AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

REINVENTANDO OS PROGRAMAS SÁDICOS

As lideranças pelo raciocínio e pela inteligência têm sido a grande diferença entre nós humanos e os animais ditos irracionais. Nesses últimos, a força física, a resistência e outros dotes puramente físicos fazem a liderança no clã. O homem tem que se destacar entre seus pares não como detentor da maior força física, mas sim pelo seu poder de construção e discernimento no dia a dia.
Assim se constrói a liderança tão almejada que leva as pessoas ao sucesso dentro de sua profissão ou então em suas atividades fora do mercado de trabalho. Mesmo no esporte, o destaque intelectual dentro da atividade é que premia o litigante bem sucedido, juntamente, é natural, com suas habilidades físicas específicas da atividade esportiva.
A apologia ao desenvolvimento intelectual deve ser sempre o principal tema dos programas mais populares dos meios de divulgação como as emissoras de rádio, de TV e as redes virtuais. Acontece, no entanto, que, ao contrário do esperado, os meios de divulgação têm apoiado programas sádicos onde a força física e o stress do corpo é que apontam para o vitorioso. Estamos voltando ao tempo das cavernas quando o medir do poder muscular fazia as lideranças e o divertimento contemplava a exacerbação do sexo.
Os absurdos em termos de pouca criatividade e engrandecimento das características perniciosas dos humanos têm conferido cada uma das edições dos BBBs e outros programas sádicos assemelhados. O investimento em temas mais sadios que melhorem o desempenho social enquanto constituídos por pessoas inteligentes, não tem encontrado lugar. Os lucros serão maiores quando se investe menos em seus determinantes. Processos intelectuais são mais elaborados e têm custo maior, equivalente aos melhores resultados para o bem da sociedade.
Infelizmente a maior população ainda é constituída por pessoas pouco preparadas e que facilmente são enganadas por produtores de programas que, em vez de educarem para o bem, querem banalizar comportamentos ou ações que merecem recato. A vulgarização dessas relações vai aos poucos minando o seio social que passa, então, a deteriorar-se apontando para uma decadência iminente. A censura a programas com esse foco deveria existir de forma absoluta. A falta da percepção desse mal imposto torna ainda mais perversas essas diversões, que produzem danos, subliminarmente, à nossa sociedade.
Na verdade, esses programas são importados de outros países, onde as leis protegem o cidadão de forma que os resultados de suas ocorrências são completamente diversos daqueles que acontecem aqui. Por exemplo, o maior percentual de audiência de um dado canal de TV não pode exceder a 7%, assim a informação perniciosa não é tão maléfica.
Esperamos que, pelo menos, adotem-se versões desses programas que se coadunem com a nossa cultura de forma a coibir os danos que acontecem nos dias de hoje. Só com atitudes responsáveis por parte de nossos comunicadores é que poderemos construir um futuro para a nossa sociedade que contemple o saber, a ética e o desenvolvimento social tão almejado por mentes sadias!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PERSEGUINDO O SUCESSO

