sábado, 13 de fevereiro de 2016
O HOMEM EVOLUIU TÉCNICA MAS NÃO SOCIALMENTE
A evolução da sociedade tem levado a
humanidade a cada vez mais utilizar a tecnologia para o seu viver diário. São
as redes sociais, são os meios de comunicação na feitura de negócios e de pesquisas
dentro dos interesses pessoais. Essas ações têm obrigado o ser humano a
solucionar certos problemas e a atender às demandas que agora chegam num piscar
de olhos, tomando o fôlego dos
mandatários e dos obedientes mandados.
A
escassez do tempo sinalizada no hoje na verdade não existe, o que ocorre é o
acúmulo de fazeres graças à solicitação maior devido à rapidez de como se faz a
comunicação nos dias de hoje. A carta ou documento demorava a chegar e o “fax”
não ilustrava com detalhe a visão do elemento negociado, quando era o caso,
forçando o envio da peça ou o deslocamento do interessado até o lugar de origem
do contratado. Tudo isso hoje é resolvido com um “click” no próprio celular que
resolve o envio de texto e imagem em tempo
mínimo.
Todo
esse complexo de mudanças de atitude e do fazer leva o homem a não agir com
parcimônia nos tradicionais momentos de lazer e de descanso. Dorme-se “acordado” pois o celular com o
alerta programado parece intimidar o sono reparador que é trocado pela tocaia
diante do celular, com receio de qualquer falha do indescritível.
Perturbando
a qualquer momento, sem pedir licença, o aparelhozinho cria caso com nossos
convivas, mostrando uma intimidade
maior que a dos participantes daquele momento de lazer ou de descanso, como se fosse o mais importante dos
convidados. Os momentos presentes não podem ser usurpados por intrusos por mais
que o assunto seja importante. O respeito a si próprio exigirá sempre uma
contenção desse abuso da tecnologia que de forma obtusa tem sitiado o nosso conviver
familiar assim como nossos momentos de reflexão, como humano, na utilização de
nossa inteligência na construção do novo.
Vamos, pois, conscientizar de que a tecnologia tem nos
tirado bons momentos do viver o agora, que é sempre exorcizado em prol de um
modismo sem fim, sempre encabeçado por pessoas que, não tendo o que fazer,
vivem a ocupar de forma inconveniente aqueles que sabem gerenciar o seu tempo e
bem merecem saborear as quimeras que trazem reservas para as atitudes racionais
que a todo momento estão por vir.
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