AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

BODAS DE VIDA

Pobres aqueles que vivem a buscar, no passado, a forma do viver a dois de hoje. Vivemos sempre o presente, que se vá o passado e que venha o futuro. Nós, a cada momento presente, construímos o nosso futuro tal qual fizemos nosso passado! Não mais podemos reviver o que já foi estabelecido por nós mesmos! E por que essas lembranças e essas diferenças acontecem no presente?

O mundo insensato e as surpresas da vida tornam o somar dos anos o acumular de diferenças do que fomos! Todos os encantos que nos aproximaram, agora são boas recordações. Nós influenciamos muito um ao outro com nosso eu, que, aos poucos, despertou para assumir todo o ser latente dentro de nós, que se mostrava paulatinamente.

Muitas diferenças que nos atraíram foram reduzidas na convivência. Tal qual a estrada alisa o pneu, nós nos nivelamos. Nossos segredos, agora expostos, construíram nosso viver. Consequentemente modificações de comportamento e do nosso próprio ser surgiram! Para que vieram essas mudanças? Aconteceres incomuns ou regra de todos?

É difícil não acreditar na lei maior das alterações em busca do novo! Não somos clones, temos que evoluir, e se evoluímos, transformamo-nos! O nosso castelo, outrora construído, terá que se desfazer e não restará pedra sobre pedra do que foi. O alicerce, no entanto, jamais mudará, pois foi sobre ele que reconstruímos nossas vidas!

Mesmo cérebro, sempre jovem, pois a mente não enruga, a descansar sobre um corpo que já precisa de reparos. E então? Como a infusão, o tempo, no entanto, é capaz de fazer crescer raízes cada vez mais fortes e profundas entre o mútuo doar e o receber! O amor tão cobiçado de início atinge o equilíbrio da certeza de trocas.

O homem com seus desejos sempre satisfeitos em atender os da companheira. A mulher com seus anseios realizados no cumprimento de se doar ao companheiro. Que a certeza do cumprir desta mensagem permaneça para sempre ou se renove neste momento. O amor não aguarda o amanhã para acontecer, não pode existir a espera na intimidade de se ser.

Ser feliz é ter a certeza de despertar a felicidade em seu amor! Pouco importam as circunstâncias do momento, o mais sábio é fazê-las acontecerem! Nada melhorará amanhã sem cumprir-se o amor de hoje, pois ele é volátil a cada instante. O amor não se contém, não se guarda, não se prende, simplesmente se acolhe!

O belo é mostrar-se sem reservas, temos que agir segundo os nossos quereres sem a insegurança do que transpirará para o nosso amor. Poucos podem entender o seu doar-se, mas aquele que alcançar essa nobreza tornará todas as tentativas válidas. Só o despir-se da vaidade a dois vestirá a roupa do amor sem fim!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MUDAM OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, MAS OS ERROS CONTINUAM

Ao falar da avaliação das escolas de ensino superior, ressaltamos as últimas mudanças ocorridas, já comentadas em outros artigos nossos, com o intuito de corrigir distorções anteriores. Lembramos que essas distorções já prejudicaram uma série de Instituições de Ensino Superior (IES) e causaram, inclusive, o fechamento de algumas delas, sem condições de solução de continuidade agora.

A falha inicial é a avaliação de uma universidade ser pautada nos mesmos quesitos que uma faculdade isolada, ou IES, quando a primeira existe para levar o estudante à pesquisa e ao saber maior e a segunda para preparar o discente para o mercado de trabalho. O pior é que são analisadas, nesses processos, pontuações emergentes de universidades, isso é, pontua-se por cima. O resultado esperado é fácil de ser imaginado: nota melhor para as universidades e nota pior para as IES.

A educação, no Brasil, é tão pouco cuidada que talvez nem os gestores do MEC saibam o porquê dos formatos das escolas de nível superior: IES, Centros Universitários e Universidades. Dessa maneira, julgam de forma igual e não esclarecem à sociedade o papel de cada uma dessas casas de ensino.

Outro absurdo que contempla a malfadada avaliação é a pontuação dos diversos quesitos sem levar em conta as diferenças regionais, assim uma escola de São Paulo capital é julgada de forma igual a uma IES de Ouricuri (interior de Pernambuco), para não citar uma cidade da Amazônia. Lembramos que existem programas de especialização, mestrado e doutorado para nivelamento do conhecimento de forma nacional, por isso não é necessário exigir tanto na graduação. Bem sei que essa tentativa de nacionalizar o ensino é para satisfazer aos imigrantes de outros estados, que fazem o “vestibular”, através do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), em suas cidades de origem, e vêm ocupar as míseras vagas das regiões mais pobres.

Onde encontrar, nesses lugares, ainda carentes, mestres e doutores, serviços de manutenção de equipamentos eletrônicos e tantos outros elementos necessários a uma boa escola? Onde estão, nesses lugares longínquos, as fortes indústrias e empresas que tanto patrocinam laboratórios, bibliotecas e outros espaços acadêmicos no sul do país? Onde estão as famílias que podem pagar uma mensalidade que cubra os serviços de maior qualidade?

