AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

O DIREITO À LIBERDADE E À INDEPENDÊNCIA

            Preparar-se para o futuro e, de repente, estar apto a concorrer, no mercado de trabalho, com o poder dos bem sucedidos econômica e socialmente, nem sempre tem o significado do direito à liberdade e à independência.
            A liberdade é o poder de expressar, sem constrangimento, o querer em todos os eventos que pode provir do homem. O livre pensar e expressar as ideias sem o medo do obrigar-se a calar, o direito de ir e vir sem ser tolhido nessa “caminhada”, o poder receber e dar a quem lhe importa sem ter que justificar o intento e todo o mais que possa eclodir da vontade soberana do ser humano sem coação significa liberdade.
            A independência é o poder de tomar uma atitude somática ou mental sem depender da aquiescência de terceiros. “Andar com as próprias pernas” ou poder pagar a compra ou aluguel das mesmas; escrever o que pensa sem pedir anuência a alguém; falar o que emana de seu pensamento sem medo dos ouvintes; e não ter que lesar alguém para obter o seu querer.
            Quem não se constitui com esses direitos à liberdade e/ou independência em suas vidas? Os grandes vilões! Estes não constroem por si mesmos, sempre dependem de terceiros como comparsas em seus crimes sociais.
            Eles não terão direito à liberdade porque sempre serão cativos daqueles que presenciaram as suas necessidades escusas e foram cúmplices de seus malfeitos. Não terão acesso sem restrição porque sempre produziram intrigas em busca do poder não conquistado por si mesmos e por não possuírem as qualidades específicas para tal. Assim, nem sempre, riqueza é sinônimo de liberdade no fazer completo.
            Não serão independentes porque sempre serão vassalos daqueles que violentaram em seu nome ocluso. Nunca deixarão de partilhar seus ganhos, pois nunca faltará a ambição de mais conquistas fáceis na dependência de terceiros. A fortuna adquirida com "facilidades" não será prazerosamente desfrutada, pois a ânsia do querer mais o fácil não deixará jamais o algoz em paz.
            A independência, fruto das conquistas pessoais, só é possível quando cresce paulatinamente por conta do trabalho no dia a dia. As aquisições que dependerem de nosso esforço e reconhecimento social sempre florescerão a cada amanhecer. A liberdade e a independência tornar-se-ão um denominador comum na vida das pessoas que praticam o comportamento cidadão. Nenhuma conquista com desonestidade chegará a encantar o mundo!


domingo, 22 de abril de 2012

UM BASTA NA INTERFERENCIA DO PODER PÚBICO NA SALA DE AULA



            No passado, a ordem na escola era de responsabilidade do diretor ou conselho de classe que determinava, em cada momento, a solução para as dissonâncias no ambiente escolar ou na relação professor/aluno. A escola era tida como a continuação do seio familiar e sempre eram convocadas as partes ativas da relação quando qualquer desentendimento acontecia entre o educador e o educando.
            Infelizmente, nos meados dos anos de1980, o Governo José Sarney deu início a uma perseguição implacável às classes produtoras, de um modo geral, com a famosa “caça às bruxas”. Através dos malfadados “Fiscais do Sarney”, que coibiam os aumentos de preços na indústria, no comércio e nos serviços; tentou-se reduzir a inflação. As ações agressivas, que nunca fecundaram, atingiram o setor educacional. 
            Professores, coordenadores e diretores de escolas que eram acusadas, por qualquer aluno irresponsável, de aumentar as mensalidades eram presos para justificar ou se defender da acusação. Como “Salvador da Pátria”, o primeiro presidente pós-governo militar acolhia os estudantes como “pagador” do débito social acontecido no governo anterior.
   Adolescentes e jovens advindos de um regime repressivo vislumbravam a oportunidade da insurreição contra as autoridades constituídas. A partir daí, o desrespeito aos professores, diretores e a todos os demais coadjuvantes teve lugar. Tudo, lembramos mais uma vez, graças às posições incentivadoras do Governo aos estudantes para a implantação do caos na ordem hierárquica do educar. 
Hoje a Câmara analisa um projeto que institui a Política de Prevenção à Violência contra Educadores. Será que realmente o Governo pagará esse débito com os educadores tal qual procura fazer com os índios e os afrodescendentes? Só o tempo dirá. Determinações de juízes que ingerem na missão de educar através de decisões que interferem na liberdade das  ações, contemplam a formação intelectual e cidadã da sociedade, terão que ser radicalmente abolidas.
Com o apoio do governo e da não ingerência da justiça nos acontecimentos pertinentes à arte de educar, a formação do estudante será muito mais eficaz e trará certamente outro acontecer social que não tolera o desrespeito nem ao próximo nem a si mesmo. Essa ressureição dos bons costumes levará a missão de educar ao seu mais nobre objetivo: fecundar, nas novas gerações, os princípios éticos e a vontade de estar sempre junto daqueles que serão capazes de levá-las à evolução que não para!
    

sexta-feira, 13 de abril de 2012

TÃO FRÁGIL É TEU AMOR.

