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quarta-feira, 2 de março de 2016

A ENERGIA VITAL

               
                Apesar de se definir a inteligência de diversas formas, na verdade do que se fala é da característica das pessoas inteligentes e não do que seja realmente inteligência por esta ter um conceito subjetivo. Muitos seres inteligentes agem de forma “burra” em determinados momentos por influência de outras características subjetivas, como o humor.
            Falar de outras características subjetivas dos seres não nos conduz a lugar algum. Todos são unânimes em afirmar que nossas características subjetivas estão no cérebro ou na energia vital (alma ou espírito). No entanto, isso é negado aos outros seres vivos. “Um cachorro, um gato ou um verme não têm alma nem espírito!” E daí? A verdade é que todos os movimentos voluntários ou involuntários dos seres vivos são gerenciados por correntes elétricas que percorrem o corpo e são dosadas conforme sua vontade – a necessidade de seu corpo – (andar, movimentar-se, ...) ou a necessidade de sobrevivência (o pulsar do coração, a respiração ...).
            Quem é responsável por essas correntes? Cada célula do corpo de acordo com as ordens do cérebro, o grande comandante do corpo. Tudo isso é avaliado quando se faz um eletrocardiograma, um eletroencefalograma, etc. Pois bem, é essa energia elétrica que vem do próprio corpo que chamamos de energia vital e nada tem de subjetivo como muito foi cogitado no passado. Nós sabemos que mesmo depois da morte muitas reações acontecem, como, por exemplo, a rigidez cadavérica (2h à 4h após o óbito).
            Assim sendo, devemos ter consciência de que muitos termos usados como características subjetivas na verdade são resultado de um processo físico que nós não entendemos muito bem. Não vale a pena, por simples vaidade científica, querer colocar “chifre em cabeça de cavalo” dizendo que existe uma força estranha e desconhecida dentro de nós que chamamos de energia vital. Os “apegos subjetivos” ainda devem continuar existindo em nós, mas como fonte de solução para o imponderável e como conforto diante da angústia da morte.

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