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sábado, 8 de fevereiro de 2014

PROTESTOS COM A QUEIMA DE PNEUS


                Tem sido comum hoje os protestos acontecerem com a interrupção das vias públicas através da queima de pneus. Por transportarem combustível, que garante a energia dos motores, os motoristas dos autos em movimento jamais se afoitam a passarem junto às chamas de fogueiras produzidas pela queima de pneus usados, o que garante a obediência ao tumulto, parando os seus transportes.
            Não queremos aqui discutir os motivos desses desencontros, pois toda reação é sempre provocada por uma ação. Muitas das reações têm motivos bastante plausíveis para acontecerem, pois estão resgatando algum direito usurpado ou retribuindo as ofensas recebidas de grupos poderosos que abusaram da falta de respeito para com o próximo, principalmente quando esse não possui o poder, a força, nem é capaz de obter a força do direito! Por outro lado, esses embates, às vezes, acontecem por mandantes do poder que querem agir através de pessoas menos esclarecidas, que pensam estar defendendo uma posição de seus pares, e não, simplesmente sendo compradas pela força do dinheiro bandido.
            O grande problema desses confrontos é o uso da queima de pneus. Quando qualquer substância é queimada e exala odor, esse é constituído de partículas, no caso, partículas de “borracha queimada” que penetram nas vias respiratórias a partir das narinas e vão até os alvéolos pulmonares. Bronquites e outros males podem advir da inalação dessa substância que contém uma série de produtos tóxicos que causam mal, principalmente às crianças, hoje tão vulneráveis a doenças respiratórias.
            Dessa forma, a polícia deve coibir, a todo custo, o uso desses procedimentos nas manifestações públicas e criar uma lei inibidora dessas atitudes. O uso então, da queima de pneus, deve ser rechaçado com punição enérgica, inclusive com a prisão daqueles que repetirem o feito. Que utilizem barricadas de sacos de areia, destroços e até pneus, mas sem queimá-los. Dessa maneira estaremos protegendo a saúde dos transeuntes e das crianças das comunidades vizinhas à manifestação.
            São atitudes simples que evitam doenças e consequentes gastos do governo e dos responsáveis pelos pacientes que possam sofrer danos com a inalação dessa fumaça terrível. Já não bastam os gases emitidos pelos veículos, a cada momento, e que não podemos evitar de forma radical, e lá vem a produção, sem necessidade, do aumento dos gazes e substâncias tóxicas sem a menor necessidade.

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