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quinta-feira, 19 de julho de 2018

FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS COM DEFICIÊNCIA

            Já falamos na inclusão de jovens com deficiência na escolha de suas atividades e profissão. Agora, nos chega a oportunidade de como preparar essas pessoas para o mercado de trabalho. A princípio, não podemos duvidar da capacidade de superação das pessoas com deficiência em executar tarefas que inicialmente seriam totalmente inadequadas para ela, como, por exemplo, sem os braços e sem as pernas, dirigir um automóvel, tocar piano, pintar ou subir degraus. No entanto, quando nos propomos a formar jovens deficientes para uma atividade profissional, temos que utilizar todo o seu potencial disponível e não procurar torná-lo eficiente no que não sejam as suas condições psicossomáticas. Utilizar o que eles têm e esquecer o que eles não têm deve ser a premissa desses educadores no preparo desses profissionais. 
            Assim, respeitando o que sobra nos deficientes e utilizando todo esse potencial para aprimorar as técnicas profissionais nesses educandos, estaremos preparando nosso discípulo como fazemos com qualquer outro aluno regular, sem deficiência aguçada, durante a sua preparação para o mercado. Existem hoje vários auxílios didáticos para a formação de deficientes que veem em auxílio pedagógico aos professores durante as aulas expositivas e práticas nas áreas específicas.
            No caso da microcefalia e de outros distúrbios genéticos, temos que dar o trato pedagógico de acordo com as características cognitivas do educando, normalizando o alcançado por toda a classe e ele, e dedicando capítulos exclusivos adequados às necessidades dos diferenciados mentalmente. Mesmo com comprometimento genético, o ser sobrevive se a ele se der o respeito e a condição que atinjam o seu entendimento. Todos nós somos diferentes, assim, cada ser é um deficiente em relação ao seu par, pois não comunga com todas as características de seu igual. Não deve se ver como doença as nossas diferenças, ninguém é clone!
            Desde o berço da educação até a formação maior, pós-universitária, encontramos colegas que colaboram com a diversidade de cérebros capazes de criar o novo e fazer questionamentos que sempre enriquecerão nossos mestres e companheiros.

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