AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 26 de agosto de 2012

AULA SEGUIDA É MUITA ENERGIA EM POUCO TEMPO


    As faculdades de hoje têm adotado, com raras exceções, um horário de aulas que estabelece uma disciplina ou um componente curricular em cada dia. Isso significa que só é dada a informação de um conhecimento de oito em oito dias em média. Podemos informar a justificativa ou o porquê da adoção dessa filosofia. Evitar que o professor transite entre escolas ou salas de aula. Infelizmente única vantagem!
  As desvantagens para o aluno e, como consequência, para o saber são diversas. Primeiro, os alunos e professores não aguentam quatro horas seguidas de um único assunto, principalmente quando o mesmo é teórico. Resultado: o intervalo, somado ao término antecipado das aulas, contabiliza um défice de quase um horário de aula. Segundo, o vocabulário e os conceitos novos ensinados em pequeno intervalo de tempo leva o aluno a não memorizar o significado das palavras e, menos ainda, os conceitos emanados por elas. 
 É bom lembrar-se da necessidade de maturação e memorização do conhecimento que ocorrem normalmente no dia após dia e não de uma só vez, o que exigiria potência não disponível no cérebro humano.
  Finalmente, uma falta do professor ou do aluno colocaria quinze dias entre os eventos consecutivos, tolhendo o educando da continuidade dos estudos durante o período sem informação. Essas facilidades unilaterais prejudicam e muito o binômio ensino-aprendizagem.
 Quem seria responsável por essas comodidades que prejudicam os alunos? Os coordenadores e os supervisores ou diretores pedagógicos. Falar que isso é função do MEC é puro sonho! O MEC quer saber simplesmente se existem doutores e mestres na escola, se existe o NDE (Núcleo Docente Estruturante) etc.; e não dos resultados caóticos estabelecidos por esses grupos, que, como professores, querem também, como é natural, as facilidades.
 Fazer exames para testar o aprendizado dos alunos universitários e dizer que os resultados estão ruins é muito fácil! E por que não buscarem, baseados em parcos conhecimentos pedagógicos, as causas do baixo nível de conhecimento dos educandos? 
 Burocratas e não educadores jamais saberão empregar verbas para a melhora do nível do ensino em suas diversas modalidades! Os custos e desgastes com os Enens e Enades são bem maiores do que se investiria com essa supervisão através das DEMEC (Delegacias regionais do MEC), extintas já há alguns anos, para centralizar o poder e as “verbas”! Elas bem faziam esse papel e de forma lúcida, trazendo hoje saudades das décadas passadas!   

domingo, 19 de agosto de 2012

O PODER DE NOSSO CÉREBRO E O CONHECIMENTO INATO (PARTE II-O SÍMBOLO)


        Quando olhamos para alguma coisa, o nosso cérebro compara o visto com o desejo de ver. Assim a aparência pouco definida nos é traduzida tal qual o nosso desejo. No deserto, por exemplo, vemos um oásis como miragem. Ao escutarmos uma música com headphone, “ouvimos” o som grave como se ele estivesse presente naquele auricular. Na verdade, o nosso cérebro percebe a falta do grave na harmonia musical, mas completa essa ausência com o grave faltoso, apenas subjetivamente, e dessa forma a harmonia, para nós, acontece completa.
     Assim, poderíamos citar outros trabalhos cerebrais envolvendo os nossos sentidos. Vamos, no entanto, mostrar algo de mais maravilhoso do nosso cérebro que é a codificação da informação absorvida através do aprendizado.
       De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ighlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmklia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrimea. Itso é porqrue nós não Imeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa!
     Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia o que está escrito.
      35T3  P3QU3NO  T3XTO  53RV3  4P3N45  P4R4  MO5TR4R  COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3  F4Z3R  CO1545  IMPR3551ON4NT35!  R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M31O COMPL1C4DO, M45 N35T4 LINH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 AUTOM4T1C4MNT3, S/ PR3C1S4R  P3N54R  MU1TO,  C3RTO!  POD3 F1C4R B3M ORGUJLHO5O DI55O! P3L4 SU4 C4P4C1D4D3 P4R4BÉN5.
     Assim é bom ter muito cuidado com nosso cérebro, pois a convicção de hoje pode ser um engano amanhã. Devemos procurar sempre ter consciência dos fatos observando a sua evolução e fazendo comparações. Nosso cérebro é um fiel amigo que, muitas vezes, para suprir os nossos desejos nos dar ilusões.
     Quando falamos dos seres vivos, colocamos cérebro nos animais ditos racionais e irracionais. Isso apenas porque eles possuem a caixa craniana. Esquecemos que a barata possui, independente do cérebro na sua cabeça, um cérebro na junção de cada pata com seu corpo. Uma barata sem cabeça só não vive porque não come. O cérebro é distribuído no corpo!
Na PARTE III-FINAL desses comentários, estudaremos a continuidade das espécies e o conhecimento inato.
           

