírios dos pesquisadores que buscam, com seus sensacionalismos, sensibilizar fundações e grandes empresários no intuito de receber dotações que permitam a continuidade de suas pesquisas.
            O desconhecimento total dos campos que enlaçam o espaço universal jamais permitiria o planejamento de viagens interplanetárias ou a simples saída de nossa atmosfera para o “vazio” do espaço maior. No cosmos, as leis não funcionam como em nosso planeta. Nunca se recepcionou nenhum tipo de campo extraterrestre invadindo a Terra. Funcionamos com uma espécie de blindagem que nos resguarda das influências objetivas do universo sobre nosso mundo: a atmosfera, resguardando a temperatura que garante a nossa sobrevivência; os vulcões e os terremotos, equilibrando as pressões do interior da Terra; os furacões e tufões, dissipando em seus movimentos a energia acumulada nos desequilíbrios climáticos e, finalmente, os raios, degradando o acúmulo de potência elétrica gerada pelo deslocamento das nuvens graças aos movimentos produzidos pelo vento. Tudo isso para garantir o equilíbrio do Planeta com pouca influência do cosmos.
            Isso posto, não devemos estar tão seguros das informações que falam das descobertas espaciais ou características e movimentos dos corpos celestes! A vaidade dos humanos sempre está criando mitos e fantasiando descobertas nunca antes alcançadas! Melhor é ter a consciência da nossa capacidade limitada e simplesmente ter um olhar mais crítico para as “descobertas” e definições vaidosas que chegam e estão por vir!     

segunda-feira, 30 de julho de 2018

MULHER E OS GENES DO HOMEM

            Os estudos atuais dos genomas demonstram que o genótipo humano é capaz de sofrer alterações durante o decorrer do tempo. Assim, uma pessoa que tem certas características genéticas pode, no decorrer da vida, alterar o seu fenótipo (características adquiridas mais as inatas) não por causas externas ao seu corpo, como é sabido e natural, mas sim alterando o seu genótipo. Essa alteração nas características genéticas se dá naturalmente por influências dos costumes, alimentação e fatores psicológicos.
            Fora o trabalho e seu ambiente, outro fator predominante nas mudanças genéticas é a família e suas circunstâncias. Dentro desse universo familiar, a esposa ou o cônjuge é quem mais influencia nessas alterações. Exigindo sempre o máximo de seu companheiro e limitando o seu espaço, a companheira do casal exerce forte influência psicológica e de costumes sobre o seu parceiro. Isso se deve ao fato de a “mulher” ser mais radical em suas questões do que o “homem”. Com informação pré-natal mais exuberante, a mulher tende a ter uma visão mais abrangente do que o homem. Assim, não deixa escapar uma oportunidade para criticar ou mudar o seguimento do seu companheiro quando existe um interesse particular dela que será atingido com essa crítica ou mudança. Essa reviravolta muitas vezes é alcançada sem o marido perceber, pois para ele um outro enfoque é apontado nas mudanças do direcionamento.
            O nosso cérebro sempre busca o prazer para a nossa vida, tanto para o corpo como para a mente, e uma forma de atender a essa missão cerebral é adequar-se às mais incríveis investidas femininas. Como os objetivos do par são diversos, vai existir sempre uma acomodação confortável não só para um mas também para o outro. Isso é alcançado graças à maior inteligência do homem, que supre sua deficiência na informação inata ou pré-natal, e faz florescer outros encantos não previstos pela companheira sabedora. Sempre achando-se conhecedora de tudo, a esposa fica sempre a brilhar com a luz emitida pelo seu companheiro e guardião. 
            O homem está sempre disposto a acomodar-se, e, assim, permitir-se a mudanças em seu âmago graças às investidas capciosas de sua companheira que, dessa forma, será capaz de mudar os loci de seus genes. É natural que influências no genótipo da mulher sejam também promovidas pelo homem companheiro, mas jamais alcançarão o nível das influências femininas.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS COM DEFICIÊNCIA