E como se, por acaso, acontecesse, vi-me absorto como caindo em queda livre, amarrado ainda por todas as lembranças que batem em mim! Despertar para a realidade do hoje é tão tremendo quanto apagar o passado, tão perto ainda como se fosse o dia seguinte. E eu me questiono, então, em quase toda a vastidão dos quesitos que afloram nesse sábio momento.

Não tem perguntas por fazer e o fantasmagórico nem quer tomar meu fôlego nem me dar a vontade que estabelece regras para sobreviver, agora. Não tem respostas a serem dadas porque o tempo é o senhor e o Deus do suceder dos fatos que ocorreram e passaram de forma atroz durante essa espera estonteante.

Não tem fala a comentar o ocorrido, pois tudo que tinha a dizer foi guardado para o amanhã, que nem sempre chega com o mesmo sabor de hoje. Não tem escuta a fazer do silêncio ensurdecedor que inibe toda a forma de entender o acontecido sem o menor sentido, que justifique a fuga atônita daquele vivenciar que não volta.

Não tem querer que suplante o não pertencer que aponta simplesmente para a covardia do imaginário e infiel futuro, que não se mostra, que não se toca e que, às vezes, não acontece. Não tem repulsa do estar presente, quando o pensar é livre e atende à forma mais simples dos direitos pessoais e intransferíveis.

Não tem alegria que possa vir da espera sem fim que não conduz, não alimenta, não aponta, simplesmente, outro caminhar. Não tem tristeza que chegue para chorar, porque o silencio é divino, é mágico e nos leva à meditação que eclode com a mais bela linguagem possível apenas ser escutada pelo coração.

Não tem dor porque o ocaso já é o limite do ser sem estar, do ver sem olhar, do vir sem chegar, e tudo o mais que não define o verbo, o ser. Não têm encanto os acontecimentos que traem os desejos para atender ao egoísmo de outrem que não é mais nem menos do que tu!

Não tem, enfim, começo sem o continuar que assusta em busca dos padrões humanos quase irreversíveis que nos conduz ao final. Não há final para todos que buscam o fiel acontecer da consumação dos momentos e que sempre estarão à espera de alguém que renasce e faz o acontecer brilhante.

E assim escrevi para ti, ocaso da liberdade, fuga do caminho certo, busca do novo renascer que grita e clama por justiça para os desejos nobres, que pouco são entendidos por quem vive em busca da liberdade que só existe para os que não amam!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

AS AVALIAÇÕES DAS FACULDADES DEVEM SER QUANTITATIVAS OU QUALITATIVAS?


As mudanças no ENADE promovidas pelo novo ministro, Aloizio Mercadante, apontam como o grande diferencial a extensão do exame para os alunos do penúltimo período dos cursos superiores, ao invés de contemplar apenas o último período. Essa mudança maior se deveu ao fato da violência de algumas escolas ao burlarem as regras estabelecidas para o ENADE, o que não interessa no momento.

O resultado é que essas alterações agradaram, em parte, as escolas de nível superior. A convocação de um maior contingente de alunos para o exame demanda em responsabilidade e tempo maior nesse investimento, pois a população discente é arredia e incerta. Os resultados do ENADE apresentados ao MEC, de vez em quando, sinalizam informações não compatíveis com os quantitativos arquivados pelo ministério no portfólio da instituição de educação. Essas discrepâncias exigem justificativas, por parte da escola, ao MEC, acerca das causas dos desencontros numéricos.

Afora todas as dificuldades de uma avaliação igual para todas as instituições, de acordo com a compostura da mesma, ainda ocorre a diferença cultural e social de conformidade com a região na qual se encontra a escola de nível superior. Nas avaliações, apenas quantitativos definem a maior ou menor pontuação junto com a nota do ENADE. Outros parâmetros que realmente falam sobre o desempenho da escola não são levados em consideração.

Solicitações de transferências, abandonos e trancamentos de matrículas muito bem definem a posição de uma faculdade em relação às demais do lugar. Os programas sociais e os projetos de extensão que contemplam a sociedade com serviços vindos da comunidade acadêmica, esses, sim, constroem a verdadeira sabedoria entre seus pares. A relação ensino/aprendizagem, no corpo a corpo, que promove a formação cidadã, tão necessária nos dias de hoje, completa a avaliação num patamar maior.

A qualidade na função de educar é de importância ímpar no processo que desenvolve as aptidões para o engajamento no processo que leva ao sucesso profissional. Com o advento dos processos interativos ligados à globalização do conhecimento (internet), pretere-se, por exemplo, valores quantitativos de livros iguais amontoados em estantes, ocupando preciosos lugares da dessemelhança de conteúdos dos desiguais. Hoje são necessárias a coerência e a diversidade na determinação das qualidades do saber desejadas na atualidade!