sábado, 11 de agosto de 2012

O DESENROLAR DA VIDA A DOIS


    O mundo insensato e as surpresas da vida tornam o somar dos anos o acumulador das diferenças do que fomos! Todos os encantos que nos aproximaram ontem, agora, são boas recordações. Nós influenciamos muito um ao outro com o nosso eu que, aos poucos, despertou para assumir todo o ser latente que existia em nós, e que se mostrou paulatinamente.
  Muitas diferenças que nos atraíram foram reduzidas na convivência. Tal qual a estrada alisa o pneu, nós nos nivelamos. Nossos segredos, agora expostos, construíram nosso viver. A que vieram essas mudanças? São elas aconteceres incomuns ou regra de todos? 
  É difícil não acreditar na Lei maior das mudanças em busca do novo! Não somos  clones, temos que evoluir e se evoluímos mudamos! O nosso “castelo construído” terá que se desfazer e não deverá restar pedra sobre pedra do que foi. O alicerce, no entanto, jamais mudará, pois foi sobre ele que construímos nossas vidas!
 Mesmo cérebro, sempre jovem, a descansar sobre um corpo que já precisa de reparos. E o que dizer do acúmulo de informações que castigou nossa mente e que hoje explode em busca das ilusões, que já se foram, no aprendizado que sempre a vida nos dar! E então?
  Como a infusão, o tempo, é capaz de fazer crescer raízes, cada vez mais, fortes e profundas entre os mútuos doar e o receber! O amor tão cobiçado, de início, atinge o equilíbrio da certeza de trocas. O homem com seus desejos sempre satisfeitos em atender os da companheira. A mulher com seus anseios realizados em cumprir o doar-se ao seu companheiro.
  Que a certeza do cumprir desta mensagem permaneça para sempre ou se renove neste dia. O amor não aguarda o amanhã para acontecer, não pode existir a espera na intimidade de ser. Essa intimidade que alude ao comum querer não espera para advir, ou toda a verdade está acontecendo ou o presente não está se renovando. Lembranças são lembranças e perspectivas não ocorrem agora, o viver é ter você em “sim”, agora. A espera não construirá nenhum amanhã!
 Ser feliz é ter a certeza de despertar a felicidade em seu amor!  Pouco importam as circunstâncias do momento, o mais sábio é fazê-lo acontecer! Nada melhorará amanhã sem se  cumprir o amor de hoje, pois ele é volátil a cada instante. Por que eles ocorrem? Que mal aflige e provoca desencontros agora? E como fazer para corrigir os desencontros? Respondo: só o despir-se da vaidade a dois vestirá a roupa do amor sem fim!

domingo, 5 de agosto de 2012

O PODER DE NOSSO CÉREBRO E O CONHECIMENTO INATO (PARTE I-INTRODUÇÃO)


          Já falamos, em trabalhos anteriores, que a maior desenvoltura da mulher, em relação ao homem, a partir da primeira infância, dar-se devido a seu maior conhecimento pré-natal[1]. Os psicólogos dizem que a frustração das meninas por sentirem a falta do falo, possuído pelos meninos, torna-as introspectivas, assim mais pensantes em relação aos meninos.
Discordo dessa forma de justificar a maior habilidade feminina na mais tenra idade, pois, se a coloco isolada dos meninos, assim mesmo ela assume esse comportamento, mostrando não ser essa diferença que a torna mais “sabida”, competente.
Por outro lado, podemos chegar a um raciocínio de castração, se acreditamos pertencer ao conhecimento inato o seu precursor, o hermafrodita[2], que possuía falo bastante maior que seu pequeno clitóris. O hermafroditismo não se constitui uma “doença” contagiosa nem uma deformidade de causar asco ou terror. Simplesmente, uma genitália diferente, que não é exposta, jamais deveria causar tanto preconceito. A resposta certamente para essa reação dos seres humanos, de hoje, aos hermafroditas, está no conhecimento pré-natal.
Observe que uma menina ao se lavar, com pouco mais de um ano, busca seu grande clitóris faltoso.       Podemos fazer o mesmo comentário em relação ao medo da castração vivido pelo menino quando de sua autorrepreensão em relação ao seu complexo de Édipo[3]. Suas lembranças inatas da genitália dos hermafroditas sem testículos os deixam temerosos das semelhanças que possam vir a ter com seus detestáveis ancestrais, se castigados devido a sua ligação materna. 
Na verdade, acredito que esse conhecimento inato é mais soberbo na menina que no menino, e assim, outras lembranças pré-natais invadem o cérebro da fêmea, fazendo-a mais sabida do que o macho. Como consequência, o menino terá que ser mais inteligente pela necessidade maior de suprir sua deficiência em relação ao conhecimento inato.
Tanto o homem como a mulher têm muitas razões para detestar seu ancestral. A mulher, as invasões de território dos hermafroditas junto ao homem. O homem, a disputa com os hermafroditas pela liderança dos humanos.
Já comentamos, em trabalhos anteriores, acerca do poder de nosso cérebro em ver, ouvir, tocar, sentir cheiro, calor, sentir sabor, etc. Daremos alguns exemplos, na segunda parte deste comentário, no intuito de mostrar que inclusive o aprendizado é totalmente codificado pelo nosso cérebro de forma espantosa.

                  [1] Conhecimento vindo dos antepassados, instinto.
[2] Quando publiquei o livro, “Éramos todos hermafroditas”, fiquei bastante intrigado com a repulsa dos homens e                  mulheres à palavra hermafrodita.
                  [3] Afeição carnal do filho pela mãe.