Infelizmente só valorizamos o comum, com as perdas. O acordar todos os dias; o uso de nossos sentidos, quando temos todos; o nosso emprego; os nossos limites; etc. Os conselhos, para as mudanças necessárias que evitarão prejuízos, nem sempre são ouvidos. A vaidade que nos consome dia a dia exige que continuemos a receber os aplausos sociais que só acontecem enquanto alimentamos os seus quereres.
O bom emprego não é dado por ninguém, você o conquista por seus esforços, tal qual o seu primeiro carro ou telefone que não chegam gratuitamente. Qualquer trabalho é digno, desde que seja executado com honestidade. O sucesso é resultado de sua aplicação e jamais ponha a culpa em terceiros pelos seus deslizes.
Nossos fracassos e erros são previsíveis quando não refletimos sobre o percurso de nossas vidas, o que nos garante sempre mais vivência para o amanhã. Nossos “professores” sempre serão menos rudes do que nosso chefe,vamos aprender com eles.
Costumamos criticar os mais velhos dizendo serem eles retrógrados e pouco informados sobre a atualidade, no entanto, esquecemo-nos de reparar que todo o novo que nos rodeia tivera origem em suas lições. As atualidades nem sempre contemplam a maturidade mental que exige maior substância para sorvê-las. Onde estarão as falhas? Nos jovens ou nos velhos?
O certo é que a nossa missão é estar sempre criando o novo que seja desejo de nossa sociedade. Isso rápido e eficiente, só assim ela nos quer. Não seja feliz sozinho, ela não está preocupada conosco. Não troque suas obrigações dentro do mercado de trabalho pelo barzinho, pelo cinema, pelo futebol, pela piscina ou por outras de suas devoções.
Na vida real, você jamais terá uma segunda chance ou a recuperação, a nota terá que ser dez ou rua, em sua atividade privada ou no seu emprego. Lembrem-se de que ninguém ama a decadência. Nas fases críticas, sacrifique-se durante a rebordosa e mantenha-se socialmente como de costume. Não troque o carro ou a casa para economizar. Mantenha-se altivo e progrida vagarosamente sem deixar que percebam o seu tropeço.
Em nosso apogeu, jamais devemos tripudiar dos mais simples ou derrotados. A vida dar muitas voltas e outros valores sociais podem fazer do perdedor seu maior parceiro ou trampolim para suas metas. Quem sabe seu futuro empregador! Assim o babaca desprezível pode se tornar, amanhã, o vencedor a sua espera. É bom estar de bem com todos, custa muito menos!
Eis, em poucas linhas, como perseguir o sucesso. Ele vem a partir dos bancos escolares, quando os interesses são despidos de iniquidade. Na sala de aula, encontramos uma amostra de nossos futuros convivas pelo mundo afora. É bom, é momento de adaptar-se ao diferente, as oportunidades surgidas, na adolescência ou juventude, são mais frequentes e puras. Na maioria das vezes, seus verdadeiros amigos são frutos de cultivos da infância e da mocidade
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

QUAIS OS VALORES NAS RELAÇÕES HUMANAS?

Ao ler o texto de Luiz Felipe Pondé, sob o título jornalístico “As pessoas só valem pelo que servem para as outras”, que tomou o lugar do original “Ética”, fui motivado a escrever este artigo que busca dar compreensão ao comportamento social um tanto egoísta, objetivando o como sair desse impasse. Partiremos da premissa de que quase todo o comportamento humano é consequência do condicionamento social que define nosso fenótipo. Entre os humanos, o companheirismo ou mesmo um relacionamento qualquer só tem lugar enquanto houver uma troca de interesses.
No casamento, o estar junto significa a perpetuação da espécie, o gozo do companheirismo nas alegrias, o apoio na dor, assim como a diversidade de se ser junto para os diversos eventos sociais que a vida oportuniza. Quando dois somos, não encontramos lugar para o viver só.
O desastre acontece e, de repente, sentimo-nos subtraídos de nossa cara metade por inteiro. No casamento ou noutro tipo de relação humana, não queremos amargar o impedimento de continuar convivendo como antes. Essa pessoa que, agora fora de “combate” por força do mal adquirido, é obrigada a ser dependente de nós e pouco nos completa, só nos “usa”.
Somos obrigados a deixar de participar de tudo mais que a vida nos oferece para nos dedicarmos a tratar da companheira ou do companheiro? Vem então a cascata de razões que exigem o abandono daquele convívio em busca de outros que poderão existir ou não, mas que, a princípio, garantirão o viver exuberante e completo como antes! O melhor é contar com a colaboração de profissionais que cuidarão do abandonado. Ninguém está obrigado a “sucumbir” com ninguém. Será realmente essa a saída para o bem dos dois? Ou existirão outras soluções menos traumatizantes?
Na verdade, a solução está na negação dos condicionamentos infames criados pela sociedade que quer falar sempre por cada um de nós. Quantas pessoas são felizes vivendo apenas em companhia de um gato, um cachorro, que não fala nem age como “companheiro”? Os prazeres humanos são incalculáveis graças à inteligência que as pessoas possuem! Substituir os conceitos pobres e preconceituosos por todo o caudal que a tecnologia e o acesso fácil ao conhecimento nos trazem hoje é encontrar toda a felicidade que poderá existir dentro de nós e que a fúria do viver em companhia avassaladora não nos deu oportunidade de experimentá-la.
A mulher um dia teve acesso à informação e atualmente experimenta diversos prazeres inexistentes no século dezenove, mas que hoje jamais viveria sem eles! Ninguém é objeto de ninguém. Todos nós temos o direito de opinar no nosso viver. Os prazeres nem sempre são universalizados. Existem pessoas e pessoas, e cada uma delas, dentro de sua individualidade, faz suas escolhas exclusivas! Não é a forma de ser, é a coragem de trocar e renovar-se que faz as grandes mudanças de condicionamentos. Não adianta fingir uma vida não vivida e desejar uma continuidade daquilo que nunca existiu. A oportunidade de reviver aproveita-se da coragem adquirida com a desgraça do outro!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O ECO DO PLANETA TERRA

