Os lucros levaram milhares de pessoas a montarem indústrias para fabricação de todo o tipo de equipamentos necessários ao conforto das pessoas. Assim, surgiram as indústrias japonesas para concorrer com as ocidentais, oferecendo bom preço e, muitas vezes, até um melhor desempenho dos seus utilitários.
Os chineses, que a princípio reproduziam aparelhos de baixo custo, mas de péssima qualidade, começaram a imitar as outras indústrias, com controle maior de qualidade e, graças à mão de obra de baixo valor, com preços tentadores para o mercado mundial. Os EUA que possuíam, em suas prateleiras, manufaturados japoneses, começaram a adotar a indústria chinesa.
Hoje a aquisição de equipamentos industrializados passa pela crítica acerca da necessidade real de uso no momento da compra. Quando se vê apenas uma utilização futura, de logo é cancelado o investimento, porque a dinâmica industrial é tal, que é melhor aguardar o momento do uso objetivo, do que comprar algo para utilização posterior, pois certamente já estará obsoleto.
A queda da efervescência industrial causada pela diminuição da aquisição intempestiva de produtos, devido à velocidade de atualização que levou os consumidores a uma atitude mais consciente e conservadora, fez com que a produção intelectual assumisse a liderança no mercado.
As indústrias de grande porte tornaram-se montadoras de artefatos constituídos por peças fabricadas por uma série de pequenos produtores que as fornecia a preços muito mais em conta. Os grandes magazines partiram para Show Room em menor espaço e vendas diretas da fábrica ao consumidor. Aos poucos a indústria e o comércio deram lugar a vendas e serviços.
Com o evento da tecnologia da informação, milhares de novos produtos começaram a invadir a comunidade produtora. A impressão em 3D é um exemplo de como o preparo intelectual cria propósitos inimagináveis. Agora, uma maquete, em poucas horas, pode sair de sua impressora, que vai produzindo a terceira dimensão em camadas. Cortes e detalhes diversos desse volume acontecem em um lapso de tempo. Eis a fase industrial dando lugar ao conhecimento.
O papel, a cada dia, é substituído pelos meios eletrônicos e seu arquivamento pode ser feito em qualquer parte do mundo, não necessariamente em seu escritório. Uma sala pequena e confortável serve como sede de sua empresa que se encontra, de forma contábil e organizacional, em uma pasta na estante que, por sua vez, aponta, simplesmente, para os endereços correspondentes aos arquivamentos memoráveis.
Programas e manutenção de equipamentos de informática não mais se fazem ao vivo. Links com empresas virtuais que cuidam desse tipo de suporte estão a navegar pelo Planeta em busca de serviços. Elas utilizam o conhecimento humano como fonte de soluções para problemas e serviços especiais. Implantar um novo programa ou imprimir, em 2D ou 3D, um arquivo em qualquer parte do mundo, hoje, já faz parte desses serviços.
Não está longe, o momento em que você poderá fabricar, onde estiver, seu fogão ou seu automóvel, simplesmente com uma impressora atemporal. É o conceito do próprio ser humano, um ser inteligente. Criatura capaz de pensar e construir – o inimaginável - apenas para aqueles que relegam o saber a serviço dos diplomas, mas não para os que buscam o conhecimento e que o fazem crescer – simplesmente - com o uso do cérebro!
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