AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

O concretismo das crianças

Muitas vezes somos surpreendidos por atitudes de crianças, da mais tenra idade, por pouco conhecer do comportamento das mesmas. Vamos comentar o comportamento especial da criança que vai do primeiro até em torno do sexto ano de vida.
A característica do concretismo é associar o nome dos objetos a sua aparência física, isto é, à “coisa” concreta.

Enquanto a criança é analfabeta se torna divertido observar a sua leitura de palavras: escreva TREM numa folha de papel e PASSARINHO em outra folha do mesmo tamanho. Em seguida mostre para a criança perguntando qual nome representa o passarinho e qual o trem. Com certeza o pequeno responderá trem para o nome PASSARINHO e passarinho para o nome TREM. Por que isso? É muito simples, a palavra com mais sílabas, maior tamanho, será associada ao trem, e a menor ao passarinho, pois o trem é grande e o passarinho é pequeno.
Outra forma é com nomes e “serviços”.
Imagine agora uma mãe, seu filho e seu neto. O neto escuta o pai chamar a mãe de “maínha”, de imediato ele retruca: “maínha, não! Vovó”. Claro que não, maínha é a mulher de seu pai, sua mãe. Poderíamos dar diversos outros exemplos.
Até onde vai o concretismo das crianças, em nós adultos? Muitas vezes somos levados a confundir uma representação com o fato real. Devemos entender que é a confusão entre símbolo e sinal que causa esse concretismo no adulto. Mas, o que vem a ser símbolo e sinal?
No próximo mês vamos escrever sobre a diferença entre símbolo e sinal, aguardem!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O ancião e a necessidade de acontecer

E quem não tem uma pessoa próxima a si com idade avançada? É bom então, conhecer um pouco de como esta mente que já trabalhou muito, se comporta na famosa terceira idade.
Antes, de mais nada, temos que analisar toda a vida anterior do velho para sentir de perto as conseqüências que transparecem hoje, e, ao mesmo tempo, não esquecer a sua ligação conosco.
Normalmente o idoso transmitiu muita sabedoria a seus pares e a partir desses conhecimentos floresceram as atitudes deles. Hoje, algumas vezes, os jovens, sem valorizar o impulso que os levou a tal, se acham mais sabidos e atuais que o seu “mestre”.
Quando analisamos os dizeres e comportamento dos idosos, sempre observamos o valor que ele dá àqueles que “criou”, orgulhando-se do sucesso na profissão alcançado por eles ou o comportamento social, ou finalmente qualquer destaque que ele tenha no seio da comunidade. Caso nenhum destaque aconteça, o educador o cria, contanto que a vida do sucedido goze de seu legado.
Essas colocações do idoso nem sempre são reconhecidas ou comentadas em viva voz pelo aprendiz. Muitas vezes não por maldade dos jovens, mas por acharem que tem recebido esses comentários elogiosos pelo seu sucesso, devido ao esforço pessoal, e não pela educação que lhe foi dada. Na verdade sempre é esquecido o fato que “toda caminhada começa pelo primeiro passo”.
Desta feita o ancião começa a exigir os seus feitos, fazendo uma cobrança aos jovens. Essas cobranças nem sempre acontecem com aqueles que receberam a ajuda, mas com certeza, a pessoas próximas a ela.
Assim, quando um velhinho ligar para você e disser que está com uma dor, vá levá-lo ao atendimento, mesmo que tenha certeza que os exames, mais uma vez, não vão acusar nada, mas com certeza a melhora virá de imediato. A busca pelo médico foi apenas uma forma de dizer eu existo. Outra maneira é aquela de convidar os “sobrinhos ou filhos” para comer um “prato” delicioso sempre feito muito bem. É uma forma de receber “carinho” das companhias, mesmo que a princípio pareça que o carinho está sendo dado pelo convite para o almoço. Os jovens sempre estão muito ocupados com os trabalhos tão exigidos “hoje”. Assim eles próprios farão isso por não poderem fugir ao convite.
O contrário também acontece.
Um belo dia o filho chama o pai para passar um domingo em sua residência. Lá chegando estão os amigos do “pimpolho” que conhecem o papai e admira a dedicação do filhinho ao convidá-lo. Então surge a dúvida no ancião: “será que este convite foi para completar a festa ou foi para mim mesmo?” E logo vem seu teste; pai: “meu filho qual será o almoço?” Filho: “camarão, filé e galinha, depois do churrasco”. Pai: “meu filho, dá para sair um peixinho frito no almoço?” Filho: “claro, papai”. Durante o almoço o “velho” não tocou no peixe. Então o filho perguntou: “papai, não comeu o peixe? Estava ruim?” O pai: “Não, meu filho, eu preferi a galinha!”
Na verdade, aquele pedido foi feito pelo “velho” para testar o seu prestígio junto ao filho. O velho não estava mesmo querendo peixe.
Assim, devemos jamais esquecer essa vaidade dos mais velhos que a todo custo tenta mostrar aos mais jovens o seu valor. Muitas vezes julgamos os idosos rabugentos, no entanto fiquem certos de que é a necessidade de seus feitos serem reconhecidos, que os fazem assim.
Precisamos dar mais atenção aos nossos precursores, porque o certo é que lá chegaremos um dia e bom é ter sabido disto agora. Os atos praticados pelos idosos são em suas maiorias inconscientes, lembremos disso.
Resumindo: o querer valorização pelos feitos na juventude, a vaidade de ter a vivência, o querer atenção e respeito dos jovens e demonstrar o poder e pujança apesar da idade, são anseios daqueles de terceira idade que os fazem agir como eles agem. Pensem nisso.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Algo sobre reprodução

