AS MAIS LIDAS DA SEMANA

AS MAIS LIDAS DA SEMANA
AS MAIS LIDAS DA SEMANA

domingo, 25 de abril de 2010

RELACIONAMENTO VERDADE


A forma mais comum, atualmente, de se usar o tempo tem sido navegar pela rede virtual. Os jovens e as senhoras mais maduras, principalmente, têm utilizado a internet como meio de intercâmbio entre pessoas. Os e-mails já não satisfazem e a integração nas redes sociais está na moda.
As novidades que chegam de pessoas de diversos países ou cidades brasileiras ilustram e enriquecem os internautas que não se cansam de ficar, horas a fio, no mundo cibernético. É uma forma de atualizar os conhecimentos, conhecer costumes, enfim, estar conectado com o atual.
Acontece, no entanto, que, a cada dia, existe um número fabuloso de pessoas que têm vivido muito mais contatos virtuais do que com sua comunidade, desde os amigos até parentes bem próximos como irmãos e pais. Aí a coisa muda de figura, você não é mais o dono de si mesmo e as fantasias começam a acontecer sem as construções ou indagações que alimentam o viver em sociedade.
Seria bem melhor prover o nosso meio, participando de perto das necessidades de nossa comunidade e colaborando para supri-las, no mínimo, como gratidão por ter recebido da mesma, através de nossos antepassados, tantos benefícios sociais e tecnológicos. Cada pessoa é responsável por uma fatia de atividade que venha a beneficiar a humanidade, seu trabalho, isolado na pesquisa ou envolvido com o público, sempre terá boa recepção da sociedade.
Observamos que muitas das redes sociais têm criado intrigas entre seus participantes, denotando o desgaste pela exacerbação das intimidades nos contatos. Qual o medo dos jovens de ensaiarem o corpo a corpo em seu meio? Perigoso é o desnudamento de seu ser que dar oportunidade aos malfazejos da rede, que vivem como hienas a espreitar as sobras de contatos ingênuos, de se aproveitarem, provocando consequências terríveis.
Nada de novo existe abaixo do céu. Bons ou maus costumes sempre existirão por toda parte. Encontros com câmera aberta que mostra qualquer intimidade de grupos conectados compõem o mais novo site social criado por um russo que tem se tornado milionário com essa façanha. Não sei até que ponto esse desnudar da intimidade alheia vem ajudar o progresso da humanidade.
O desejo mundial por aquilo que não presta só vem afirmar que a falta de cidadania não é comportamento comum apenas dos países pobres. As grandes nações têm prestigiado esses sites que não dizem para que vieram e enriquecem grupos só preparados para ganhar dinheiro de forma inconsequente. Onde estão os mediadores da utilização da internet para o bem da humanidade?
Amanhã, talvez seja tarde demais para por um freio nesses programas descabidos. Infelizmente, os mentores dessas novidades são elogiados, o que incentiva outros gênios à criação do mal. Melhor seria o desenvolvimento de programas que levassem o ser humano às grandes epopéias do saber.
Só a educação construtiva levará os homens ao Éden da sabedoria que verdadeiramente dará o prazer inequívoco que deve pertencer a todos. Essa educação terá que ser partilhada pessoalmente.
Utilizar parte do tempo que dispomos na pesquisa e no estudo do desenvolvimento de nosso cérebro, buscando novos horizontes para as pessoas, tornar-nos-á, cada vez mais, ternos para a humanidade. O egoísmo do prazer às escondidas, nas simulações virtuais, afastará, a cada dia, o homem da verdade de ser.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