            Já falamos na inclusão de jovens com deficiência na escolha de suas atividades e profissão. Agora, nos chega a oportunidade de como preparar essas pessoas para o mercado de trabalho. A princípio, não podemos duvidar da capacidade de superação das pessoas com deficiência em executar tarefas que inicialmente seriam totalmente inadequadas para ela, como, por exemplo, sem os braços e sem as pernas, dirigir um automóvel, tocar piano, pintar ou subir degraus. No entanto, quando nos propomos a formar jovens deficientes para uma atividade profissional, temos que utilizar todo o seu potencial disponível e não procurar torná-lo eficiente no que não sejam as suas condições psicossomáticas. Utilizar o que eles têm e esquecer o que eles não têm deve ser a premissa desses educadores no preparo desses profissionais. 
            Assim, respeitando o que sobra nos deficientes e utilizando todo esse potencial para aprimorar as técnicas profissionais nesses educandos, estaremos preparando nosso discípulo como fazemos com qualquer outro aluno regular, sem deficiência aguçada, durante a sua preparação para o mercado. Existem hoje vários auxílios didáticos para a formação de deficientes que veem em auxílio pedagógico aos professores durante as aulas expositivas e práticas nas áreas específicas.
            No caso da microcefalia e de outros distúrbios genéticos, temos que dar o trato pedagógico de acordo com as características cognitivas do educando, normalizando o alcançado por toda a classe e ele, e dedicando capítulos exclusivos adequados às necessidades dos diferenciados mentalmente. Mesmo com comprometimento genético, o ser sobrevive se a ele se der o respeito e a condição que atinjam o seu entendimento. Todos nós somos diferentes, assim, cada ser é um deficiente em relação ao seu par, pois não comunga com todas as características de seu igual. Não deve se ver como doença as nossas diferenças, ninguém é clone!
            Desde o berço da educação até a formação maior, pós-universitária, encontramos colegas que colaboram com a diversidade de cérebros capazes de criar o novo e fazer questionamentos que sempre enriquecerão nossos mestres e companheiros.

terça-feira, 10 de julho de 2018

NECESSARIAMENTE!

            E eu pensava na liberdade e no viver livre sem restrições e sem guarida com a liberdade dos pássaros! E voei sem ter para onde ir e sem comando a me perseguir. E, assim, conquistei todos os horizontes desejados! Mas não encontrei na proximidade dessa linha imaginária o que a minha visão me interiorizava. Assim, concluí que não existem fronteiras no imaginário das respostas às atitudes desejadas! Cada elemento estará sempre em harmonia consigo. Não existem portos para atracar navios sem amarras, a cobiça de nós estará na ordem direta das impossibilidades possíveis. Não há desejo do que vive à disposição dos aventureiros. Os desejos satisfeitos não valorizam a busca de ter em si a conquista! 
            Na liberdade de seus voos, os pássaros têm o programa de sua volta ao ninho ou ao seu galho preferido! Eles não voam simplesmente, mas buscam a realização de suas tarefas intermináveis. Sem projetos e sem intermediários, eles vivem a realizar suas funções do dia a dia. Nem um momento é desperdiçado pelo que pode vir amanhã! Tudo já é previsto e projetado praticamente dentro dos prognósticos da informação pré-natal ou “instinto”!
             O homem, muitas vezes mais que as mulheres, necessita dessas amarras de terceiros e isso justifica sua busca por garantir suas companhias! A mulher, egoísta na procriação e na convivência, mesmo distante, com suas crias, não se lança no desejo do companheirismo. Exemplos não faltam de viúvas que vivem toda uma vida sem a necessidade de outro casamento. Completam-se por si próprias. Moram sozinhas e, poucas vezes, ainda na sua fase madura, acompanham-se de cuidadoras ou damas serviçais! A convivência consigo mesmo é completada com fazeres domésticos e passeios com amigas e amigos sem a necessidade do dormir juntos!
            As mulheres muitas vezes são admiradas por essa forma altruísta de viver, não só cuidando de si próprias, mas principalmente sempre procurando compartilhar e ajudar nos sofrimentos de seus pares. Os homens idosos por sua vez vivem sempre com a necessidade do companheirismo e buscam, quando na solidão, cuidadores ou cuidadoras que encham seus dias com histórias, prontos para ouvir suas façanhas do passado ainda tão vivas em suas mentes inventivas e pouco semelhantes àquelas da fase madura cheia de objetividade. Necessariamente, as diferenças existem por serem assim os humanos. 

