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segunda-feira, 9 de abril de 2012

AS AVALIAÇÕES DAS FACULDADES DEVEM SER QUANTITATIVAS OU QUALITATIVAS?


As mudanças no ENADE promovidas pelo novo ministro, Aloizio Mercadante, apontam como o grande diferencial a extensão do exame para os alunos do penúltimo período dos cursos superiores, ao invés de contemplar apenas o último período. Essa mudança maior se deveu ao fato da violência de algumas escolas ao burlarem as regras estabelecidas para o ENADE, o que não interessa no momento.

O resultado é que essas alterações agradaram, em parte, as escolas de nível superior. A convocação de um maior contingente de alunos para o exame demanda em responsabilidade e tempo maior nesse investimento, pois a população discente é arredia e incerta. Os resultados do ENADE apresentados ao MEC, de vez em quando, sinalizam informações não compatíveis com os quantitativos arquivados pelo ministério no portfólio da instituição de educação. Essas discrepâncias exigem justificativas, por parte da escola, ao MEC, acerca das causas dos desencontros numéricos.

Afora todas as dificuldades de uma avaliação igual para todas as instituições, de acordo com a compostura da mesma, ainda ocorre a diferença cultural e social de conformidade com a região na qual se encontra a escola de nível superior. Nas avaliações, apenas quantitativos definem a maior ou menor pontuação junto com a nota do ENADE. Outros parâmetros que realmente falam sobre o desempenho da escola não são levados em consideração.

Solicitações de transferências, abandonos e trancamentos de matrículas muito bem definem a posição de uma faculdade em relação às demais do lugar. Os programas sociais e os projetos de extensão que contemplam a sociedade com serviços vindos da comunidade acadêmica, esses, sim, constroem a verdadeira sabedoria entre seus pares. A relação ensino/aprendizagem, no corpo a corpo, que promove a formação cidadã, tão necessária nos dias de hoje, completa a avaliação num patamar maior.

A qualidade na função de educar é de importância ímpar no processo que desenvolve as aptidões para o engajamento no processo que leva ao sucesso profissional. Com o advento dos processos interativos ligados à globalização do conhecimento (internet), pretere-se, por exemplo, valores quantitativos de livros iguais amontoados em estantes, ocupando preciosos lugares da dessemelhança de conteúdos dos desiguais. Hoje são necessárias a coerência e a diversidade na determinação das qualidades do saber desejadas na atualidade!

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