É necessário que se prepare a população para o crescimento que há de vir aos poucos a fim de que não aconteça essa invasão cultural que tira a oportunidade dos nativos em prol dos “estrangeiros”! Consequência: um sul cada vez mais rico e um norte/nordeste cada vez mais pobre! Infelizmente cada povo tem o governo que merece.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PROPOSTA: ESTRANGEIROS RECEBEREM BOLSAS DO PROUNI


O Governo brasileiro tem criado programas de inclusão educacional que exigem uma série de pré-requisitos como, por exemplo, o aluno ter cursado o ensino médio em escola “pública”. Outras beneficies como cor e etnia contemplam facilidades no ingresso a esses programas. Essas descriminações levam a população mais carente a ser prejudicada quando, por motivos diversos, não se enquadram nas condições citadas. É verdade que essas exigências tornam a grande demanda, reduzida. Assim, o Estado ganha a fama com esses programas com menor investimento.

Agora surge a ideia de criar bolsas para estudantes estrangeiros. Achando pouco os 3% de estudantes estrangeiros na USP, comparado aos 20% de estudantes estrangeiros nas maiores universidades americanas, o Governo quer incentivar a procura de nossas universidades através da extensão do PROUNI para contemplar os estudantes de outros países.

Será que aqueles pré-requisitos exigidos aos brasileiros contemplarão também esses estudantes de fora? Acho que não! Simplesmente “já atendemos as nossas demandas e queremos favorecer o estudante carente estrangeiro”! Interessante é que o Estado é apenas responsável por pouco mais de 10% do ensino superior brasileiro, ficando os mais de 80% dos estudantes universitários em escolas e universidades privadas.

Realmente não dá para entender essa bondade dos que dirigem nossa nação. Agora é só esperar as aulas em inglês ou francês para fazer-se entender pela nova população de estudantes vindos de fora! Em breve, surgirão outros pré-requisitos para o estudante universitário brasileiro: dominar um idioma estrangeiro para ter um lugar nas escolas do Brasil!

Li, alguns meses atrás, que a tendência da educação em nosso país é formar salas de aula para estrangeiros, como acontece em diversos países, com professores de fora e desenvolvimento de temas para servirem ao mundo tais como prospecção de petróleo no pré-sal e outras tecnologias de que o mundo precisa.

O que não imaginava acontecer tão breve já se descortina de forma absoluta sem ninguém se dar conta desse processo danoso que, como sempre, beneficiará poucos em detrimento de muitos. Infelizmente a educação, em nosso país, tem sido violentada a todo custo com grupos estrangeiros comprando faculdades e universidades brasileiras com nenhum senso do bem educar. “Educação para todos” não tem contemplado os estudantes brasileiros, mas todos que migrem do além para o nosso país.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

COM OBRAS FEDERAIS PARALISADAS, COMO CRESCER O ENSINO PÚBLICO?

Às vésperas da Copa, encontramos canteiros de obras em todo o Brasil. Desconstruindo e construindo, lá vão bilhões de reais em busca dos trinta dias de euforia e orgia que caracterizam o esporte mais popular no Brasil e no mundo: o futebol. A origem das verbas é por conta do percentual, para o país sede, pago pela FIFA. Não precisa dizer que o resultado será prejuízo, pois todo o investimento sai dos cofres públicos e as verbas da federação certamente serão rateadas entre os clubes e os que fazem o futebol e assemelhados em nosso país.

Coisa de país rico! A divulgação da Nação paga o prejuízo! Não estamos precisando de nada nos setores básicos que movem a nossa terra para o progresso e consequente destaque internacional? Por exemplo, a educação com saúde, a segurança com presídios, o transporte com estradas, etc.

Não estou contra a copa, junto com os brasileiros, quero circo, mas quero também “pão”. Só para citar alguns investimentos interrompidos, falamos de 53 obras em 20 universidades, incluindo a UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), só essa, com 9 obras paradas. Eram investimentos fantasiosos ou faltou verba para dar continuidade a esses serviços? Perguntamos, então, como crescer o ensino público se nem verbas para a infra estrutura das universidades existem ou são mal aplicadas? O governo deve reconhecer e ajudar a escola de iniciativa privada que já colabora com 70% na educação superior. Verbas jogadas fora em obras não terminadas devem melhorar e fazer crescer o setor educacional, se colocadas na mão de educadores responsáveis! E nos outros segmentos citados no parágrafo anterior, tudo está sem necessidade de investimentos?

Estou certo de que a arrecadação de impostos é suficiente para patrocinar uma copa e ainda ter, em dia, todos os compromissos com os segmentos sociais. Para que isso aconteça, simplesmente o governo deve ser mais criterioso com o uso do dinheiro público. A orgia dos “salários” e as beneficies destinadas aos políticos, inclusive com planos de saúde vitalícios e acúmulo de aposentadorias, teriam que ser reavaliadas. Do mesmo modo, o número de representantes do povo, caso sejam, nas esferas: municipais, estaduais e federais, deveria ser reduzido em prol do balanceamento entre salários/investimentos.

Já é hora de se pensar num Brasil melhor para nossos descendentes. O que é ganho com facilidade é perdido da mesma forma. Políticos querendo enriquecer duas a três gerações à frente estarão simplesmente confirmando o adágio popular: “pai rico, filho nobre, neto pobre”!