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domingo, 16 de fevereiro de 2014

CRIANDO NOVAS DOENÇAS


          A cada dia, o avanço nas pesquisas genéticas tem levado os homens a se considerarem semideuses. Hoje já se fala em manter a vida eterna e uma série de quimeras que jamais ocorrerão dentro de um raciocínio honesto e coerente com a ciência.
            O mais recente alarde é a possibilidade de determinação do sexo dos bebês e a eliminação das doenças definidas nas características dos zigotos, óvulos e espermatozoides, da mãe e do pai. 
            A determinação do sexo é um procedimento aparentemente fácil. Como o homem é quem possui o gameta Y, que define o sexo masculino, simplesmente por meio de uma seleção do gameta desejado X (menina) ou Y (menino), contido no esperma do homem, determina-se o sexo do bebê na fecundação “in vitro”. O estudo da genética informa que, durante a fecundação do óvulo, existe uma seleção natural entre os espermatozoides que buscam fecundar o óvulo, vencendo “o mais forte”. Além disso, essa operação manual, sem a influência estatística da concepção, é tolhida pela interferência singular dos manipuladores da fecundação.
            Já a eliminação de doenças através dos estudos vindos do genoma humano, que é o código genético do ser humano, ou seja, o conjunto dos genes humanos; além de necessitar de estudos mais profundos, pode ter consequências desastrosas. Quando todo o corpo humano está em equilíbrio, a saúde resplandece traduzindo que as bactérias, os vírus e fungos estão se reproduzindo e sendo eliminados graças à luta pela sobrevivência da espécie humana. Quando se elimina geneticamente uma série de fomentadores de doenças conhecidas, talvez, estejam dando oportunidade ao surgimento de doenças outras desconhecidas. E aí? Será mesmo interessante essa atitude impensada da qual não se conhecem as consequências? Infelizmente, na área médica, imaginam que sabem de tudo, mas esse falso saber se dá devido à vaidade do conhecimento superficial, pouco conhecido pelo povo, que o alimenta!
            A medicina tem se limitado ao estudo das peças humanas e suas funções específicas, descuidando do como funcionam esses órgãos! Transplantes, amputações, estripações de anormalidades encontradas no corpo humano, remédios que complementam a pouca geração de substâncias vitais e outros inibidores da exacerbação de linfas danosas têm sido a medicina atual. Isso não é tudo, são necessários pensamentos mais profundos e singulares que levem o estudo médico ao alcance do conhecimento da intimidade da vida humana, sem a vaidade do vazio!

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