SALVANDO O PLANETA


A grande fala de hoje é “Vamos salvar o Planeta”. Quem faz o planeta é o ser humano, o mais inteligente dos seres vivos, por isso tem que realizar a redenção da Terra, determinando como norma para todos uma maior comunicação entre os povos e uma maior atenção com os demais seres habitantes do Planeta.
Infelizmente, o que está “faturando” hoje é a intriga, a discórdia, o pensamento egoísta, o crescer por crescer, sem dar oportunidade aos mais carentes em todos os sentidos. Atualmente, a individualidade campeia. O Governo que olha para o povo, pesquisando de que forma ou com que desfaçatez pode explorá-lo mais ou tirar proveito de sua ingenuidade, o que consegue facilmente, graças à credibilidade que possui. As pessoas que pensam, cada vez mais, no crescimento individual em detrimento dos seus concidadãos, que são explorados em suas mais diversas transações. É o próprio caos social!
Na verdade, não se fala em salvar o homem dentro do Planeta, mas sim o Planeta no qual está inserido o homem. O gelo derretendo, os vulcões explodindo, as placas tectônicas açoitando o Globo são ocorrências dos dias atuais. Que pode o homem desconstruir nesses eventos? Muito pouco. O fogo se extingue com bombas, que consomem o oxigênio adiante e evitam a propagação das chamas. Mas, e o avanço das águas bravias? Nada pode contra elas. É verdadeiramente o imponderável.
A vaidade humana vem cantarolando a idéia de salvar o Planeta como se a humanidade fosse a causadora do acontecido e do acontecer! Isso não é verdade. O homem, em tempo algum, poderá salvar a Terra de seu próprio destino. Ela é soberana nesse particular. Tal qual você é dono e senhor de seu corpo e ninguém tem o direito de interferir ou ingerir sobre ele, a Terra também tem o direito a seu destino fatídico para a humanidade e soberbo dentro da evolução astral.
Devemos usar a nossa vaidade para o bem comum, proporcionando o desenvolvimento da sociedade mundial e dando condições de vida, com o mínimo de conforto, para os que não têm essas oportunidades e, simplesmente, sobrevivem. Pregar a salvação do Planeta é um engodo. A certeza da impotência nesse particular puxa o brado que jamais irá ecoar como verdade para a massa esclarecida.
Você precisa do Planeta, não é ele que precisa de você! Pelo cruel destino, a Terra irá dizimando, pouco a pouco, o Homo sapiens e tantos outros seres vivos. Quem tentará salvar os humanos em extinção? Acho que nada vai se preocupar em criar locais especiais para a humanidade em extinção, como fazem as pessoas com os animais ditos irracionais.
Os homens não se dão por vencidos. Mais uma vez a vaidade não admite sua impotência na interferência das coisas da natureza. O que fazer? A conformação não responde ou não se coaduna com a prepotência humana. A busca pelo apelo e pela resignação aponta para o homem assumir seu próprio desastre: fomos nós que fizemos isso acontecer, assim merecemos o castigo! É a forma da autoflagelação em apologia à vaidade de, pelo menos, ser o autor do grande acontecer.
Jamais um povo ocupante de apenas 7% do Planeta causaria alteração no destino da Terra! Infelizmente, tudo é posto para fluir, cada vez mais, o capital dentro da sociedade dominante. A ordem é sempre dos fortes.
Vamos usar o dinheiro do mundo, não para o imaginário, mas para algo mais real. Favorecer as populações carentes que, em cada quadrante da Terra, espera viver participando das grandes orgias dos povos ricos, enquanto o Planeta existir.

EDUCAÇÃO NÃO FUNCIONA POR ATACADO


O Brasil é um país continental! Que significa isso? Simplesmente que o tamanho físico do nosso país é comparado com o tamanho de um continente. Isso cria uma série de dificuldades em sua administração. Apesar de ser uma Nação, são caracterizadas suas diversas regiões por desenvolvimento diferenciado com consequente cultura e poder aquisitivo bem característicos.
Nação, do
latim natio, de natus (nascido), é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, que falam o mesmo idioma e têm os mesmos costumes; formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, pelas tradições, pela religião, língua e consciência nacional.
Partindo dos fatos observados de início, não é possível
estabelecer em cada uma das regiões brasileiras as mesmas regras em segmentos específicos. Por exemplo, não se pode exigir desempenho igual de um cidadão em regiões extremas como o Sudeste e o Norte do País, pois o poder aquisitivo dessas duas regiões é bastante diferente, ocasionando melhor educação formal para aqueles que habitam o sudeste, região mais desenvolvida.
É o mesmo que comparar o investimento dos países ricos, em determinado setor, com países em desenvolvimento, como o Brasil. Os 3,5% do PIB que o Brasil e os EUA investem em educação correspondem a dinheiros de tamanhos diferentes, pois o PIB nacional é quase 10% do PIB americano. Claro que a carência no educar, em número de pessoas e de qualidade, é bastante grande em nosso País.
O nosso ministro Fernando Haddad afirmou: “O País vive um momento inusitado em que o problema do ensino público está mais para má gestão que verba!” (Fonte: revista Linha Direta ED141 ano 13 dez 2009). Ora, não é nem o caso de má gestão, o fato real é que se quer adotar uma administração centralizada em um país continente. E mais, as mesmas regras nas definições de controle e investimento educacional nas diversas regiões brasileiras sem o respeito as suas peculiaridades.
Para não citar os grandes erros cometidos nos métodos de avaliação das escolas superiores e nos programas nacionais de inclusão educacional, vamos nos reportar às falhas cometidas pelos órgãos coadjuvantes do MEC em dois grandes momentos nos últimos meses.
Primeiro, a grande falha: a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em 2009, com as provas saindo de uma única central para cidades diversas e distantes de 100 a 3000 km. Isso provocou o caos definido como vazamento de informações. E, em segundo lugar, os erros cometidos na distribuição de vagas das federais que causaram transtornos, os mais diversos, aos estudantes brasileiros.
Mais uma vez afirmamos: educação é um segmento diferenciado. Os senhores responsáveis por esse setor, nacionalmente, devem buscar sugestões e conselhos com aqueles que labutam nessa área há dezenas de anos. Não se faz educação por atacado, gestão maior/consumidor. É necessário que os comandantes das IES (Instituições de Ensino Superior) levem a ideia dos organizadores nacionais até seus alunos, traduzindo dentro da cultura de sua região, no varejo, as determinações do MEC, de forma a atender com respeito cultural os anseios de seus correligionários. Ainda é preciso descentralizar o poder para crescer com boa gestão.
Vamos prestigiar mais as instituições particulares de ensino, buscando a colaboração delas e, finalmente, compreendendo que existem para ajudar o Governo na árdua tarefa de educar. Só assim, com parceria, poderemos vencer as grandes demandas e distâncias com organização.

