domingo, 23 de fevereiro de 2014
DÊ BIGU E NÃO COBRE DO CARONA!
Causou-me espanto quando soube que é proibido cobrar de um carona uma
ajuda para a gasolina. Falo de um veículo para cinco passageiros, incluindo o
motorista, que dava bigu a um grupo de três amigos e foi abordado por policiais
que perguntaram aos caronas se eles estavam pagando algum dinheiro pelo
transporte. Responderam que não, então questionei o porquê daquela pergunta. Um
dos policiais me respondeu dizendo que eu era proibido de transportar
passageiros, pois não era carro de aluguel. Indaguei, então, o que aconteceria
se eles estivessem se cotizando para ajudar na compra do combustível para o meu
carro. A resposta foi imediata e grosseira: você seria preso, pois é proibido
cobrar de caronas!
Não
entendi a razão do fato. O carro é meu, o interior do mesmo é privado e entra
no meu automóvel quem eu quiser! Por que não poderia cobrar? Por segurança,
não, pois se não cobrar pode. Então qual o motivo? É muito simples, desse
pagamento, o Governo não receberia impostos! O Governo deveria até gostar e
recompensar aqueles que dão carona, pois o ajudam a cumprir sua obrigação de
transporte que, por sinal, é um serviço péssimo prestado pelo Estado. A
violência e ganância por impostos são tanta que chega a se tornar risível esse
tipo de caça do fisco!
Até
certo ponto, não deixaria de ser justo, se o Governo garantisse segurança e
transporte para a população. Uma cota de R$3,00 por passageiro em um carro que
transporta, no máximo, quatro pagantes somaria um total de R$12,00 que daria um
imposto (supondo de mais ou menos 25%) de, no máximo, R$3,00, ou seja, não
pagaria nem a fiscalização desse serviço quando existisse!
É
difícil de entender as regras dos nossos governantes, por um lado querem evitar
a poluição do ar, assim como reduzir o número de veículos “rodando” nos grandes
centros; mas, no entanto, proíbe um grupo de vizinhos de se reunirem e
cotizarem para usar um único veículo para suas idas à faculdade ou ao trabalho.
Será que alguém toparia andar com o carro mais pesado e, em consequência,
gastar mais combustível, mas ninguém colaborar com a gasolina e com o desgaste
do veículo? Claro que não!
O
resultado de tudo isso é uma imensidão de autos percorrendo a cidade que gera
uma poluição cada vez maior, produzindo doenças respiratórias etc. O pior para
o Estado é que ele vai pagar o pato, dando assistência – mesmo que de péssima
qualidade – à saúde das vítimas, em sua maioria crianças, por causa dessa
polução ambiental e de outros transtornos.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
CRIANDO NOVAS DOENÇAS
A cada dia, o avanço nas
pesquisas genéticas tem levado os homens a se considerarem semideuses. Hoje já
se fala em manter a vida eterna e uma série de quimeras que jamais ocorrerão
dentro de um raciocínio honesto e coerente com a ciência.
O
mais recente alarde é a possibilidade de determinação do sexo dos bebês e a
eliminação das doenças definidas nas características dos zigotos, óvulos e
espermatozoides, da mãe e do pai.
A
determinação do sexo é um procedimento aparentemente fácil. Como o homem é quem
possui o gameta Y, que define o sexo masculino, simplesmente por meio de uma
seleção do gameta desejado X (menina) ou Y (menino), contido no esperma do
homem, determina-se o sexo do bebê na fecundação “in vitro”. O estudo da genética
informa que, durante a fecundação do óvulo, existe uma seleção natural entre os
espermatozoides que buscam fecundar o óvulo, vencendo “o mais forte”. Além
disso, essa operação manual, sem a influência estatística da concepção, é
tolhida pela interferência singular dos manipuladores da fecundação.
Já a
eliminação de doenças através dos estudos vindos do genoma humano, que é o
código genético do ser humano, ou seja, o conjunto dos genes humanos; além de
necessitar de estudos mais profundos, pode ter consequências desastrosas.
Quando todo o corpo humano está em equilíbrio, a saúde resplandece traduzindo
que as bactérias, os vírus e fungos estão se reproduzindo e sendo eliminados
graças à luta pela sobrevivência da espécie humana. Quando se elimina geneticamente
uma série de fomentadores de doenças conhecidas, talvez, estejam dando
oportunidade ao surgimento de doenças outras desconhecidas. E aí? Será mesmo
interessante essa atitude impensada da qual não se conhecem as consequências?
Infelizmente, na área médica, imaginam que sabem de tudo, mas esse falso saber
se dá devido à vaidade do conhecimento superficial, pouco conhecido pelo povo,
que o alimenta!
A
medicina tem se limitado ao estudo das peças humanas e suas funções
específicas, descuidando do como funcionam esses órgãos! Transplantes,
amputações, estripações de anormalidades encontradas no corpo humano, remédios
que complementam a pouca geração de substâncias vitais e outros inibidores da
exacerbação de linfas danosas têm sido a medicina atual. Isso não é tudo, são
necessários pensamentos mais profundos e singulares que levem o estudo médico
ao alcance do conhecimento da intimidade da vida humana, sem a vaidade do
vazio!
sábado, 8 de fevereiro de 2014
PROTESTOS COM A QUEIMA DE PNEUS
Tem sido comum hoje os protestos acontecerem com a
interrupção das vias públicas através da queima de pneus. Por transportarem
combustível, que garante a energia dos motores, os motoristas dos autos em
movimento jamais se afoitam a passarem junto às chamas de fogueiras produzidas
pela queima de pneus usados, o que garante a obediência ao tumulto, parando os
seus transportes.
