Esses fatos apontavam o interesse do governo, com sua ganância fiscal, nesse novo formato que invadia a educação em nosso país. Começaram então exigências descabidas do MEC (Ministério de Educação) que encareciam o ensino, inclusive, com a cobrança de impostos antes imunes. As IES começaram a ser tratadas como universidades, aumentaram seus custos e, em consequência, suas mensalidades. Vieram as crises financeiras e, a partir daí, o êxodo dos educadores nas faculdades. Várias IES foram então adquiridas, criando-se conglomerados de escolas, em todo o Brasil, com o pensamento de pequeno número de grupos “educacionais”.
Em consequência, a democratização do ensino foi prejudicada, pois tudo indica que, em pouco tempo, as universidades brasileiras estarão na mão de meia dúzia de grupos nacionais e estrangeiros. As peculiaridades das regiões irão, a cada dia, perder o seu brilho por falta do sentimento nativista que será tragado pela cultura do sudeste brasileiro e de outros países. A mão de obra local será aos poucos substituída pela importada que, aperfeiçoada pelos adquirentes das escolas, terão maior valia do que a local.
Sete anos após o grande desenvolvimento dessa nacionalização, que já está bastante avançada, surgem as primeiras consequências. As aulas são ministradas baseadas em textos escritos por professores do novo grupo “educacional”, cuidando simplesmente da cultura de sua região. Os poucos professores locais não podem inovar muito, pois as provas ou os exames virão das centrais nacionais e serão distribuídas por todo o Brasil. Assim qualquer inovação não será avaliada por esses exames.
Não sei de que cabeça surgiu essa ideia de educar os brasileiros dessa forma. Nos USA, cada estado possui seus costumes e, inclusive, suas leis que divergem de estado para estado, assim, jamais adotaria uma política educacional desse tipo. Os alunos das escolas ora administradas por esses grupos têm demonstrado insegurança e estão assustados com esses métodos que contemplam o professor avaliador e até algumas disciplinas a distância. Oxalá que a criatividade brasileira consiga reorganizar esse tumulto na base do desenvolvimento que é a educação. Acreditamos nas mudanças, mas não radicais.
Exaltando-se disparidades sociais exarceba-se diferenças! Falava-se de São Paulo independente do Brasil,com a renda em extensão territorial menor,viabilizando gestão e fluxo de lucro interno;melhorias ao povo? País populoso e mal povoado,o controle fiscal fica sujeito à corrupção. E há fatores diversos, 1ex:diversidade climática, o alimento sofreria a lei da oferta e da procura em regiões desfavorecidas.Pasmem! Nestas regiões quando seus governantes liberamprojeto,ex:transposição dos rios,sabemos favorecem aos grandes empreiteiros,onde correrá o manancial das águas? DENTRO DE SUAS TERRAS.Pouco se reduz da falta de água nestas regiões.Apagões pelo Brasil e o nível de assoreamento dos rios não alertou às hidrelétricas? Regionalizar em outros termos que não seja educação soa pernicioso. Projetos visam favorecer os detentores de poder que a seu belprazer exploram a maioria dos cidadãos de suas próprias terras. Rio de Janeiro,negou que a cota do pré-sal obtido fosse dividido para outros Estados mais necessitados,bom refiná-lo em Suape,daremos gorjetas.Especulamos entrada de lucros fantasmas, proliferando uma educação irresponsável em nosso país. Cheias em Santa Catarina: Tirem os nordestinos miseráveis daqui! Mas querem suas vagas em cargos públicos e curtir o calorzinho nordestino,saem lucrando no resultado das provasnacionalizadas. Nação dentro de nação tornou-se coisa de gangue. Aqui em PE,nação rubro-negra,nação coral,se nação perde ou ganha a partida de jogo dá na mesma: quebram os ônibus e assaltam as pessoas. Os nordestinos estão perdidos porque lhes foi negada uma nação cultural e educativa. Procuram se agremiar em gangues futebolísticas porque deseducados seus neurônios não conseguem associar a noção adequada