AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quarta-feira, 23 de março de 2016

MAIS UMA VEZ A VAIDADE

       
          Não foi nenhum tufão, nem terremoto que parou o pequeno mundo dos homens. Foi apenas uma tempestade ou chuva com ventos mais agressivos. Infelizmente, o ser humano costuma querer levar vantagem em seus mandos e sofre consequências das suas “sabedorias”. As cidades não são planejadas e o escoamento hídrico acompanha a obra que economizou milhões, para no futuro dar prejuízos de mais milhões. Os postes não têm estaiamento, apenas são sustentados pela malha elétrica, que partida, por queda de árvores, desequilibra a estrutura, que cai. Esses são alguns dos investimentos mal feitos pelos órgãos públicos em busca de poupar em seu próprio benefício.
Cada vez que os seres humanos desenvolvem novas tecnologias, correm o risco de estarem sempre atrás de tornar as novidades mais econômicas e sem estrutura para os contratempos naturais. Constroem verdadeiros castelos de areia sem respeitar os caprichos universais. Sempre pensam que sabem de tudo quando na realidade não conhecem nada da natureza. A busca por mais financiamentos para pesquisas obriga os pesquisadores a anunciar descobertas fabulosas que quedam às primeiras investigações.
            Em locais de terremotos, nas construções de arranha-céus, gasta-se uma fortuna no alicerce de um edifício para mantê-lo “pesado” para que não se mova com a vibração do solo nas intensidades esperadas. Por desconhecer os fundamentos dos acontecimentos naturais, os homens preparam-se apenas para os vivenciados historicamente. Vivemos a falar de meteoros, imaginando elementos para se defender deles, se um dia dirigirem-se para o nosso planeta, sem conhecer a energia transportada pelos mesmos. Sem ter nem a noção do movimento dos astros, pois todas as medições são feitas de sistemas acelerados, vivem a bradar com previsões e diagnósticos dos quais riem os “céus”. Quantas vezes os meteorologistas acertam os eventos chuvosos? Várias vezes sim e várias vezes não! E por que não acertam? Porque não sabem o bastante sobre a natureza e bradam conhecer o Universo! A vaidade científica vive a nos  decepcionar com seus ditos não verdadeiros.

quarta-feira, 16 de março de 2016

A HUMANIDADE ESTÁ SE DESINTEGRANDO

           
             Olhe o sinal! Feche a porta! Vai cair! E tantos mais ditos, de alerta, se tem utilizado hoje pela displicência que tem tomado conta da população em geral. A competência tem sido subordinada pelo ópio da insolência que domina os habitantes terrestres. O aumento gradativo do número de pessoas com escolaridade cada vez maior não tem repercutido nas ações do dia a dia. O desinteresse campeia no mundo!
            A falta de um acompanhamento mais próximo – por parte dos mais vividos – dos filhos, dos subordinados e às vezes dos amigos e outros convivas tem tornado o individualismo generalizado. Pouca permuta de informações e um viver egoísta têm deixado de oportunizar trocas de vivências e desenvolvimento cerebral que ampliam a percepção dos objetivos de cada momento. A prepotência, o buscar cibernético e tantos outros viveres que contemplam o retraimento têm assumido proporções incalculáveis. As consequências têm acontecido com desatenções no trabalho e nas relações humanas,
            As atividades que antigamente demandavam em viagens para fechamento de negócios hoje têm sido executadas através da comunicação eletrônica – o que traz até você detalhes escritos, desenhados e inclusive com movimentos nas mídias em vídeo ou filmes –, evitando-se os contatos humanos e o conhecimento de outros mundos e pessoas. As viagens, hoje em dia, só acontecem quando se deseja sentir a dimensão, o gosto ou o cheiro de alguma coisa, ou talvez para observar as pessoas parceiras, nas atividades, em busca de maior confiança nas transações.
            Socialmente, tudo tem sido válido por respeito aos quereres muitas vezes insólitos das diversas classes sociais. O direcionamento das pessoas, feito pelas mídias, para costumes de outros mundos tem levado o menos avisado a atitudes não coerentes com a sua cultura. É a internet colaborando com essa transformação que é capaz de assustar qualquer pessoa que reflita sobre as posturas do hoje. Sem os bons ensinamentos que respeitem as nossas origens, a humanidade está se desintegrando em relação aos seus princípios sociais e ao seu meio. Tudo é importado e pouco se analisa a conveniência do novo comportamento social ou do novo produto que nos chega sem o olhar crítico de seu uso dentro do saber do nosso povo!

