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quarta-feira, 13 de junho de 2018

DEFICIÊNCIA VERSUS QUERER

            Um dos segmentos da educação infantil que mais necessita de especialidade dos docentes é aquele que cuida da educação de crianças com deficiência. Numa época em que se fala muito em inclusão e nada se faz por isso, se criam salas de aula com crianças deficientes e não deficientes, achando que inclusão se limita a esse formato: não discriminar ou ressaltar diferenças entre pessoas de um modo geral. A partir daí, surgem vários questionamentos e um deles é: pode uma criança deficiente ser o que ela quiser profissionalmente?
            Vamos, inicialmente, analisar de forma irrestrita essa pergunta. Pode uma pessoa sem deficiência ser o que quiser? A resposta com certeza será um não! Isso porque cada um de nós é único e as diferenças nos conduzem a aptidões que nem sempre se identificam com as de outras pessoas. Não é uma única característica que torna uma pessoa apta para uma dada profissão. Além do aspecto físico e mental característico para uma dada atividade, deve-se analisar também as tendências inatas que repercutem no complexo de atitudes coerentes com as necessidades do trabalho ao qual o indivíduo irá ocupar-se. Na verdade, a escolha é livre, mas realizar a atividade com esmero e perfeição não se limita ao cuidar de qualquer forma do seu tempo, mas introduzir o novo na atividade destacando-se como um profissional excelente e inovador. Isso só é possível àqueles que atendem ao trabalho de forma introspectiva.
            Assim, como fica o querer das pessoas deficientes? Do mesmo modo, as crianças com deficiência têm o direito e conseguirão sucesso na profissão de sua escolha, desde que sejam respeitados seus dotes específicos que atendem ao fazer do trabalho escolhido. Um amputado de uma perna jamais poderá jogar futebol concorrendo com outros jogadores que têm seus membros íntegros! Pode até jogar, mas não será um astro no futebol! 
            Já na produção de trabalhos intelectuais, todos são capazes, pois serão ótimos informadores de como acontece a sua visão do entorno, levando, assim, mensagens diversas daqueles que vivem regularmente, sem deficiências. Nesse campo é sempre possível uma escolha coerente com suas aptidões, basta simplesmente pesquisar o elo que possa transmitir seus pensares. A tecnologia tem se preocupado com isso e daí já surgiram várias soluções que facilitam a adequação possível.

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