O CORPO SUJEITO

A maior parte de nossas atitudes acontece através de nossos sentidos ou devido à existência deles. Quando ouvimos alguém fazer comentários negativos ou assistimos a agressões contra nossos entes queridos, reagimos, e daí atacamos de imediato ao insulto. Esse ataque poderá ser desferido através de palavras ou atos.
Assim, o nosso corpo é, aparentemente, sempre responsável pelos eventos de ação. Ter um corpo sarado é meio caminho andado para uma tomada de posição vitoriosa em um acontecimento que exige força física, e, também, para ser respeitado por uma dada maneira de agir, seja ela através de atitudes ou palavras, mesmo danosas.
Falamos aparentemente porque o comando do nosso corpo ocorre a partir de impulsos elétricos vindos de nosso cérebro e mais, após a permissão dada pelo mesmo. Todos sabem que é o cérebro que, enfim, comanda o corpo. Mas esse comando transcende o trivial. É necessário um estado mental que dê segurança para a firmeza de atitudes. A depressão, por exemplo, é capaz de inibir qualquer comportamento físico ou inteligente de nosso corpo.
Todos os sentimentos acontecem dentro de nosso cérebro. A ordenação dos pensamentos em busca do bem e do prazer, qualquer que seja a natureza psicológica da pessoa, é que leva o ser a atingir a satisfação maior. Não existe neurótico, psicopata ou mente regular capaz de descobrir prazer que não seja provindo do cérebro.
A felicidade está dentro de nós, meu coração não me engana, doeu em minhas entranhas e tantos outros ditos populares remetem sempre a uma parte de nosso corpo, no entanto, é a nossa psique a causa e o efeito do todo acontecido. Os prazeres de nosso corpo são prazeres de nosso cérebro. Quais as consequências desse novo aprendizado?
Muitas vezes, admiramo-nos e indagamos: Como pode uma pessoa portadora de uma dada deficiência física ser feliz e aceitar as suas limitações? Tudo é uma questão de condicionamento. Durante a vida, acostumamos a condicionar as satisfações interiores a fatos externos e/ou periféricos. Quando essas sujeições não são possíveis, por não mais existirem, criem-se outras! A fonte do bem ainda existe, é sua psique, é seu cérebro!
Quais seriam as satisfações de uma pessoa tetraplégica, que não move nenhuma parte de seu corpo, apenas respiram e pensam? Ah! pensam. O pensamento é a fonte do bem e do mal. As lembranças de bons momentos fazem renascer, em nosso íntimo, todas as sensações já experimentadas. É o nosso cérebro o responsável, sempre, pelo que aconteceu no passado. É ele o grande depositário dos mecanismos que nos levaram ao acontecimento, independentemente do indutor. Crie a vontade do acontecer de novo que a sua psique será capaz de disparar os mesmos mecanismos que levarão ao intento desse desejo.
O nosso corpo é sujeito ao nosso cérebro, por mais que se pense em prazeres da carne, na verdade, eles acontecem em nossa cabeça. Hoje a exploração do sexo mostra esse particular através de eventos virtuais ou mesmo fonados. Todo mundo sabe, pelo menos através dos meios de comunicação, da existência deles. Mesmo sem toques, as sensações acontecem, quase que perfeitas, para os usuários desses malfadados programas.
Esses comentários devem nos levar a respeitar o nosso cérebro e fazer maior uso dele para a complementação de nossas necessidades de viver de forma saudável e feliz, buscando, no que nos sobra, o indutor para que a nossa psique realize os nossos bens. E esqueçamos o que nos falta.