sábado, 1 de fevereiro de 2014
"A AULA QUE FALTEI" 7ª PARTE
Quando
se deseja lançar um produto, o estudo dos anseios e mitos sociais da região
deve ser analisado com a finalidade de fazer com que o próprio povo construa o
sucesso do lançamento do novo. Entre os grandes quereres da sociedade, estão os
monstros sagrados que são: a educação de qualidade, os bons e regulares
transportes, os bons serviços de saúde e atendimento médico e a segurança.
Assim, se você deseja sucesso em seus lançamentos ligue ele a um desses quatro
monstros sagrados ou simplesmente à vaidade. O governo sabe muito bem isso e
assim suas campanhas estão sempre baseadas na melhora desses quatro itens.
Nos
países onde as velocidades dos veículos atingem valores bem maiores que aqueles
permitidos por nossas estradas, o ruído dos seus pneus, no calçamento, alcança
valores muito fortes, prejudicando a audição dos motoristas e das pessoas que
habitam as casas nas circunvizinhanças da estrada. Devido a esse fato, nos
países do primeiro mundo, buscou-se a solução para diminuir esse ruído
pneu/rodovia.
A
primeira forma de fazer isso foi a de eliminar as câmaras de ar dos pneus que,
como corpo estranho dentro do pneu, produzia vibração e consequente barulho
durante o deslocamento dos autos. Quando desse evento, a adoção foi fácil, além
de uma economia que se fazia, não se precisava comprar a câmara de ar. O “pneu”
não furava, não tendo câmara, e qualquer dano ao pneu, sua espessura não
permitia o rápido vazamento do ar, e isso dava tempo para encontrar um lugar
seguro para a troca do pneu. Todos esses detalhes facilitadores tornaram
simplificada a aceitação dos pneus sem câmaras de ar pelos usuários, apesar de
serem um pouco mais caro.
A
próxima evolução em busca da diminuição ainda maior do ruído pneu/estrada
estava na rigidez do próprio pneu. A borracha era que tinha realmente melhor
desempenho nas frenagens e realização de curvas e não podia, dessa forma, ser
substituída por outro material, além do impacto industrial que traria essa
mudança. A melhor solução então foi a de utilizar na industrialização do pneu
de uma alma em malha de aço.
A
forma de a sociedade aderir ao feito, agora com custo bem maior, foi apelar
para a segurança do pneu. Pneu
cinturado, o mais forte, agora com malha de aço! Em busca da segurança que
produziria a malha de aço, a inovação foi adotada sem rodeios. Na verdade, hoje
se sabe que qualquer pancada quebra a malha que danifica o pneu criando bucho.
Na aviação, que exige segurança na aterrissagem, jamais se põe malha nos pneus.
A solução para a diminuição do ruído pneu/rodovia tornou-se possível, e viva os
conhecimentos humanos!
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