AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 21 de fevereiro de 2016

NEGA SENA

           
            A sordidez com que o Governo trata os brasileiros é o maior exemplo do significado do próprio substantivo. A criação de taxas e impostos e o desmembrar de taxas que dão coberturas a várias prestações de serviços não bastam. Uns exemplos são, no governo das cidades, a iluminação pública, a manutenção das vias públicas, inclusive calçadas, e os serviços dos bombeiros somados como um único imposto pago à Prefeitura. Hoje, mantido o valor do imposto, denominado de IPTU, soma-se ao mesmo a taxa de incêndio e de iluminação pública, por exemplo. E o povo acomoda-se com a desculpa de uma crise provocada por má administração, corrupção e desvios de verbas.
            O que poderia vir mais? A administração péssima dos fazeres que deveriam pertencer às empresas privadas, tais como fornecimento de água, de luz, de gás e serviços de transportes e de jogos de azar, para citar os mais populares. Essas práticas, além de mal feitas, são avassaladas com regras feitas às “caladas da noite”: a energia elétrica, com rótulos coloridos que sempre são tendenciosos a aumentar as tarifas e que jamais recuam; o abastecimento de água com cobrança, antes inexistente, de taxa de esgoto igual e com fornecimento duvidoso. Mas tudo isso ainda não chega à indignação repugnante como abordaremos abaixo.
            Já comentei em artigos passados a votação eletrônica, jamais adotada, por ser passional em relação aos contratantes dos serviços, em países desenvolvidos e com muito maior “know how”  na área de TI (Tecnologia da Informação), por ser vulnerável o seu uso quando seus serviços são pagos por um governo que concorre nas eleições. Computadores funcionam com programas feitos pelo homem, eles não têm pensamento nem honestidade própria.
            Agora me vem um caso, que já há algum tempo me intrigava: os jogos da CAIXA. Cada rodada de jogos chega a contar com mais de 50.000.000 (cinquenta milhões) de apostadores – particularmente, a mega-sena sempre atinge esse número. Conte agora que vários fazem bolão, ou mais de uma aposta! Se ganhar o prêmio, esse ganhador é um em cinquenta milhões! É impossível acumular, a estatística não mente – inclusive para os grandes números como é o caso. Imaginem acumular cinco vezes? Claro, são cartas marcadas. O pior é que o jogo seguinte abriu com R$100.000.000,00 (cem milhões de reais)! Só para incentivar o povo a ser enganado. Isso é muita sordidez!
            Todos nós sabemos que o valor acumulado para o próximo sorteio é apenas uma fração do prêmio. Assim, cada vez que acontece esse fato, o governo ganha em dobro. Não estamos nem falando que o valor da arrecadação é muito maior do que o divulgado! Não é desconfiança, é o que nos leva a crer, quando o perfil do Governo só demonstra irregularidades e falcatruas! Vale salientar que essa desonestidade atinge a classe pobre de forma terrível! As esperanças traídas e a extorsão acontecida para as comunidades carentes não têm perdão. O grande defeito dos incapazes é pensar que podem enganar a muitos por muito tempo! A CREDIBILIDADE DESTE GOVERNO 2003/2015 não existe e não existirá jamais.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

O HOMEM EVOLUIU TÉCNICA MAS NÃO SOCIALMENTE

           
           A evolução da sociedade tem levado a humanidade a cada vez mais utilizar a tecnologia para o seu viver diário. São as redes sociais, são os meios de comunicação na feitura de negócios e de pesquisas dentro dos interesses pessoais. Essas ações têm obrigado o ser humano a solucionar certos problemas e a atender às demandas que agora chegam num piscar de olhos, tomando o fôlego dos mandatários e dos obedientes mandados.
            A escassez do tempo sinalizada no hoje na verdade não existe, o que ocorre é o acúmulo de fazeres graças à solicitação maior devido à rapidez de como se faz a comunicação nos dias de hoje. A carta ou documento demorava a chegar e o “fax” não ilustrava com detalhe a visão do elemento negociado, quando era o caso, forçando o envio da peça ou o deslocamento do interessado até o lugar de origem do contratado. Tudo isso hoje é resolvido com um “click” no próprio celular que resolve o envio de texto e imagem em tempo  mínimo.  
            Todo esse complexo de mudanças de atitude e do fazer leva o homem a não agir com parcimônia nos tradicionais momentos de lazer e de descanso.  Dorme-se “acordado” pois o celular com o alerta programado parece intimidar o sono reparador que é trocado pela tocaia diante do celular, com receio de qualquer falha do indescritível.
            Perturbando a qualquer momento, sem pedir licença, o aparelhozinho cria caso com nossos convivas, mostrando uma intimidade maior que a dos participantes daquele momento de lazer ou de descanso, como se fosse o mais importante dos convidados. Os momentos presentes não podem ser usurpados por intrusos por mais que o assunto seja importante. O respeito a si próprio exigirá sempre uma contenção desse abuso da tecnologia que de forma obtusa tem sitiado o nosso conviver familiar assim como nossos momentos de reflexão, como humano, na utilização de nossa inteligência na construção do novo.
            Vamos, pois, conscientizar de que a tecnologia tem nos tirado bons momentos do viver o agora, que é sempre exorcizado em prol de um modismo sem fim, sempre encabeçado por pessoas que, não tendo o que fazer, vivem a ocupar de forma inconveniente aqueles que sabem gerenciar o seu tempo e bem merecem saborear as quimeras que trazem reservas para as atitudes racionais que a todo momento estão por vir.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