terça-feira, 3 de julho de 2018

VIVENDO O RIO E O MAR

            Duas grandes massas d’água nos enriquecem com tudo que nos traz riquezas e podem de nós levar de um tudo como um caminho sem barreiras. Qual dos dois mananciais nos preenche e nos encanta mais? O mar com toda sua exuberância, contendo milhões de espécies vivas e guardando segredos nos abissais de centenas de metros que olham apenas para si mesmos? Ou o rio com seus movimentos calculados e que mantém uma fauna aquática mais acessível aos homens? Eu escolheria o rio!
            O mar é uma imensidão sem fim que assusta por suas ousadas características que incluem maremotos, açoites, correntes e tudo mais que nos inspire insegurança e coragem diante seu enfrentamento. Suas ressacas cobram dos continentes os aterros desmedidos, invadindo as praias e emprestando outras paisagens, depois do acontecido, que não vão lembrar em tempo algum os cenários do passado, unindo continentes no oferecer a mão que veleja em solo aplainado pela água que preenche os vales e montes subaquáticos que nos transportaria com dificuldades sem o nivelamento dado pelo fluido imenso! Conhecemos hoje um percentual próximo de 5% (cinco por cento) desse grande volume que cobre a maior parte da superfície da Terra e que evaporando criam as nuvens que nos fornecem as chuvas que banham todos os continentes, produzindo os córregos e os rios que alimentam a grande maioria dos seres vivos que habitam os continentes.
            Os rios passeiam nos continentes e incrivelmente nascem em altitudes superiores ao nível do mar e seguem sinuosamente, de conformidade com o relevo, seu caminho tortuoso em busca do desague nos oceanos. Em seu caminho, se bifurcam muitas vezes, enriquecendo pradarias que proliferam vegetação nunca antes acontecida por falta da precipitação de chuvas. Invadindo lugares simplesmente pelo desnível do solo os rios tornam seus leitos e margens ricos em microrganismos que adubam a terra, tornando-as férteis e produtivas. Sua acessibilidade às civilizações que margeiam torna possível irrigações, através de córregos artificiais, dando sustentabilidade a essas regiões. Por serem imprescindíveis ao homem, particularmente, vilas e cidades se desenvolvem ao seu longo percurso nos solos habitáveis. Assim, o ir e vir a esses povoados é alimentado por embarcações que usam o seu percurso como logradouro para os mesmos. 
            Prefiro os rios simplesmente por eles me chegarem com o encanto de sua vegetação, o movimento tranquilo de suas águas, a vida que pesca e transporta pessoas, os seres aquáticos e semiaquáticos que convivem conosco. Enfim, todo o dar-se sem rebeldia que encanta os meus olhos e que vem em busca de mim mesmo.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

GOVERNO SÓ DEFENDE AS MINORIAS

            Infelizmente, vivemos em um país em que os governantes têm receio de colaborar com os empreendedores não estatais com ênfase daqueles que prosperam com novas ideias e caminhos. Nos EUA, o governo considera seus maiores aliados aqueles que se constituem como industriais, comerciantes e prestadores de serviços. Aqui, no entanto, o governo a cada dia cria novas leis para dificultar o ganho e o progresso da iniciativa privada. A grande maioria é lesada de seus direitos à saúde, à educação, à segurança e ao transporte. Hospitais decadentes, escolas com professores mal preparados e mal remunerados, segurança quase inexistente e transportes obsoletos: raras são as cidades ou comunidades bem servidas por serviços dos governos. Somente as minorias são contempladas com bons serviços.
            Os políticos abrem a lista com toda a mordomia possível, inclusive sem os custos pessoais, pois nossos impostos são os que bancam todo o cuidar oneroso dos políticos. São sempre as minorias que têm vez. Os assaltantes adquirem facilmente suas armas enquanto os cidadãos são desarmados, ficando sujeitos aos assaltos sem condição de defesa, que acontecem com tranquilidade para os bandidos que não têm receio de revides. As grandes indústrias se instalam numa cidade com isenções de impostos durante anos, enquanto a pequena indústria é onerada sem piedade e muitas delas chegam a fechar reduzindo o emprego e o PIB. 
            Interessante nisso tudo é que os serviços que seriam obrigação do governo, educação, saúde, segurança e transporte são os mais atingidos com exigências e tributos descabíveis. Transportes incendiados, escolas e hospitais saqueados não são motivos de mobilização do poder público, pois a parca segurança é responsável por isso. 
            A imprensa informou nesses dias (maio 2018) que o presidente dos EUA firmou decreto reduzindo os impostos a fim de facilitar o crescimento dos negócios existentes e incentivar a abertura de novos campos de trabalho nas indústrias, no comércio e nos serviços. Isso, é claro, vai conduzir ao aumento de mais contribuintes para o governo, oferta de mais emprego e poder para a nação que se tornará mais exuberante diante do mundo pelo aumento do PIB. 
            Essas ideias do mundo capitalista ao nosso país não importam, mas as novas formas de explorar as classes produtoras com bitributação e outros arrumadinhos são logo absorvidos com o intuito de aumentar a arrecadação e assim poder prestar novos serviços públicos ganhando mais comissão dos contratos!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

