No casamento, o estar junto significa a perpetuação da espécie, o gozo do companheirismo nas alegrias, o apoio na dor, assim como a diversidade de se ser junto para os diversos eventos sociais que a vida oportuniza. Quando dois somos, não encontramos lugar para o viver só.
O desastre acontece e, de repente, sentimo-nos subtraídos de nossa cara metade por inteiro. No casamento ou noutro tipo de relação humana, não queremos amargar o impedimento de continuar convivendo como antes. Essa pessoa que, agora fora de “combate” por força do mal adquirido, é obrigada a ser dependente de nós e pouco nos completa, só nos “usa”.
Somos obrigados a deixar de participar de tudo mais que a vida nos oferece para nos dedicarmos a tratar da companheira ou do companheiro? Vem então a cascata de razões que exigem o abandono daquele convívio em busca de outros que poderão existir ou não, mas que, a princípio, garantirão o viver exuberante e completo como antes! O melhor é contar com a colaboração de profissionais que cuidarão do abandonado. Ninguém está obrigado a “sucumbir” com ninguém. Será realmente essa a saída para o bem dos dois? Ou existirão outras soluções menos traumatizantes?
Na verdade, a solução está na negação dos condicionamentos infames criados pela sociedade que quer falar sempre por cada um de nós. Quantas pessoas são felizes vivendo apenas em companhia de um gato, um cachorro, que não fala nem age como “companheiro”? Os prazeres humanos são incalculáveis graças à inteligência que as pessoas possuem! Substituir os conceitos pobres e preconceituosos por todo o caudal que a tecnologia e o acesso fácil ao conhecimento nos trazem hoje é encontrar toda a felicidade que poderá existir dentro de nós e que a fúria do viver em companhia avassaladora não nos deu oportunidade de experimentá-la.
A mulher um dia teve acesso à informação e atualmente experimenta diversos prazeres inexistentes no século dezenove, mas que hoje jamais viveria sem eles! Ninguém é objeto de ninguém. Todos nós temos o direito de opinar no nosso viver. Os prazeres nem sempre são universalizados. Existem pessoas e pessoas, e cada uma delas, dentro de sua individualidade, faz suas escolhas exclusivas! Não é a forma de ser, é a coragem de trocar e renovar-se que faz as grandes mudanças de condicionamentos. Não adianta fingir uma vida não vivida e desejar uma continuidade daquilo que nunca existiu. A oportunidade de reviver aproveita-se da coragem adquirida com a desgraça do outro!
QUANDO A MULHER É BEM MULHER A SOCIEDADE ADMIRA ! QUANDO A MULHER AVACALHA TEM SUAS UTILIDADES E APRECIAÇÃO . MAS QUANDO A MULHER RESOLVE SER MÃE ... VIRA A CHACOTA DA CIDADE! , sofre preconceito e discriminação . Tem mulher que nasce para ser mãe , e a sociedade tem que saber respeitar e aceitar isso . A mãe pode até amar um homem , mas o amor abnegado por um 'filho' ingrato é maior ! Tentaram matar meu 'filho' no maior descaramento ! Tudo foi bem armado numa empresa de saúde , mas coração de mãe não se engana , aplicaram- lhe uma tal de injeção e disseram que eu tinha que ficar lá fora e ele sozinho na sala dentro daquele tubo que só aparece os pés , terminantemente proibida por causa das ondas eletromagnéticas . Ligaram televisão , serviram lanche e mesmo assim não sosseguei , me faltou ar , percorri os corredores e invadi a sala quebrando a porta . Odiosamente , saíram da outra sala de monitoração e deram-me uma capa protetora pesada como chumbo , dentro de uns minutos meu 'filho' mexeu bem devagarzinho o dedo mindinho do pé esquerdo . Aquilo doeu meu coração . Corri para à sala de monitoração surtada e gritei que parassem e tirassem ele lá de dentro mas eles nem ligaram , então cuspi na cara de um dos enfermeiros e derrubei a médica da cadeira para ela parar , disse que eu mesma ia tirá-lo de lá custe o que custasse . O enfermeiro foi mais rápido e o tirou do tubo . Já estava sem respiração e cadavérico , peguei a pulsação praticamente inexistente e pedi socorro , o desgraçado que aplicou a injeção disse que a vida é assim mesmo , que se ele não morrer agora vai morrer em outro lugar . Saí gritando por socorro e ameacei processá-los se não o ressuscitassem . Entrei em estado de choque. Meu 'filho ' ficou um bom tempo na UTI e o médico foi claro : ele nasceu de novo , e poderia ter ficado como um vegetal , mas não ficou . Este ano retornei neste mesmo hospital para outro exame com meu 'filho' e encontrava-se alguns membros daquela equipe e eles me encaravam como se eu fosse um ET . Ao terminar o exame levei o 'filho' a toalete . Enquanto o esperava veio a médica daquele ano e perguntou como eu sabia , se nem pela monitoração ela não podia ver isso tecnicamente . Disse: mãe , doutora , não é Deus , mas tem coisas que só um coração de mãe pressente . Não confio até hoje meu 'filho' em mãos de certos 'profissionais' . Ele é agressivo mesmo tomando os remédios e só eu sei como domá-lo. Tomei aulas com Supernanny e tem dado certo , e leio vasta literatura médica para entender eu mesma e ele também. Entre o inferno e o céu na Terra , Dr. Wilson Barretto , prefiro o inferno de meu 'filho' , para tentar passar para ele cada dia um pedacinho de céu que os profissionais não podem dar , amor de mãe é insubstituível . Se meu 'filho' morre é bem capaz que vou na rua buscar meia dúzia para cuidar , não importa se é pobre : dar banho ,vestir , comida na boca , arengar e passar carão , conversar ... Não é bondade nem caridade , é mania de ser mãe . Se alguma outra mulher está passando por esta situação e quer se ver livre para curtir sua vida que é breve e passageira ,opção dela . Meu 'filho' foi abandonado pois ninguém o aguentou com suas doenças e digo : ninguém deixe a pessoa doente na mão de profissionais sem que haja uma monitoração com câmaras através do seu celular . Porque a pessoa doente às vezes mente quando diz que é maltratado para chamar atenção, mas também pode ser verdade pois nem todo mundo tem amor de mãe para suportar certas coisas . Todo cuidado é pouco com a desgraça do outro .
ResponderExcluirisso e uma besteira
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