AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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terça-feira, 10 de julho de 2018

NECESSARIAMENTE!

            E eu pensava na liberdade e no viver livre sem restrições e sem guarida com a liberdade dos pássaros! E voei sem ter para onde ir e sem comando a me perseguir. E, assim, conquistei todos os horizontes desejados! Mas não encontrei na proximidade dessa linha imaginária o que a minha visão me interiorizava. Assim, concluí que não existem fronteiras no imaginário das respostas às atitudes desejadas! Cada elemento estará sempre em harmonia consigo. Não existem portos para atracar navios sem amarras, a cobiça de nós estará na ordem direta das impossibilidades possíveis. Não há desejo do que vive à disposição dos aventureiros. Os desejos satisfeitos não valorizam a busca de ter em si a conquista! 
            Na liberdade de seus voos, os pássaros têm o programa de sua volta ao ninho ou ao seu galho preferido! Eles não voam simplesmente, mas buscam a realização de suas tarefas intermináveis. Sem projetos e sem intermediários, eles vivem a realizar suas funções do dia a dia. Nem um momento é desperdiçado pelo que pode vir amanhã! Tudo já é previsto e projetado praticamente dentro dos prognósticos da informação pré-natal ou “instinto”!
             O homem, muitas vezes mais que as mulheres, necessita dessas amarras de terceiros e isso justifica sua busca por garantir suas companhias! A mulher, egoísta na procriação e na convivência, mesmo distante, com suas crias, não se lança no desejo do companheirismo. Exemplos não faltam de viúvas que vivem toda uma vida sem a necessidade de outro casamento. Completam-se por si próprias. Moram sozinhas e, poucas vezes, ainda na sua fase madura, acompanham-se de cuidadoras ou damas serviçais! A convivência consigo mesmo é completada com fazeres domésticos e passeios com amigas e amigos sem a necessidade do dormir juntos!
            As mulheres muitas vezes são admiradas por essa forma altruísta de viver, não só cuidando de si próprias, mas principalmente sempre procurando compartilhar e ajudar nos sofrimentos de seus pares. Os homens idosos por sua vez vivem sempre com a necessidade do companheirismo e buscam, quando na solidão, cuidadores ou cuidadoras que encham seus dias com histórias, prontos para ouvir suas façanhas do passado ainda tão vivas em suas mentes inventivas e pouco semelhantes àquelas da fase madura cheia de objetividade. Necessariamente, as diferenças existem por serem assim os humanos. 

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