DESOVAR ANTES DA MORTE

            Um pai divorciado, já há algum tempo, assistiu à morte de sua primeira esposa que nunca trabalhou para seu sustento e não teve mais outro companheiro, o que não havia ocorrido com ele, pois já era casado pela segunda vez e tinha filhos também com essa nova esposa. Esse homem contou-me fatos inimagináveis pela média da população. Sendo um bom homem, sempre cuidou de pagar extraordinários à sua primeira companheira, independentemente da pensão infalível que perdurou até a morte dela. Pensando ele que agora parte da pensão, que não era obrigatória, mas simplesmente dada por liberalidade, poderia ser repartida para as necessidades de todos os filhos, foi surpreendido quando os naturais, da primeira núpcia, solicitaram que aquela quantia total da pensão fosse distribuída apenas entre eles, pois teriam despesas com o inventário e outras mais na transferência do patrimônio deixado pela mãe, que teria recebido do pai quando do divórcio.
            Assim foi feito, no entanto, após um ano da morte da mãe, voltam os filhos, não para dispensar o pagamento extra que não fazia parte da pensão, mas para solicitar uma ajuda dez vezes maior que a pensão herdada por eles. Ora, o patrimônio herdado vale cinquenta mil vezes mais que o valor solicitado, ou seja, corresponde a 0,002%. O pai ficou  besta com a proposta e disse que tudo que eles herdaram foi ele quem deu, pois a mãe deles nunca trabalhou! E negou qualquer ajuda nesse particular. Adiantou-me ele que, todo mês, dá sempre uma ajuda a algum deles. Ouvindo essa história, fiquei a meditar o porquê disso tudo, tão absurdo para mim! Quando meus pais morreram, eu e meus irmãos nos reunimos e demos à irmã, que o teve durante sua viuvez de 15 anos, o único patrimônio deixado: uma casa onde ela morava com o papai.
            Fomos exceção sim, pois, o que vemos no exemplo acima, é a usura da desova do pai, casado pela segunda vez, para que os filhos do segundo consórcio herdem esse quinhão a menos! Nada mais configura esse comportamento, ainda mais quando o pai nada recebeu dos pequenos valores seus, pessoais, que havia deixado com a primeira mulher quando do divórcio. Desses, quando requisitados por ele, foi-lhe negada a devolução, sem verem que não fazia parte na partilha de bens, tal quais as joias pessoais da mulher não fizeram parte também da partilha, essas peças tinham apenas valor afetivo e a ele pertencia. 
            Toda essa história vem afirmar que essa desova do pai em vida resguarda, por ocasião da sua morte, uma herança já consumida do que foi possível subtrair dele em vida. Lembramos que a obrigação dos pais é educar e dar o sustento necessário para a manutenção dos filhos, quando necessário, e não para eles fazerem patrimônio e luxarem à custa deles!

