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terça-feira, 13 de outubro de 2015

O FAZER SEM REVISÃO OU DEDICAÇÃO

            Hoje em dia, os fazeres profissionais estão longe da titulação “profissional”. Compra-se um automóvel e de repente você tem que levá-lo à concessionária para trocar uma peça defeituosa que atenta contra a sua vida. Uma criança internada em um hospital recebe um tratamento ou ingere uma droga não compatível com a terapêutica ou com a condição de sua saúde. Um policial comete um crime sem justificativa. Um médico opera um órgão sem lesões. Um engenheiro transforma um edifício em ruínas em pouco tempo. Um administrador leva uma empresa à falência. Um advogado faz sucumbir seu cliente. Só para citar alguns dos milhares de acontecimentos que ilustram diariamente a falta de profissionalismo.
            Toda atividade requer vigilância nos seus fazeres. A vigilância vem desde a escolha da matéria-prima, quando necessária, até o assessoramento para aquele evento. Não vamos citar o conhecimento total do desenrolar da operação em execução, pois partimos do princípio de que a formação foi idônea. Como fazer a prevenção, evitando assim esses percalços?
            Antigamente, as atividades humanas eram seguidas de cuidados que iam desde a revisão das atitudes associadas ao evento até o disciplinamento do quadro de auxiliares, de forma a obter-se um resultado satisfatório do feito. A dedicação incluía vigília total e irrestrita ao acontecimento, sem dividir a atenção com outros fazeres, como celulares, colegas de trabalho etc. Hoje, o corre-corre não comunga com os cuidados necessários aos bons resultados e as consequências são terríveis: matéria-prima de má qualidade - sem teste -, material humano auxiliar descompromissado, e todos os mais defeitos oriundos da falta de profissionalismo.
            Some-se aos comentários a falta de cursos sobre as atividades práticas pouco ensinadas. Pois valorizam-se os cursos de pós-graduação, sobre o novo ou aperfeiçoamento de técnicas de trabalho, sem cuidar-se do disciplinamento dessas atividades profissionais que verdadeiramente vão ser arguidas no momento da atividade profissional. É muito simples evitar-se esses desencontros que têm prejudicado milhares de pessoas em todo o Brasil: é bastante conferir cada atitude quando da execução dos trabalhos contratados, isso inclui, também, atividades técnicas de menor porte ou comuns. 

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