AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

OS LOUROS DA VITÓRIA OU DERROTA, A QUEM CABE?

Os políticos vivem a tecer elogios a si próprios como se fossem a causa das mudanças que ocorrem nas diversas áreas sociais. Lembro-me muito bem do Sarney que lutava para “eliminar a inflação” e terminou aumentando-a estupidamente. Era interesse de diversos seguimentos do comércio e de serviços manterem juros altos para favorecer a quem comprava a prazo e vendia à vista, os ganhos altos. No governo de Fernando Henrique, os ganhos internacionais eram mais convidativos do que aqueles nacionais, assim cuidou-se de acabar com a inflação para se ter vez no mercado internacional. E a sociedade achando que estavam trabalhando para ela! Que inocência! Infelizmente os políticos só cuidam de si. O povo sempre será um joguete na mão dos políticos.Os elogios a governantes e ministros não têm cabimento, eles apenas executam o que o “lobby” leva aos nossos congressistas. Passem a observar as respostas malfadadas dos ministros e outros políticos quando se questiona algum fato escandaloso em suas pastas ou partidos.Na educação, segmento no qual trabalho, vivo assistindo a todo tipo de novidades que sempre chegam para beneficiar não o povo ou a sociedade, mas os interesses de grupos poderosos, muitas vezes, ligados a políticos. Aconteceu com as avaliações das escolas superiores e com os métodos inclusivos que, de forma distorcida, confundem carência com etnia. O que importa são os votos nas eleições, assim a distorção dos fatos que levam às mudanças tem que contemplar apenas os interesses políticos.Como se fosse pouco os elogios dos parceiros durante a vida, após a morte, juntam-se os correligionários aos “inimigos” políticos para elogiarem os “feitos” políticos do morto, acho eu com receio do espírito do mesmo.É preciso criticar com lealdade a sociedade, e não sofismando, abusando da ignorância do povo que sempre acredita nas falas políticas. Onde estão os méritos da sapiência dos ministros? Em lugar algum, simplesmente o “lobby” dos poderosos é que manda e desmanda em nosso país. Nada tem sido feito por educadores verdadeiros como Cristóvão Buarque e outros que simplesmente são banidos para não contrariarem os interesses perniciosos dos que mandam em nossa educação, sem serem educadores!

“COMO GARI VIVE-SE EM UM MUNDO DIFERENTE”

Fala-se muito em preconceito referindo-se, na maioria das vezes, à etnia de nossos pares. Na verdade o grande preconceito dos homens refere-se à segmentação das classes sociais do que mesmo da raça. É isso que se tem atestado quando pesquisas são feitas acerca do comportamento humano.O prestígio social tem acontecido sempre relacionado a pessoas abastadas ou famosas por estarem sempre na mídia. Assim todos se aproximam desses indivíduos de forma irrestrita. Querem cumprimentar, conhecer ou se fazer conhecido, tudo com a finalidade de agregar valor a si próprio. Dessa forma não se contempla a cortesia ou o respeito, mas sim o interesse de promoção pela proximidade.Temos deixado de valorizar nossos concidadãos mais carentes com um simples bom dia que melhora a nossa referência e agrega valores jamais imaginados! A começar por recebermos cortesias que incluem ceder lugar em filas, abrir portas, facilitar a passagem etc. Esse tipo de comportamento vai mais além, fazendo de você uma pessoa comentada em suas comunidades, como atenciosa, educada, enfim, invejável pelas qualidades que tem , mesmo que essas jamais tenham aparecido nesses encontros fortuitos.Essas ações revelam o quão são desprezadas pela sociedade as pessoas mais simples. As atitudes de apoio a quem mostra respeito e atenção a elas reflete muito bem a necessidade de agradecer a cortesia recebida deles através de um simples bom dia. Músicos famosos, com disfarce, tocando em estações de metrô durante o dia, muitas vezes, não receberam dos transeuntes a passagem de volta, por simplesmente serem anônimos. À noite, essas mesmas pessoas pagam caras entradas para ouvirem no teatro a repetição do espetáculo! Professores Doutores transitam no campus da Universidade como garis disfarçados, cruzam com alunos e colegas, mas não recebem a menor atenção. O sentimento da valorização do público, dos dotes associados à pessoa e não à própria pessoa traz muitas reflexões e tristeza àqueles que são considerados “lixo”! Não se ama a decadência, por isso devemos sempre ser altivos e agregar, com nossas características, valores inolvidáveis! O destaque das pessoas, na verdade, contempla todo um investimento em si próprias. Estudar, estabelecer metas e lutar por elas são atitudes que levam os indivíduos ao sucesso, à fama e à popularidade, mas, nem sempre, isso é possível a todos. A atenção para com as pessoas que encontramos no nosso dia a dia nada de mal poderá nos trazer. Um sorriso, um cumprimento, uma ajuda simples, nesses encontros, só irão nos garantir “talentos” que poderão ser úteis no futuro. Lembro uma história real acontecida na troca de um pneu por um popular. Após o serviço, o proprietário do carro deu ao popular uma nota de R$50,00. A filha então comentou: “Não achas, papai, que a gorjeta foi grande demais?” Não, minha filha. Se eu dei R$50,00 pela simples troca de um pneu o que eu não daria para sair de um sufoco maior? Certamente esse rapaz jamais medirá esforços para me salvar de um problema qualquer!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O EAD NOS CURSOS PRESENCIAIS

Nós temos insistido, em nossos comentários, que um país como o Brasil, de dimensões continentais, não pode nacionalizar nenhum nicho devido à grande diferença de costumes trazida pela própria cultura das regiões e pelo poder aquisitivo das mesmas.