quarta-feira, 13 de junho de 2018

DEFICIÊNCIA VERSUS QUERER

            Um dos segmentos da educação infantil que mais necessita de especialidade dos docentes é aquele que cuida da educação de crianças com deficiência. Numa época em que se fala muito em inclusão e nada se faz por isso, se criam salas de aula com crianças deficientes e não deficientes, achando que inclusão se limita a esse formato: não discriminar ou ressaltar diferenças entre pessoas de um modo geral. A partir daí, surgem vários questionamentos e um deles é: pode uma criança deficiente ser o que ela quiser profissionalmente?
            Vamos, inicialmente, analisar de forma irrestrita essa pergunta. Pode uma pessoa sem deficiência ser o que quiser? A resposta com certeza será um não! Isso porque cada um de nós é único e as diferenças nos conduzem a aptidões que nem sempre se identificam com as de outras pessoas. Não é uma única característica que torna uma pessoa apta para uma dada profissão. Além do aspecto físico e mental característico para uma dada atividade, deve-se analisar também as tendências inatas que repercutem no complexo de atitudes coerentes com as necessidades do trabalho ao qual o indivíduo irá ocupar-se. Na verdade, a escolha é livre, mas realizar a atividade com esmero e perfeição não se limita ao cuidar de qualquer forma do seu tempo, mas introduzir o novo na atividade destacando-se como um profissional excelente e inovador. Isso só é possível àqueles que atendem ao trabalho de forma introspectiva.
            Assim, como fica o querer das pessoas deficientes? Do mesmo modo, as crianças com deficiência têm o direito e conseguirão sucesso na profissão de sua escolha, desde que sejam respeitados seus dotes específicos que atendem ao fazer do trabalho escolhido. Um amputado de uma perna jamais poderá jogar futebol concorrendo com outros jogadores que têm seus membros íntegros! Pode até jogar, mas não será um astro no futebol! 
            Já na produção de trabalhos intelectuais, todos são capazes, pois serão ótimos informadores de como acontece a sua visão do entorno, levando, assim, mensagens diversas daqueles que vivem regularmente, sem deficiências. Nesse campo é sempre possível uma escolha coerente com suas aptidões, basta simplesmente pesquisar o elo que possa transmitir seus pensares. A tecnologia tem se preocupado com isso e daí já surgiram várias soluções que facilitam a adequação possível.

terça-feira, 5 de junho de 2018

A VAIDADE E O EMBRUTECIMENTO

            Analisando as atitudes advindas das pessoas que exercem atividades públicas, como por exemplo, políticos, atores e a grande maioria dos profissionais liberais, verificamos, estatisticamente, o embrutecimento cada vez maior daqueles que exibem uma grande vaidade. O narcisismo ou a autoadmiração caracterizam as pessoas vaidosas de si mesmas que contêm a introspecção, abandonando seu meio e semelhantes, cegos pela necessidade da utilização do tempo em amar a si próprio. Quais as consequências, então?
            As pessoas vaidosas em excesso, narcisistas, não têm o poder de comparar suas atitudes com a de terceiros, pois toda observação acontece ou se restringe ao endeusamento de si próprios, não cabendo nessa análise a frieza ou a atitude não passional. Quando você não compara, não estende a profundidade do pensamento na observação dos eventos que ocorrem no dia a dia, e, assim, não enriquece seu raciocínio com as demandas necessárias ao bom desenvolvimento cerebral. No cotidiano, essa característica pessoal que acontece com as pessoas vaidosas embrutece suas mentes que perdem sua flexibilidade para as ocorrências diárias e que necessitam de soluções sábias para seu próprio benefício e da comunidade.
            Essa vaidade exuberante leva à obtenção, a todo custo, de condições cada vez mais favoráveis que venham ao encontro de satisfazer as suas demandas egoístas e “sustentáveis” em prol da sua personalidade narcisista. A partir desses princípios, o uso de meios ilícitos é acudido para satisfazer a grandiosidade de seus objetivos sórdidos. Muitas oportunidades, então, são sacrificadas pelo viver sempre em busca de si mesmos. Dessa forma, uma mente que poderia ser criadora em benefício da humanidade torna-se embrutecida pela falta do “espaço” necessário à convivência e aprendizado com seus pares! A regularidade na comunhão de atitudes e pensamento com seus semelhantes pode levar as pessoas a eternizarem seu nome para sempre! Grandes  cientistas foram acima de tudo pessoas simples: Marie Curie, Newton, e milhares de outros que tornaram o mundo diferente.
            Assim, vemos que a vaidade é uma limitação da sua própria projeção social que só se faz através de críticas das atitudes que habitam esses seres embrutecidos que só espalham o mal querer.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