MULTAR E NÃO DEIXAR DE PRATICAR

             
              Algumas regras ou mesmo leis para punir, umas internacionais e outras tantas nacionais, têm existido para beneficiar o infrator. Vejamos: alunos que transgridem regras na escola têm como pena máxima a suspensão de suas atividades escolares, antes da expulsão. Ora, se o papel do aluno é estudar, jamais ele deve ser punido com o afastamento de sua atividade fim. Assim, o certo seria aumentar as atividades escolares (aulas suplementares) e essas serem remuneradas de forma extra, sem, no entanto, chegar a sacrificar os patrocinadores dos referentes estudos. O aluno teria de estudar mais e não entrar de “férias” compulsórias.
            Outro caso é o dos jogadores de futebol. Dois cartões amarelos acarretam a expulsão e em consequência suspensão, ação que não o  permite jogar na próxima partida, e, conforme o caso, por mais de um jogo. O time e a agremiação são prejudicados e o jogador descansa. Que tal multar o jogador faltoso com um pagamento em dinheiro? Desta forma, o peso no próprio bolso iria fazer com que o jogador tivesse um comportamento melhor nos próximos embates, inclusive melhorando o número de faltas e agressões nos jogos. Essa seria a pena que substituiria a suspensão. A multa contemplaria a federação ou algum fundo de pensão para os jogadores em geral, no futuro. Muito boa para todos essa sugestão!
            Afora essas punições sem sentido, nas quais os infratores levam proveito, existem as leis passionais que tendem a beneficiar os que cometem crime contra a sociedade ou têm vantagens sem cabimento em comparação a outros profissionais. Os presos ganharem pensões em valor maior que o salário mínimo dos trabalhadores é um atentado à justiça e aos bons costumes. Os políticos que mal trabalham vinte horas semanais, com todas as regalias, não deveriam aposentar-se com regras diferentes dos trabalhadores. Pois a grande maioria já tem sua atividade não política e muitas vezes estruturada pelo fácil trânsito político.

            Finalmente, poderíamos citar muitas beneficies recebidas do Estado por diversas atividades profissionais que não são justas por se tratarem de favoreças políticas que acarretam  comissões dos serviços prestados ao próprio governo. Infelizmente, e em particular aqui no Brasil, as leis não são feitas para todos. Quem paga mais ao poder recebe mais em detrimento dos iguais que pagam menos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

CRIE FAMA E DEITE NA CAMA

             
            O tempo passa e as pessoas não mudam o pensamento nem as convicções acerca da sociedade, que a cada dia agrega características diferentes daquelas que as guiava já por vários anos. As mudanças são lentas e, de repente, quando você acorda para o hoje, é tragado pelas transformações e pelos novos atributos sociais, que, aos poucos, foram tomando seu fôlego e defesas, ambos mortos no meio de tantas infestações emanadas dos novos conceitos.
            Com a Revolução Industrial, muitos fazeres alimentaram a ganância e a vaidade dos seres humanos. Cada nova invenção levou o homem a modificar seu modo de viver e, muitas vezes, até a utilizar as novas descobertas para o mal. Os meios de comunicação distribuem os conhecimentos muitas vezes destorcidos e, conforme são entendidas, as propagações deturpam os conceitos iniciais a cada nova divulgação. Os grandes grupos, como o dos políticos, o das igrejas e o da imprensa, difundem a prática das novas conquistas segundo as conveniências de seus objetivos.
            Como portadores de credibilidade, esses três grandes universos (política, religião e mídia) convencem facilmente o povo a mudar de opinião. A credibilidade impõe a quem as possui uma grande responsabilidade junto à sociedade. Os políticos, as igrejas e a mídia foram os grandes culpados das mudanças sociais descabidas. Todos, com o interesse de cada vez congregar maior número de pessoas para os seus grupos, utilizam-se da credibilidade que possuem para mudar o destino do povo.
            Na política, o uso do poder e da liderança se dá a fim de desrespeitar as leis em seu benefício, causando o caos ao Estado e ao desenvolvimento das empresas privadas, com impostos e soluções passionais, quando dos empreendimentos do governo. As igrejas, com conceitos inadequados ao viver de hoje, impõe valor aos saberes do passado. E a mídia, divulgando ou se omitindo da informação fiel, beneficia seus grandes patrocinadores, em detrimento dos profissionais e repórteres, que lutam bravamente pela notícia leal. Apregoe seus interesses e deite em sua credibilidade enquanto ela existe!