A educação universitária é um desses nichos que não admite tratamento igual em todos os recantos do nosso país. A tradição de algumas culturas, nos diversos eventos sociais, leva cada uma dessas comunidades à rejeição de determinadas imposições, venham elas de onde vierem. Um exemplo bastante claro é aquele que tem acontecido com a adoção, por algumas escolas daqui do nordeste que foram compradas por grupos do sul, de disciplinas “online”.

É verdade, que o nosso sistema de ensino universitário admite a integralização do currículo, contemplando até 20% do total da carga horária dos cursos com disciplinas a distância. Isso pode ser adotado não obrigatoriamente, mas, assim adotado, deve-se levar em conta o valor do investimento educacional do aluno, reduzindo-se a mensalidade escolar. Os custos do ensino caem bastante quando se utiliza disciplinas “online”.

Na realidade, as escolas que optaram pelo uso de disciplinas a distância nos cursos presenciais, não têm reduzido o valor do compromisso financeiro do aluno nem têm colocado um tutor com pós-graduação na área durante essas aulas, como acontece nos cursos a distância regulares. Pelo contrário, esses componentes curriculares (disciplinas) são estudados apenas “online” e em casa, sem qualquer suporte presencial.

A colocação da informação tecnológica quer invocar o uso da tecnologia sadia, o que não ocorre. O engodo do pouco uso de laboratórios em troca das disciplinas ensinadas de forma virtual justifica a modernização dos métodos de ensino que não acontece.A inclusão que perde o sentimento nativista no conceito de nacionalização cresce em prol apenas do governo e de “educadores” empresários. A cultura que faz descolorir o amor pátrio e a adoção de práticas internacionais que segregam a nossa cultura e rebaixam o nosso estímulo fará parte de nosso futuro. A perda do croma Brasil terá, enfim, lugar. As conquistas estrangeiras, dessa forma, terão maior facilidade, enfrentando um povo que pensa igual sem o poder do diferente e desconhecido que assusta os invasores.

O resultado disso é a evasão de alunos dessas escolas que vão em busca das faculdade nas quais todas as disciplinas são presenciais. Enquanto isso em Brasília e no sudeste, devido a maior riqueza da informação, essa violência não tem sido repudiada pelos alunos que são explorados sem se tocarem.

domingo, 11 de setembro de 2011

DIMINUINDO OS PRECONCEITOS

A cada ano, a aceitação de comportamentos diferenciados das pessoas, em relação à média ou à grande maioria delas, tem causado espanto aos mais tradicionais, e por que não dizer, aos mais preconceituosos.Como justificar-se ou compreender isso? Alguns acham que a evolução natural da sociedade faz entender que cada ser humano merece o respeito de todos, independentemente de suas formas de se comportar ou emitir opinião, desde que essas atitudes não venham a prejudicar os diversos segmentos sociais.Outros, entretanto, apostam na aceitação desses estigmas por eles começarem a acontecer mais próximos dos seus pares. Pais que não aceitavam, em seu convívio ou de seus filhos, pessoas que utilizavam tatuagens ou piercings, hoje, encontram em seus filhos esses estigmas. E como são famílias que pertencem à alta sociedade, começam a levar sua comunidade à aceitação desses adereços.Assim, os antigos preconceitos dão lugar ao respeito às escolhas das pessoas em tornarem seu corpo coerente com sua mente. Na verdade, o link “mente-corpo” terá sempre que representar o todo, em respeito à individualidade da pessoa.Dessa forma, os destaques que têm acontecido nas atividades profissionais de pessoas negras têm levado à queda os preconceitos sociais em relação ao racismo. Esses fatos são atestados quando começam a surgir grupos radicais que, de forma ignorante, não querem aceitar a realidade das diferenças que fazem, nos diversos segmentos, surgir as novas ideias que vêm em benefício de todos. Tais grupos temem ser sobrepujados pelo crescente desenvolvimento dessas pessoas estigmatizadas que têm tido oportunidade de mostrar sua capacidade profissional e social. Apesar da ciência ainda não ter definido a homossexualidade como uma realidade da genética no mundo das diferenças, os preconceitos junto a esses gêneros também vêm diminuindo. Pessoas bem sucedidas e de intelecto invejável têm feito crescer essa comunidade a olhos nus. A busca de aproximação a pessoas de sucesso, nos diversos campos da atividade humana, tem apontado para um respeito maior às mesmas, inclusive tornando-as gestoras de grandes empreendimentos, pessoais ou de grupos.Por consciência ou por preconceito contra os preconceitos, a verdade é que a comunidade brasileira tem evoluído para uma menor discriminação da pessoa humana. É bom saber que não são apenas as pessoas mais simples que têm concorrido para essa “minoria” de indivíduos que sofrem consequências com os preconceituosos, a elite brasileira também aumenta essa demanda.