A determinação do sexo normalmente acontece a partir de características ligadas aos genes. No entanto existem espécies cuja determinação sexual depende em parte de fatores ambientais.
Um exemplo muito interessante pode ser citado. É o caso do molusco Crepidula fornicata, popularmente conhecido como lapa. Inicialmente constituindo-se como uma larva nadante, ela busca um local rígido e isolado de outros seres vivos, onde se fixa e evolui como uma fêmea.
Produzindo substâncias que atraem outras larvas, estas se colocam sobre a primeira desenvolvendo-se em machos. Esses por sua vez acontecem como fecundadores para a lapa que se situa debaixo.

Algum tempo mais tarde essas lapas, inicialmente “reprodutores” masculinos, se transformam em fêmeas reprodutoras, como aconteceu na geração anterior, produzindo substâncias que atraem outras larvas que se colocam acima delas e se desenvolvendo em machos, que como fecundadores ampliam a geração através das fêmeas que se encontram abaixo deles. Esses organismos podem formar pilhas com uma série de lapas, sempre umas acima das outras, sendo aquelas do “último andar” sempre lapas machos. Esse formato de desenvolvimento sexual é denominado de hermafroditismo sequencial. Cada animal pode ser tanto macho como fêmeo, mas não ao mesmo tempo. No caso da lapa o sexo é determinado ambientalmente pela posição na pilha.
Como vemos a determinação do sexo, e mais ainda, o sexo natural acontece de forma bastante característica de conformidade com a espécie.
O exemplo da lapa nos traz outras informações bastante coerentes com os avanços da ciência de hoje em relação aos humanos.
A ciência hoje confere que o Y que define um dos cromossomos do par de cromossomos sexuais do homem, XY, tende a fenecer. Assim sendo, o homem tem seus “dias” contados. No caso das lapas vemos que a tendência do sexo dominante será o fêmeo. Nas abelhas, nos “louva a Deus”, e em tantos outros animais, o macho só tem a finalidade de um acasalamento, servindo como fecundador. Muitas vezes se cita o macho como o reprodutor. Pura falta de atualização, pois em quem ocorre a reprodução, ou multiplicação celular, e daí o nascimento de um novo ser, é na fêmea. Antigamente pensava-se que o homem colocava uma “semente” na fêmea e então essa germinava dentro do ser feminino. E o nome sêmen vem de semente. Hoje,
conhecemos que a célula original é constituída pela união das contribuições do macho e da fêmea, porém o desenvolvimento acontece no seio materno, desta feita é a fêmea a reprodutora ou sexo reprodutor e não o macho.

ACESSIBILIDADE

O que é acessibilidade?

Um conceito tão comum nos dias de hoje ainda é muito pouco conhecido pela sociedade de um modo geral.

Quando se fala em acessibilidade de pronto vem a imagem de um portador de deficiência em busca de conseguir transitar, sem transtorno, por um dado local.
Na verdade o conceito é muito mais amplo, se não, vejamos. Acessibilidade é o direito de qualquer ser, de ir e vir, com segurança. Esse ir e vir tem a conotação não só de transitar, mas também de acesso a – no sentido de colher conhecimento, ter o direito à palavra, ao livre pensar, e outros conceitos subjetivos que não devem ser tolhidos dos seres viventes. Junto aos seres humanos a acessibilidade deve contemplar a criança, o adulto e o idoso, sadios e/ou portadores de alguma deficiência, onde, nesses últimos, maiores dificuldades surgem para alcançá-la.