BANCO É COISA SÉRIA

             
              O governo brasileiro tem sido assessorado por pessoas que não sabem sequer o significado do que é um trabalho sério. Já não basta o IR (imposto de renda), que é apelidado de leão, trazendo uma pecha brincalhona para um evento sério, agora outros segmentos estatais também entram na galhofa quando do marketing de instituições pertencentes ao governo federal. 
            O Banco do Brasil, que se tem como uma instituição de respeito e alta responsabilidade, tem feito sua divulgação (2017/2018) utilizando-se de piadas sem graça e interpretadas por ator travesti. Longe de mim querer estigmatizar a forma de ser de qualquer semelhante nosso, pois todos nós somos únicos, mas, com uma grande maioria de pessoas regulares, não há necessidade de utilizar-se de um ator humorista para encenar um clip para promoção de uma instituição séria como deve ser um banco.
            O populismo do governo do Brasil tem chegado a esse ponto. Já não basta a falta de respeito ao povo brasileiro, com atitudes que só vêm em prejuízo dos contribuintes, como os aumentos de impostos e as leis que sinalizam para a bitributação, ainda instigam o povo a atitudes contra a economia, como empréstimos convidativos, só falando do prazo para início de pagamento sem falar que nesse período são cobrados os juros e as taxas regulares.
            Os bancos estatais não podem ter um comportamento semelhante a um banco da iniciativa privada, pois o interesse desses últimos é simplesmente o lucro e não uma ação social. Já os bancos estatais têm que levar em conta o desenvolvimento da região, ajudando a financiar projetos de pequenas e médias empresas em suas necessidades, para poderem atingir os seus objetivos sociais. Sendo assim, não se pode motivar empréstimos simplesmente, mas sim divulgar crescimento de feitos de instituições que foram atendidas pelo banco e hoje desfrutam de melhores dias em prol da população.
            Basta de se tratar aqui no Brasil as instituições e os cargos ocupados por pessoas como uma mera casualidade. É por isso que não existe mais respeito pelos políticos de um modo geral e particularmente aqueles que ocupam tribunais, os da maior responsabilidade! Tudo isso pela vulgar frase de que no Brasil tudo termina em pizza!
            Assim, nada é sério, nada segue rituais honestos, nada é respeitado e tudo deforma os bons preceitos tornando o povo brasileiro quase acéfalo pelo embevecimento dos males costumeiros tão propagados e tão utilizados pelos homens do poder.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

QUANTO VALE VOCÊ?

            E a pergunta que não cala nas rodas que refletem o viver profissional das pessoas é sempre a mesma: “por que um cantor, um lutador, um jogador ou artista são tão bem remunerados, enquanto um professor, um engenheiro, um médico (só como exemplos) são muito pouco pagos? Ou seja: os que usam apenas seu corpo físico e não têm formação intelectual ganham mais do que os com formação científica?” Qual seria, então, a resposta bem fundamentada que justificasse essa aparente incoerência?
            Para buscar uma explicação, é necessário que se analise o sujeito que produz e a quem e com que velocidade existe o retorno dessa produção. O trabalho de um médico ou outro profissional, em essência intelectual, atua sobre grupos em desenvolvimento que atingem a sociedade como um todo de forma gradual. A cura de um empresário, por um médico, repercute meses depois para seus clientes! Um edifício terminado dá teto aos condôminos anos após seu projeto! Os alunos de um professor irão produzir “frutos” anos após terem recebido as lições do mestre! 
            Enquanto isso, um cantor se apresenta a centenas e às vezes milhares de pessoas durante a execução de seu trabalho! Um ator de novelas se apresenta para milhões de pessoas durante sua encenação. Dessa forma, essa atividade profissional é imediatista e assemelha-se a jogos em arenas ou ringues, que também atuam sobre um grande público direto. 
            Além desse aspecto aqui comentado, podemos acrescentar a vida cheia de violência que acompanha esses profissionais mais bem remunerados. No campo dos esportes, todos os anos acontecem perdas de vidas jovens por uma série de motivos que podemos citar: avalanche de viagens semanais que aumentam o risco de acidentes na terra e no ar; compromissos em horários que não respeitam nosso relógio biológico, causando fadiga e outros males; abalo emocional de conformidade com a necessidade de fazer-se personagens criadas por mentes dissonantes com a sua e remédios muitas vezes necessários para o cumprimento de seus compromissos independentemente de seu estado de animus. 
            Tendo em vista as formas da realização profissional, vemos que a vida daqueles que ganham mais normalmente tem menos duração do que a vida dos que são menos remunerados em suas atividades. Eis a grande escolha: viver intensamente ou com parcimônia, os resultados já conhecemos. Isso aqui comentado não invalida as exceções, que não são raras, e que motivam o abraçar, o que pede o “coração”!

