AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quarta-feira, 27 de junho de 2018

GOVERNO SÓ DEFENDE AS MINORIAS

            Infelizmente, vivemos em um país em que os governantes têm receio de colaborar com os empreendedores não estatais com ênfase daqueles que prosperam com novas ideias e caminhos. Nos EUA, o governo considera seus maiores aliados aqueles que se constituem como industriais, comerciantes e prestadores de serviços. Aqui, no entanto, o governo a cada dia cria novas leis para dificultar o ganho e o progresso da iniciativa privada. A grande maioria é lesada de seus direitos à saúde, à educação, à segurança e ao transporte. Hospitais decadentes, escolas com professores mal preparados e mal remunerados, segurança quase inexistente e transportes obsoletos: raras são as cidades ou comunidades bem servidas por serviços dos governos. Somente as minorias são contempladas com bons serviços.
            Os políticos abrem a lista com toda a mordomia possível, inclusive sem os custos pessoais, pois nossos impostos são os que bancam todo o cuidar oneroso dos políticos. São sempre as minorias que têm vez. Os assaltantes adquirem facilmente suas armas enquanto os cidadãos são desarmados, ficando sujeitos aos assaltos sem condição de defesa, que acontecem com tranquilidade para os bandidos que não têm receio de revides. As grandes indústrias se instalam numa cidade com isenções de impostos durante anos, enquanto a pequena indústria é onerada sem piedade e muitas delas chegam a fechar reduzindo o emprego e o PIB. 
            Interessante nisso tudo é que os serviços que seriam obrigação do governo, educação, saúde, segurança e transporte são os mais atingidos com exigências e tributos descabíveis. Transportes incendiados, escolas e hospitais saqueados não são motivos de mobilização do poder público, pois a parca segurança é responsável por isso. 
            A imprensa informou nesses dias (maio 2018) que o presidente dos EUA firmou decreto reduzindo os impostos a fim de facilitar o crescimento dos negócios existentes e incentivar a abertura de novos campos de trabalho nas indústrias, no comércio e nos serviços. Isso, é claro, vai conduzir ao aumento de mais contribuintes para o governo, oferta de mais emprego e poder para a nação que se tornará mais exuberante diante do mundo pelo aumento do PIB. 
            Essas ideias do mundo capitalista ao nosso país não importam, mas as novas formas de explorar as classes produtoras com bitributação e outros arrumadinhos são logo absorvidos com o intuito de aumentar a arrecadação e assim poder prestar novos serviços públicos ganhando mais comissão dos contratos!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

DESOVAR ANTES DA MORTE

            Um pai divorciado, já há algum tempo, assistiu à morte de sua primeira esposa que nunca trabalhou para seu sustento e não teve mais outro companheiro, o que não havia ocorrido com ele, pois já era casado pela segunda vez e tinha filhos também com essa nova esposa. Esse homem contou-me fatos inimagináveis pela média da população. Sendo um bom homem, sempre cuidou de pagar extraordinários à sua primeira companheira, independentemente da pensão infalível que perdurou até a morte dela. Pensando ele que agora parte da pensão, que não era obrigatória, mas simplesmente dada por liberalidade, poderia ser repartida para as necessidades de todos os filhos, foi surpreendido quando os naturais, da primeira núpcia, solicitaram que aquela quantia total da pensão fosse distribuída apenas entre eles, pois teriam despesas com o inventário e outras mais na transferência do patrimônio deixado pela mãe, que teria recebido do pai quando do divórcio.
            Assim foi feito, no entanto, após um ano da morte da mãe, voltam os filhos, não para dispensar o pagamento extra que não fazia parte da pensão, mas para solicitar uma ajuda dez vezes maior que a pensão herdada por eles. Ora, o patrimônio herdado vale cinquenta mil vezes mais que o valor solicitado, ou seja, corresponde a 0,002%. O pai ficou  besta com a proposta e disse que tudo que eles herdaram foi ele quem deu, pois a mãe deles nunca trabalhou! E negou qualquer ajuda nesse particular. Adiantou-me ele que, todo mês, dá sempre uma ajuda a algum deles. Ouvindo essa história, fiquei a meditar o porquê disso tudo, tão absurdo para mim! Quando meus pais morreram, eu e meus irmãos nos reunimos e demos à irmã, que o teve durante sua viuvez de 15 anos, o único patrimônio deixado: uma casa onde ela morava com o papai.
            Fomos exceção sim, pois, o que vemos no exemplo acima, é a usura da desova do pai, casado pela segunda vez, para que os filhos do segundo consórcio herdem esse quinhão a menos! Nada mais configura esse comportamento, ainda mais quando o pai nada recebeu dos pequenos valores seus, pessoais, que havia deixado com a primeira mulher quando do divórcio. Desses, quando requisitados por ele, foi-lhe negada a devolução, sem verem que não fazia parte na partilha de bens, tal quais as joias pessoais da mulher não fizeram parte também da partilha, essas peças tinham apenas valor afetivo e a ele pertencia. 
            Toda essa história vem afirmar que essa desova do pai em vida resguarda, por ocasião da sua morte, uma herança já consumida do que foi possível subtrair dele em vida. Lembramos que a obrigação dos pais é educar e dar o sustento necessário para a manutenção dos filhos, quando necessário, e não para eles fazerem patrimônio e luxarem à custa deles!