quarta-feira, 9 de março de 2016

A INTELIGÊNCIA


         
             Inicialmente, devemos definir o que denominamos de subjetivo. Respeitando as diversas definições que possam existir, definimos como subjetivo os sentimentos que se externam através de nosso corpo quando se está isolado ou em grupo: uma satisfação, através do riso; uma tristeza, com expressão facial; o amor, com uma atitude que busca sua parceria; seu querer, com uma atitude de procura. A inteligência é considerada uma qualidade subjetiva dos seres vivos, e, muitas vezes, queremos obrigar à inteligência o pertencer apenas aos humanos, e, por vaidade, apelidamos ela de instinto ou natureza, quando exercida pelos animais ditos irracionais ou pelos vegetais.
            Hoje, com o conhecimento da engenharia genética, na área do projeto genoma, sabe-se sobre muitas características individuais, inclusive aquelas herdadas dos ancestrais. Assim, podemos dizer que existe, em cada ser vivo, uma série de informações vindas da genética, denominadas de informações pré-natais ou inatas. O total de informações advindas do DNA é diferente para cada ser vivo, normalmente é regra se dizer que o percentual de informações inatas em relação àquelas necessárias à sobrevivência (100%) é maior nos seres menos inteligentes. Isso se deve ao fato de que quem já nasce sabendo de tudo não precisa de inteligência para construir o complemento do percentual até o cem por cento.
            A cobra nasce com 95% de conhecimento inato (CI), faltando apenas 5% que é complementado no dia a dia de sua vida com sua pouca inteligência. Já o cachorro possui 70% de CI e necessita de inteligência para adquirir 30% para complementar seu conhecimento do viver. O ser humano possui apenas 30%, em média, de conhecimento inato (25% o homem e 35% a mulher), necessitando de inteligência bem maior para complementar as informações para sua sobrevivência. Dessa forma, existe a necessidade da escola para complementar os 70% faltosos. Como é esperado, se ensina com mais eficácia a quem tem menor CI. Por esse motivo, domesticar uma cobra é muito difícil.

quarta-feira, 2 de março de 2016

A ENERGIA VITAL

               
                Apesar de se definir a inteligência de diversas formas, na verdade do que se fala é da característica das pessoas inteligentes e não do que seja realmente inteligência por esta ter um conceito subjetivo. Muitos seres inteligentes agem de forma “burra” em determinados momentos por influência de outras características subjetivas, como o humor.
            Falar de outras características subjetivas dos seres não nos conduz a lugar algum. Todos são unânimes em afirmar que nossas características subjetivas estão no cérebro ou na energia vital (alma ou espírito). No entanto, isso é negado aos outros seres vivos. “Um cachorro, um gato ou um verme não têm alma nem espírito!” E daí? A verdade é que todos os movimentos voluntários ou involuntários dos seres vivos são gerenciados por correntes elétricas que percorrem o corpo e são dosadas conforme sua vontade – a necessidade de seu corpo – (andar, movimentar-se, ...) ou a necessidade de sobrevivência (o pulsar do coração, a respiração ...).
            Quem é responsável por essas correntes? Cada célula do corpo de acordo com as ordens do cérebro, o grande comandante do corpo. Tudo isso é avaliado quando se faz um eletrocardiograma, um eletroencefalograma, etc. Pois bem, é essa energia elétrica que vem do próprio corpo que chamamos de energia vital e nada tem de subjetivo como muito foi cogitado no passado. Nós sabemos que mesmo depois da morte muitas reações acontecem, como, por exemplo, a rigidez cadavérica (2h à 4h após o óbito).
            Assim sendo, devemos ter consciência de que muitos termos usados como características subjetivas na verdade são resultado de um processo físico que nós não entendemos muito bem. Não vale a pena, por simples vaidade científica, querer colocar “chifre em cabeça de cavalo” dizendo que existe uma força estranha e desconhecida dentro de nós que chamamos de energia vital. Os “apegos subjetivos” ainda devem continuar existindo em nós, mas como fonte de solução para o imponderável e como conforto diante da angústia da morte.