Há noventa anos, surgiu a primeira comunicação a distância através de ondas eletromagnéticas. A partir daí, foi possível transmitir-se alguns de nossos sentidos. O som e a imagem, que puderam ser logo percebidos a milhares de quilômetros da sua origem. Reportagens que só chegariam a destinos longínquos após alguns dias chegavam agora em poucos segundos.
Dos seis sentidos objetivos: visão, audição, olfato, paladar, tato e térmico só três não puderam viajar através do “éter” – nome adotado antes de se saber que as ondas eletromagnéticas eram transmitidas inclusive no vácuo (espaço com ausência de matéria, ar etc.). A ignorância humana criou esse ente éter para justificar as transmissões das ondas “de rádio”, pois as ondas até então conhecidas, materiais e sonoras, precisavam de um meio molecular para sua transmissão. O éter, imaginário, daria a condição de propagação às ondas eletromagnéticas.
Esse ente imaginário era tão propagado e justificado que as estações de rádio em suas falas diziam: rádio PRX transmitindo através do éter na frequência de tantos kc/s (quilociclos por segundo, hoje quilohertz). Era a justificativa para a falta do saber, que a vaidade não permitia, acerca do novo e desconhecido.
Hoje, quando ouço falar de buraco negro, milhões de anos (quando o carbono 14 só define até 5.700 anos, fonte internet), acho graça de quão vaidosos e ignorantes são nossos cientistas e quão tolos são os humanos em acreditarem nessas fantasias e/ou ficções científicas como fatos verdadeiros.
Existirão seres vivos em outros planetas? Claro que sim, guardadas as características novas que alimentarão esses seres, próprias do lugar. Os humanos esperam que eles tenham rádio igual ao nosso e assim por diante, e vivem espantados porque ainda não receberam mensagens desses alienígenas espaciais, como se o universo fosse se moldar de forma igual ao pensar dos terráqueos que habitam um mísero planeta de uma de nossas galáxias (se é verdade que existem em milhares).
A própria ciência diz existirem, no espaço universal, raios CGR (cósmicos galácticos raios) resultados de supernovas, que destroem todo ser vivo. Como querem então viajar para Marte e outros lugares em naves tripuladas? E como querem acreditar em óvnis? Não vamos esquecer a mentira do éter, comentada de início.
É uma pena se gastar milhões de dólares em filmes fantasiosos sobre a formação do Universo e outras estórias, quando, tão perto de nós, existem necessidades verdadeiras clamando por um pouco mais de atenção. Talvez, nesses guetos esquecidos em tantos lugares deste planeta Terra, esteja a solução para a ignorância que não quer calar e vive divulgando inverdades para parecer grande o saber científico.
Nós não temos o direito de achar que todos os seres do cosmos têm as mesmas aptidões e que as nossas descobertas correspondem às mais evoluídas do universo. Não transmitimos, a distância, o olfato, o paladar e o tato, pois são moleculares e não ondulatórios, isto é, possuem massa. Será que os extraterrestres têm esse poder ou conhecimento? Assim, vamos estudar mais para, pelo menos, sermos mais simples (humildes) e então propagar as verdades científicas!