de tal conceito e fazem rebeliões na nação do país do futebol(daqui a pouco nem isso).O vazio deixado pela pátria ,imenso,aglomeram-se no Galo da Madrugada, morro da Conceição,Parintins,círio de Nazaré,Igreja Universal, escolas de samba, e em PE exaltam estes arroubos,Dr.Wilson, todos os anos: NÓS SOMOS MULTICULTURAIS! ISTO É UMA FARSA PARA ILUDIR O POVO...transtornos esquizóides de personalidades produzidos pelo meio cleptocrata,roubam do povo e lhes oferecem em público uma pseudo-cultura marginalizada,são incapazes de nos educar. Freud sentado no Camarote do Galo contemplaria um dançando axé boquinha na garrafa, outro frevo eletrônico, funck eguinha pocotó,mulher melancia,posição da rã, forró brega, trio-elétrico,boi-bumbá sapateando,tudo mix! O pai da psicanálise para entender tudo isso tinha que instalar um divã nos camarotes e ir subindo um por um dos ilustres políticos convidados do evento para analisá-los. Sensação de praia cheia e histerismo coletivo é o que dá mais lucro, educação tornou-se apenas uma prática para aprender a roubar a educação dos outros em seu próprio interesse.Luta de classes..."È de bom tamanho,nem largo nem fundo, é a parte que te cabe neste latifúndio"(João Cabral de Melo Neto). TODO MUNDO É ANALFABETO MESMO, NÃO É SÓ BRASILEIRO NÃO. Esqueça Paulo Freire e seus métodos!Ensinaram que tínhamos que aprender o ABC, escrever nosso nome e assinar. Perda de tempo, há séculos letrados são tribos nômades obscuras. Quem ainda não começou, Dr.Wilson, a pôr as digitais em algumas empresas, em futuro breve todos no mundo o farão, manipulados da mais baixa a alta classe, ninguém compra e ninguém vende, manda que pode, obedece quem tem juízo:vai ser engraxate,dona de casa,doutores(as), estatísticas da morbidade mental da humanidade: -Por gentileza, põe o dedinho para assinar. E o indivíduo alfabetizado: -???Como assim??? E meu nome, meu endereço,meu telefone?- O sr. não sabe, o mundo globalizado já sabe de tudo ninguém precisa mais saber de nada e nem sobre si mesmo,tudo sob controle PODE ASSINAR...É A ROGO digital! Já pensou, seu Dr., todo mundo analfabeto digital a rogo? Sintoma de futuras crises econômicas e educação falida! O mundo uma só nação: Nação zumbis... TODOS PARA A CASA VERDE! mdfte,Clau. Eu curto essas aulas de montão...
ResponderExcluirEstimado Wilson,
ResponderExcluirTodos os seus comentarios sobre educação merecem ser respeitados e levados a serio, tanto por admiradores de seu estilo como eu mas, principamente pelas autoridades do setor.
Entretanto, pude notar que intrinseco ao texto está uma estratégia governamental, oriunda de uma metodologia sindicalista-comunista de despersonalização do individuo, para assim conduzì-lo como manada sem identidade e sem opinião pois, desaculturada, sem raízes.
Chamo a isto de hidroponia intelectual.
A reação a este estado de coisas virá exatamente da identidade que um grupo, ou esmo, de uma universidade possa liderar a partir de sua REINVENÇÃO fortalecendo a identidade regional através de suas disciplinas curriculares. É mais que uma idéia, é uma OPORTUNIDADE que deve ser perseguida como um fator diferencial.
Lembro-me de uma frase de Lee Iaccoca, quando em seu programa de recuperação da CHRYSLER nos anos 80:
" Não busquem o que o cliente sabe que quer pois, se querem alcançar a excelencia, devem descobrir aquilo que o CLIENTE AINDA NÃO SABE QUE QUER "
Para concluir, um pensamento de Goethe:
"Para todo aquele que pode, ou que sabe que pode, FAÇA-O AGORA"
Nilton França
Amizade de longa data.
Será que isso não faz parte da tentativa de doutrinação coletiva comandada por por poucos?
ResponderExcluirAbço/Pama
Prezado, Nilton França, faço minhas suas palavras magistrais: "QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER!", O CÉREBRO É MAIS POTENTE QUE A BATERIA DE UM RELÓGIO, QUEM CONTEMPLA OS PONTEIROS DESCONHECE O SIGNIFICADO ATEMPORAL DO ÍMPETO VITAL! MDFTE
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