quarta-feira, 13 de junho de 2018

DEFICIÊNCIA VERSUS QUERER

            Um dos segmentos da educação infantil que mais necessita de especialidade dos docentes é aquele que cuida da educação de crianças com deficiência. Numa época em que se fala muito em inclusão e nada se faz por isso, se criam salas de aula com crianças deficientes e não deficientes, achando que inclusão se limita a esse formato: não discriminar ou ressaltar diferenças entre pessoas de um modo geral. A partir daí, surgem vários questionamentos e um deles é: pode uma criança deficiente ser o que ela quiser profissionalmente?
            Vamos, inicialmente, analisar de forma irrestrita essa pergunta. Pode uma pessoa sem deficiência ser o que quiser? A resposta com certeza será um não! Isso porque cada um de nós é único e as diferenças nos conduzem a aptidões que nem sempre se identificam com as de outras pessoas. Não é uma única característica que torna uma pessoa apta para uma dada profissão. Além do aspecto físico e mental característico para uma dada atividade, deve-se analisar também as tendências inatas que repercutem no complexo de atitudes coerentes com as necessidades do trabalho ao qual o indivíduo irá ocupar-se. Na verdade, a escolha é livre, mas realizar a atividade com esmero e perfeição não se limita ao cuidar de qualquer forma do seu tempo, mas introduzir o novo na atividade destacando-se como um profissional excelente e inovador. Isso só é possível àqueles que atendem ao trabalho de forma introspectiva.
            Assim, como fica o querer das pessoas deficientes? Do mesmo modo, as crianças com deficiência têm o direito e conseguirão sucesso na profissão de sua escolha, desde que sejam respeitados seus dotes específicos que atendem ao fazer do trabalho escolhido. Um amputado de uma perna jamais poderá jogar futebol concorrendo com outros jogadores que têm seus membros íntegros! Pode até jogar, mas não será um astro no futebol! 
            Já na produção de trabalhos intelectuais, todos são capazes, pois serão ótimos informadores de como acontece a sua visão do entorno, levando, assim, mensagens diversas daqueles que vivem regularmente, sem deficiências. Nesse campo é sempre possível uma escolha coerente com suas aptidões, basta simplesmente pesquisar o elo que possa transmitir seus pensares. A tecnologia tem se preocupado com isso e daí já surgiram várias soluções que facilitam a adequação possível.

terça-feira, 5 de junho de 2018

A VAIDADE E O EMBRUTECIMENTO

            Analisando as atitudes advindas das pessoas que exercem atividades públicas, como por exemplo, políticos, atores e a grande maioria dos profissionais liberais, verificamos, estatisticamente, o embrutecimento cada vez maior daqueles que exibem uma grande vaidade. O narcisismo ou a autoadmiração caracterizam as pessoas vaidosas de si mesmas que contêm a introspecção, abandonando seu meio e semelhantes, cegos pela necessidade da utilização do tempo em amar a si próprio. Quais as consequências, então?
            As pessoas vaidosas em excesso, narcisistas, não têm o poder de comparar suas atitudes com a de terceiros, pois toda observação acontece ou se restringe ao endeusamento de si próprios, não cabendo nessa análise a frieza ou a atitude não passional. Quando você não compara, não estende a profundidade do pensamento na observação dos eventos que ocorrem no dia a dia, e, assim, não enriquece seu raciocínio com as demandas necessárias ao bom desenvolvimento cerebral. No cotidiano, essa característica pessoal que acontece com as pessoas vaidosas embrutece suas mentes que perdem sua flexibilidade para as ocorrências diárias e que necessitam de soluções sábias para seu próprio benefício e da comunidade.
            Essa vaidade exuberante leva à obtenção, a todo custo, de condições cada vez mais favoráveis que venham ao encontro de satisfazer as suas demandas egoístas e “sustentáveis” em prol da sua personalidade narcisista. A partir desses princípios, o uso de meios ilícitos é acudido para satisfazer a grandiosidade de seus objetivos sórdidos. Muitas oportunidades, então, são sacrificadas pelo viver sempre em busca de si mesmos. Dessa forma, uma mente que poderia ser criadora em benefício da humanidade torna-se embrutecida pela falta do “espaço” necessário à convivência e aprendizado com seus pares! A regularidade na comunhão de atitudes e pensamento com seus semelhantes pode levar as pessoas a eternizarem seu nome para sempre! Grandes  cientistas foram acima de tudo pessoas simples: Marie Curie, Newton, e milhares de outros que tornaram o mundo diferente.
            Assim, vemos que a vaidade é uma limitação da sua própria projeção social que só se faz através de críticas das atitudes que habitam esses seres embrutecidos que só espalham o mal querer.