AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

ESUDA: UMA TRAVESSIA DE 50 ANOS

           Infelizmente no Brasil é muito difícil estabelecer-se por mais de duas décadas. As leis mudam sem motivos e sem razões a não ser com o intuito de aumentar as cotas de investimentos dos cidadãos, nos serviços públicos ou dos governos. E cada novo chefe de estado, que é eleito, busca novas formas de governar para tirar mais proveito de seus eleitores. Isso inclui novas leis e regras sobre todo o caudal de  impostos e taxas que só vão se prestar em benefício dos dirigentes maiores. Assim, torna-se quase impossível aguentar as mudanças radicais que ocorrem de quatro em quatro anos sem trazer algum benefício para a população. É preciso cada dia trabalhar com mais empenho e inovação para poder suportar a exploração dos nossos governantes.
            O SISTEMA ESUDA DE EDUCAÇÃO (SEE) sobrevive já há quase cinquenta anos (1966-2016) e em nenhum momento mudou sua forma de atuar na educação brasileira, sempre atualizando os métodos de ensino em busca da qualidade. Isso inclui as novas tecnologias, sem sair das formas capazes de motivar seus alunos e corpo de professores e funcionários, estimulando a inovação nos métodos do ensinar com respeito às perspectivas futuras de seus pares. Tudo que se realiza na ESUDA vem a consolidar a grande parceria entre a Escola e seu público que continua fidelizado e propagador de todas as realizações benéficas da Faculdade.

            Iniciando como cursinho (pré-vestibular, 1966) e evoluindo para colégio, 1969, o SEE nunca parou de crescer. Inicialmente com três cursos superiores e agora com cinco cursos de graduação e mais de trinta de pós-graduação, o Sistema ESUDA de Educação é hoje o mais conhecido e admirado pelas comunidades espalhadas pelo Brasil e, particularmente, todo o nordeste. Mudam os governos, mudam as regras do jogoe a Faculdade ESUDA está sempre atualizada e atendendo a todos os caprichos que foram criados em benefício dos grandes conglomerados educacionais em prejuízo das IES (Instituições de Ensino Superior) que com menor porte não pagam impostos que satisfaçam a gula dos nossos governantes, sendo por isso aviltadas pelo poder público. Essa travessia se deu, estou certo, pela vontade que temos de abrir a mente de nossos alunos para a constituição de uma Pátria mais humana e sábia no presente futuro.

domingo, 18 de outubro de 2015

Percepção Transcendental do Ambiente

As técnicas do projeto das grandes praças e jardins incluem a surpresa da paisagem como ponto fundamental ao convite de observadores sedentos da intimidade com a natureza e das histórias deixadas em muros e pedras pelos nossos ancestrais. Desta forma, ladear a diversidade encontrada nesses lóci com fechamentos verdejantes e acessos restritos é a solução. Os locais convidativos para essa festa dos nossos sete sentidos incluem monumentos e santuários esquecidos, já desgastados pelo tempo, mas que representam  toda a história verdadeira de civilizações que já se foram. Como podemos fazer o inimaginável tornar-se presente em nossos sentidos?    
   Quando adentramos numa área verdejante, após provarmos do concreto selvagem dos centros urbanos, acontece o vislumbre de que existe vida a desenvolver-se nesse novo caminho. Sem horizonte descortinado, as alamedas nos espreitam com seus odores e cores como um convite ao nosso caminhar por veredas que nos conduzem a outros espaços distintos dos anteriormente vistos, com outras paisagens e novos cheiros.
   Esculturas e ruínas definem um passado longínquo que ainda persiste em nos deleitar com nascentes que cobrem de lodo as pedras desgastadas pelo caminhar de intrusos que se recuperam da embriaguez do pó da cidade nua. Envolto de cortinas verdejantes, cada segmento do jardim aguça a nossa curiosidade e consequente desejo de ir adiante. O não desnudar da vista por inteiro, guardando os segredos do "Éden", é o formato que nos torna cúmplices da percepção ambiental.
   Quando os extratos deixam de nos convidar a seguir adiante pelos caminhos alados por pitangueiras, com suas flores brancas e frutos carmim, vem o canto de canários dourados nos engolindo, para devolver-nos à relva ondulada com arbustos, cujos frutos são pássaros e adiante coiotes a desfrutarem do riacho de margens verdejantes e cascatas brilhantes.

