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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MUDAM OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, MAS OS ERROS CONTINUAM

Ao falar da avaliação das escolas de ensino superior, ressaltamos as últimas mudanças ocorridas, já comentadas em outros artigos nossos, com o intuito de corrigir distorções anteriores. Lembramos que essas distorções já prejudicaram uma série de Instituições de Ensino Superior (IES) e causaram, inclusive, o fechamento de algumas delas, sem condições de solução de continuidade agora.

A falha inicial é a avaliação de uma universidade ser pautada nos mesmos quesitos que uma faculdade isolada, ou IES, quando a primeira existe para levar o estudante à pesquisa e ao saber maior e a segunda para preparar o discente para o mercado de trabalho. O pior é que são analisadas, nesses processos, pontuações emergentes de universidades, isso é, pontua-se por cima. O resultado esperado é fácil de ser imaginado: nota melhor para as universidades e nota pior para as IES.

A educação, no Brasil, é tão pouco cuidada que talvez nem os gestores do MEC saibam o porquê dos formatos das escolas de nível superior: IES, Centros Universitários e Universidades. Dessa maneira, julgam de forma igual e não esclarecem à sociedade o papel de cada uma dessas casas de ensino.

Outro absurdo que contempla a malfadada avaliação é a pontuação dos diversos quesitos sem levar em conta as diferenças regionais, assim uma escola de São Paulo capital é julgada de forma igual a uma IES de Ouricuri (interior de Pernambuco), para não citar uma cidade da Amazônia. Lembramos que existem programas de especialização, mestrado e doutorado para nivelamento do conhecimento de forma nacional, por isso não é necessário exigir tanto na graduação. Bem sei que essa tentativa de nacionalizar o ensino é para satisfazer aos imigrantes de outros estados, que fazem o “vestibular”, através do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), em suas cidades de origem, e vêm ocupar as míseras vagas das regiões mais pobres.

Onde encontrar, nesses lugares, ainda carentes, mestres e doutores, serviços de manutenção de equipamentos eletrônicos e tantos outros elementos necessários a uma boa escola? Onde estão, nesses lugares longínquos, as fortes indústrias e empresas que tanto patrocinam laboratórios, bibliotecas e outros espaços acadêmicos no sul do país? Onde estão as famílias que podem pagar uma mensalidade que cubra os serviços de maior qualidade?

É necessário que se prepare a população para o crescimento que há de vir aos poucos a fim de que não aconteça essa invasão cultural que tira a oportunidade dos nativos em prol dos “estrangeiros”! Consequência: um sul cada vez mais rico e um norte/nordeste cada vez mais pobre! Infelizmente cada povo tem o governo que merece.

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