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quinta-feira, 15 de abril de 2010

O CORPO SUJEITO

A maior parte de nossas atitudes acontece através de nossos sentidos ou devido à existência deles. Quando ouvimos alguém fazer comentários negativos ou assistimos a agressões contra nossos entes queridos, reagimos, e daí atacamos de imediato ao insulto. Esse ataque poderá ser desferido através de palavras ou atos.
Assim, o nosso corpo é, aparentemente, sempre responsável pelos eventos de ação. Ter um corpo sarado é meio caminho andado para uma tomada de posição vitoriosa em um acontecimento que exige força física, e, também, para ser respeitado por uma dada maneira de agir, seja ela através de atitudes ou palavras, mesmo danosas.
Falamos aparentemente porque o comando do nosso corpo ocorre a partir de impulsos elétricos vindos de nosso cérebro e mais, após a permissão dada pelo mesmo. Todos sabem que é o cérebro que, enfim, comanda o corpo. Mas esse comando transcende o trivial. É necessário um estado mental que dê segurança para a firmeza de atitudes. A depressão, por exemplo, é capaz de inibir qualquer comportamento físico ou inteligente de nosso corpo.
Todos os sentimentos acontecem dentro de nosso cérebro. A ordenação dos pensamentos em busca do bem e do prazer, qualquer que seja a natureza psicológica da pessoa, é que leva o ser a atingir a satisfação maior. Não existe neurótico, psicopata ou mente regular capaz de descobrir prazer que não seja provindo do cérebro.
A felicidade está dentro de nós, meu coração não me engana, doeu em minhas entranhas e tantos outros ditos populares remetem sempre a uma parte de nosso corpo, no entanto, é a nossa psique a causa e o efeito do todo acontecido. Os prazeres de nosso corpo são prazeres de nosso cérebro. Quais as consequências desse novo aprendizado?
Muitas vezes, admiramo-nos e indagamos: Como pode uma pessoa portadora de uma dada deficiência física ser feliz e aceitar as suas limitações? Tudo é uma questão de condicionamento. Durante a vida, acostumamos a condicionar as satisfações interiores a fatos externos e/ou periféricos. Quando essas sujeições não são possíveis, por não mais existirem, criem-se outras! A fonte do bem ainda existe, é sua psique, é seu cérebro!
Quais seriam as satisfações de uma pessoa tetraplégica, que não move nenhuma parte de seu corpo, apenas respiram e pensam? Ah! pensam. O pensamento é a fonte do bem e do mal. As lembranças de bons momentos fazem renascer, em nosso íntimo, todas as sensações já experimentadas. É o nosso cérebro o responsável, sempre, pelo que aconteceu no passado. É ele o grande depositário dos mecanismos que nos levaram ao acontecimento, independentemente do indutor. Crie a vontade do acontecer de novo que a sua psique será capaz de disparar os mesmos mecanismos que levarão ao intento desse desejo.
O nosso corpo é sujeito ao nosso cérebro, por mais que se pense em prazeres da carne, na verdade, eles acontecem em nossa cabeça. Hoje a exploração do sexo mostra esse particular através de eventos virtuais ou mesmo fonados. Todo mundo sabe, pelo menos através dos meios de comunicação, da existência deles. Mesmo sem toques, as sensações acontecem, quase que perfeitas, para os usuários desses malfadados programas.
Esses comentários devem nos levar a respeitar o nosso cérebro e fazer maior uso dele para a complementação de nossas necessidades de viver de forma saudável e feliz, buscando, no que nos sobra, o indutor para que a nossa psique realize os nossos bens. E esqueçamos o que nos falta.

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