   A paisagem encantando nossos olhos (visão), o cantar dos pássaros a embevecer nossas orelhas (audição) e os jasmins e rosas silvestres destacando o cheiro (olfato) dos sabores (paladar) ora desejados, nos encantam com suas folhagens com textura (tato) de veludo, como se estivessem preparando-se para a grande festa dos nossos sentidos. A brisa resfriando (térmico) a nossa pele, quando já próximo do lago, os cisnes nadando tranquilos e os flamingos a caçar organismos nas margens das águas límpidas completam os nossos seis sentidos. O equilíbrio que garante nossa vibração com cambalhotas e rodopios, com plena consciência do acontecido, fecha nossa sensibilidade, definindo o nosso sétimo sentido e nos levando à interação corpo-meio.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O FAZER SEM REVISÃO OU DEDICAÇÃO

            Hoje em dia, os fazeres profissionais estão longe da titulação “profissional”. Compra-se um automóvel e de repente você tem que levá-lo à concessionária para trocar uma peça defeituosa que atenta contra a sua vida. Uma criança internada em um hospital recebe um tratamento ou ingere uma droga não compatível com a terapêutica ou com a condição de sua saúde. Um policial comete um crime sem justificativa. Um médico opera um órgão sem lesões. Um engenheiro transforma um edifício em ruínas em pouco tempo. Um administrador leva uma empresa à falência. Um advogado faz sucumbir seu cliente. Só para citar alguns dos milhares de acontecimentos que ilustram diariamente a falta de profissionalismo.
            Toda atividade requer vigilância nos seus fazeres. A vigilância vem desde a escolha da matéria-prima, quando necessária, até o assessoramento para aquele evento. Não vamos citar o conhecimento total do desenrolar da operação em execução, pois partimos do princípio de que a formação foi idônea. Como fazer a prevenção, evitando assim esses percalços?
            Antigamente, as atividades humanas eram seguidas de cuidados que iam desde a revisão das atitudes associadas ao evento até o disciplinamento do quadro de auxiliares, de forma a obter-se um resultado satisfatório do feito. A dedicação incluía vigília total e irrestrita ao acontecimento, sem dividir a atenção com outros fazeres, como celulares, colegas de trabalho etc. Hoje, o corre-corre não comunga com os cuidados necessários aos bons resultados e as consequências são terríveis: matéria-prima de má qualidade - sem teste -, material humano auxiliar descompromissado, e todos os mais defeitos oriundos da falta de profissionalismo.
            Some-se aos comentários a falta de cursos sobre as atividades práticas pouco ensinadas. Pois valorizam-se os cursos de pós-graduação, sobre o novo ou aperfeiçoamento de técnicas de trabalho, sem cuidar-se do disciplinamento dessas atividades profissionais que verdadeiramente vão ser arguidas no momento da atividade profissional. É muito simples evitar-se esses desencontros que têm prejudicado milhares de pessoas em todo o Brasil: é bastante conferir cada atitude quando da execução dos trabalhos contratados, isso inclui, também, atividades técnicas de menor porte ou comuns. 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O PLANETA E O UNIVERSO

               Quando olhamos ao nosso redor, montes, rios, planícies e toda uma paisagem verdejante, e comparamos com nossa pré-visão - evadindo-se da cidade grande com todas as construções feitas pelos homens -, vemos o contraste dos feitos humanos com os dos demais seres vivos terrestres, que, utilizando-se simplesmente do que a natureza lhes oferece, mudam os formatos originais do Planeta. Os homens, os animais e os vegetais, juntos com os menos vistos (fungos) vivem realizando a difícil tarefa de modificar a "cara" do Planeta.
            Além do solo, o céu coberto de nuvens mutantes separa nosso habitat de uma imensidão profunda que nos causa vertigem só de imaginar. A Terra convive com o Universo de forma simples e incompreensível para todos nós. Estamos presos ao Planeta apenas pela atração gravitacional. Tudo em volta é espaço desmedido e o vazio não nos permite "remar" por esses confins! Toda essa insegurança da existência do espaço livre nos leva a dar cor a este "mundo" desconhecido, enganando a nós mesmos com os saberes nunca provados, mas que nos entretêm. O abismo do Universo nos cercaria de forma terrível, se fôssemos capazes de vislumbrar esse infinito. Porém, as limitações de nossos sentidos nos mostram uma abóbada celeste limitando o horror que seria a visão do “vácuo” que “envolve” todo o espaço sideral.

             Cada planeta, cada lua e cada asteroide também têm a semente dos seres vivos. Não somos o único elemento universal a possuir habitantes que aos poucos vão mudando a face do corpo celestial que ocupa. O querer saber de tudo, intrínseco à vaidade humana, cria estórias, quais quimeras, para entreter os que povoam o Planeta. E se cria um Universo nos moldes da Terra sem cuidados técnico-científicos que pudessem justificar o modelo proposto. O vazio ou vácuo do espaço sideral é pouco compreensível quando comparamos com o vácuo definido aqui na Terra como um local de pressão zero, que tende a sugar tudo ao seu redor, pois as dinâmicas astrais não estão incluídas nas terrestres. Os modelos criados a cada momento pelos homens só satisfazem a vaidade de seres inteligentes! Melhor seria uma dedicação maior ao conhecimento do próprio homem e daí, então, se remediaria o sofrimento dos que tiveram a desventura de não serem comuns ou contraírem diferenças que não são remediadas pela medicina globalizante.