sexta-feira, 11 de maio de 2018

DEFINIÇÃO AFETIVA

           
           A grande maioria das pessoas vive a cuidar de seus sentimentos e a quererem entender os sentimentos dos outros. Quando existe uma convivência entre duas pessoas, essa relação deve ser restringida ao par. Pouco importa os arredores da convivência. Se expressamos um convívio com alguém, esse convívio deve ser exaltado e resguardado de tudo que possa influenciar no seu acontecer. Nada deve ser indagado para não se perder tempo com fatos que não abrigam nem colaboram com esse viver a dois. Se temos uma pessoa amiga de forma verdadeira, essa amizade deve ser caracterizada com todas as suas essências e restrita a essa comunhão. Cada um deve envolver-se em si mesmo e seu cúmplice e jamais apontar sentimentos que não pertençam ao par como forma de inclui-lo na relação. 
            Se somos amantes, por exemplo, não temos que olhar para a nossa amante como se ela fosse uma regra três de sua esposa. Viva como amante ressaltando os bons momentos com ela e não deixe que essa relação alcance o objetivo de amanhã tomar o lugar de sua esposa. Se é uma esposa que você procura, acabe seu relacionamento com um divórcio e passe a namorar outra pessoa no intuito de um casamento. Por sua vez, deve-se sempre alertar a amante de que sua relação com ela é de amante. Se ela não aceitar, desista desse feito e passe para outra escolha. Temos que viver sempre a verdade. Todo casal pode ter outro par, mas isso significa que a relação com o outro par não é a mesma que a já existente, pois se assim fosse você não estaria sabendo o que quer! 
            Relações iguais em sentimento só de pais para filhos e veja que mesmo assim existe sempre uma diferença nos quereres que inclui a performance daquele benquerer. Os pares de convivência afetiva devem estar bem definidos em sua essência para cada uma das relações. Amigos e amigos, amantes e amantes, esposo e esposa devem cumprir seus papéis sociais sem ingerência nas outras relações de seu ou seus pares. Ninguém deve “evolucionar” de uma relação para outra, difícil dar certo. Assim, quando uma convivência surgir, defina logo os objetivos e não fique naquela de “se der” posso evoluir para tal outro tipo de convívio. Assim,sou seu amante e jamais você será minha esposa!

sábado, 5 de maio de 2018

MULHER SIM, HOMEM NÃO!

           
         
            Não raras vezes vemos mulheres com vestimentas que põem quase todo o corpo exposto e não recebem o estigma de tarada, imoral ou qualquer outro adjetivo que venha a censurar sua forma de se vestir. Elas ainda podem, querendo, exibir seus seios ou nádegas completamente que não é chamada a sua atenção devido a sua ousadia social. Os homens, no entanto, com comportamento semelhante dentro de suas características de sensualidade, ao agirem da mesma forma são tidos como inconvenientes, imorais e tudo mais que se possa dizer de um despudorado. Qual o motivo dessa grande diferença de comportamento do público em relação ao nu feminino e masculino? 
            Tenho certeza de que as mulheres detestam o nudismo feminino porque assim suas concorrentes chamam mais a atenção e isso mexe com a massa feminina sempre vaidosa. Mas, falando do público e das leis, vemos quão são generosos em relação à exibição do corpo da mulher e bastante rígidos quando se trata da exposição do corpo do homem. Vamos aqui expor nossa opinião sobre esse diferencial, aplicado às mulheres e aos homens nesse particular. 
            Devido à sexualidade exacerbada dos homens e à vaidade feminina, sempre se formata uma propaganda envolvendo a mulher e seu corpo, o que atrai a atenção dos homens pela libido própria da testosterona e da mulher pela vontade de se parecer com a modelo devido ao sucesso sugerido na publicidade. Este fato banaliza a figura feminina que, quando aparece “ao vivo” pouco impacto causa à sociedade. Por outro lado, o estigma de “tara” é mais comum aos homens do que às mulheres e, assim, qualquer expressão corporal ou de comunicação oral será sempre censurada quando foge da regular.
            Caso uma mulher olhe para um homem com parte do corpo exposto, todos dizem que o fato é normal porque o homem assim se vestiu, a culpa é dele. No entanto, quando uma mulher usa uma roupa mais sensual e é olhada por um homem, ela é tida como na moda e o homem é visto como um tarado ou desrespeitoso. É assim que funciona a sociedade. A evolução social e o encarar nossos semelhantes como pessoas livres e possuidoras exclusivas de seu corpo levarão a sociedade ao respeito pela forma de se apresentarem as pessoas externando seu interior de acordo com seus desejos característicos. A tatuagem e outros diferenciais já são mais comuns nos homens que nas mulheres, e são formas de externarem, também, seu interior.