Não queremos aqui discutir os motivos desses
desencontros, pois toda reação é sempre provocada por uma ação. Muitas das
reações têm motivos bastante plausíveis para acontecerem, pois estão resgatando
algum direito usurpado ou retribuindo as ofensas recebidas de grupos poderosos
que abusaram da falta de respeito para com o próximo, principalmente quando
esse não possui o poder, a força, nem é capaz de obter a força do direito! Por
outro lado, esses embates, às vezes, acontecem por mandantes do poder que
querem agir através de pessoas menos esclarecidas, que pensam estar defendendo
uma posição de seus pares, e não, simplesmente sendo compradas pela força do
dinheiro bandido.
O grande problema desses confrontos é o uso da queima de
pneus. Quando qualquer substância é queimada e exala odor, esse é constituído
de partículas, no caso, partículas de “borracha queimada” que penetram nas vias
respiratórias a partir das narinas e vão até os alvéolos pulmonares. Bronquites
e outros males podem advir da inalação dessa substância que contém uma série de
produtos tóxicos que causam mal, principalmente às crianças, hoje tão
vulneráveis a doenças respiratórias.
Dessa forma, a polícia deve coibir, a todo custo, o uso
desses procedimentos nas manifestações públicas e criar uma lei inibidora
dessas atitudes. O uso então, da queima de pneus, deve ser rechaçado com
punição enérgica, inclusive com a prisão daqueles que repetirem o feito. Que
utilizem barricadas de sacos de areia, destroços e até pneus, mas sem
queimá-los. Dessa maneira estaremos protegendo a saúde dos transeuntes e das
crianças das comunidades vizinhas à manifestação.
São atitudes simples que evitam doenças e consequentes
gastos do governo e dos responsáveis pelos pacientes que possam sofrer danos
com a inalação dessa fumaça terrível. Já não bastam os gases emitidos pelos
veículos, a cada momento, e que não podemos evitar de forma radical, e lá vem a
produção, sem necessidade, do aumento dos gazes e substâncias tóxicas sem a
menor necessidade.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
"A AULA QUE FALTEI" 7ª PARTE
Quando
se deseja lançar um produto, o estudo dos anseios e mitos sociais da região
deve ser analisado com a finalidade de fazer com que o próprio povo construa o
sucesso do lançamento do novo. Entre os grandes quereres da sociedade, estão os
monstros sagrados que são: a educação de qualidade, os bons e regulares
transportes, os bons serviços de saúde e atendimento médico e a segurança.
Assim, se você deseja sucesso em seus lançamentos ligue ele a um desses quatro
monstros sagrados ou simplesmente à vaidade. O governo sabe muito bem isso e
assim suas campanhas estão sempre baseadas na melhora desses quatro itens.
Nos
países onde as velocidades dos veículos atingem valores bem maiores que aqueles
permitidos por nossas estradas, o ruído dos seus pneus, no calçamento, alcança
valores muito fortes, prejudicando a audição dos motoristas e das pessoas que
habitam as casas nas circunvizinhanças da estrada. Devido a esse fato, nos
países do primeiro mundo, buscou-se a solução para diminuir esse ruído
pneu/rodovia.
A
primeira forma de fazer isso foi a de eliminar as câmaras de ar dos pneus que,
como corpo estranho dentro do pneu, produzia vibração e consequente barulho
durante o deslocamento dos autos. Quando desse evento, a adoção foi fácil, além
de uma economia que se fazia, não se precisava comprar a câmara de ar. O “pneu”
não furava, não tendo câmara, e qualquer dano ao pneu, sua espessura não
permitia o rápido vazamento do ar, e isso dava tempo para encontrar um lugar
seguro para a troca do pneu. Todos esses detalhes facilitadores tornaram
simplificada a aceitação dos pneus sem câmaras de ar pelos usuários, apesar de
serem um pouco mais caro.
A
próxima evolução em busca da diminuição ainda maior do ruído pneu/estrada
estava na rigidez do próprio pneu. A borracha era que tinha realmente melhor
desempenho nas frenagens e realização de curvas e não podia, dessa forma, ser
substituída por outro material, além do impacto industrial que traria essa
mudança. A melhor solução então foi a de utilizar na industrialização do pneu
de uma alma em malha de aço.
A
forma de a sociedade aderir ao feito, agora com custo bem maior, foi apelar
para a segurança do pneu. Pneu
cinturado, o mais forte, agora com malha de aço! Em busca da segurança que
produziria a malha de aço, a inovação foi adotada sem rodeios. Na verdade, hoje
se sabe que qualquer pancada quebra a malha que danifica o pneu criando bucho.
Na aviação, que exige segurança na aterrissagem, jamais se põe malha nos pneus.
A solução para a diminuição do ruído pneu/rodovia tornou-se possível, e viva os
conhecimentos humanos!
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