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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO - PARTE II – (Universo, o senhor de si mesmo)

                 
                 Não estamos habituados a ideias que fogem dos nossos costumes; todos tememos o desconhecido. Dessa forma, é melhor acomodar-se a mentiras que estão cheias de nossas convicções do que ter que reconstruir novos modelos que contemplem o atual conhecimento da humanidade e sua repousante ignorância. Tudo que nos cerca teve um início e predizemos um fim para ele! Nada deixou de surgir e nada deixará de fenecer! Essa é a história que nos acomoda o pensar e ainda deve-se levar em conta todos os investimentos feitos em mentiras que não podem ser negadas agora, como, por exemplo, a viagem à Lua. 
            Falar do “mundo” e querer ditar regras para o seu nascimento são meras especulações que simplesmente agradam ao conhecimento dentro dos modelos atuais: tudo tem um início e tudo tem um fim! Como, então, vamos admitir que o universo sempre existiu e que jamais terá um final? Escrevemos, no artigo anterior correlato, que o nosso conhecimento e performance do pensar não admite o eterno por si mesmo e, assim, essa busca é satisfeita através das religiões que tentam fazer palpável o imponderável em troca de vidas eternas e prazerosas. As bases repousam sempre na fé, que é o acreditar, sem provas, nos destinos futuros, definidos pelos homens que satisfazem a vaidade do possuir da humanidade.
            Dessa forma, procuramos justificar o desenvolvimento do planeta Terra sem cuidar do evento maior, o universo. E falamos do planeta fogo, do planeta gelo, das chuvas ácidas e mais e mais ideias que jamais poderão ser provadas, assim como não serão negadas. Por isso, permanecem as afirmações e “desaparecem” as dúvidas das justificativas dos fatos! A “sabedoria” dos humanos lhes confere sempre as justificativas nefastas dos ocorridos, pois a vaidade não será incauta descordando do que não pode provar em contrário. Assim, vivemos um mundo de conceitos criados sem cabimento em louvor à supremacia da inteligência dos homens! Inventamos os buracos negros como verdadeiros sumidouros de energia para justificar a transformação da mesma em alguma forma desconhecida. Apelidamos fenômenos com termos jamais usados na ciência como a justificativa do novo sem resposta! 
            Admitir seu pouco alcance diante das maravilhas que nos cercam é testemunhar a pobreza pertencente a todos os seres viventes! A humanidade sempre quis justificar o inexplicável, o arrebatador, o grandioso e não teve sucesso. Só o apelo para o imponderável justificaria a superioridade não pertencente ao espaço universal. Nada pode ser criado dentro de si mesmo (nosso pouco alcance cognitivo); assim temos que imaginar um criador, um Deus! 

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