AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O ANO NOVO VAI DESTRUIR A AMBIÇÃO


O novo ano sempre nos chega com desejos de crescimento pessoal para nós e para nossos pares. Vão e vêm os cartões de natal sempre augurando um “FELIZ ANO NOVO” no qual essa felicidade é posta como saúde, anos de vida, paz, progresso na profissão, muito amor, etc., etc..
Não tiro a validade dessa forma de cumprimentar os parentes e amigos na passagem de um ano para o outro, no entanto em uma época de tanta globalização já se faz mister que esse momento seja uma oportunidade de investir mais na sociedade e colocar, nessas felicitações, a construção de um mundo melhor para nossos descendentes.
Ouve-se falar, a cada momento, de catástrofes sociais e físicas no planeta inteiro. São terremotos, vendavais, tsunamis e outros desastres naturais, assim como guerra, assassinatos cruéis de pais, filhos, cônjuges e tantos outros que chocam e consternam a humanidade.
Cada história, nas novelas e nos filmes, sempre nos remete a esse lado mau dos humanos, propagando, de forma indistinta, o mal e, como consequência, tornando naturais as mais terríveis aberrações do relacionamento entre os homens. Os contos sempre como uma apologia ao torpe alimentam as mentes deterioradas e as convidam para a proliferação, cada vez maior, desses malfeitos.
O grande motivador dessas criações é o próprio público que tem sido, desde a infância, invadido por formatos inadequados de produções nos quais a violência sempre tem guarida e que hoje busca, em emoções fortes, saciar a sua necessidade de adrenalina.
Com o objetivo de minorar, cada vez mais, esses produtos da insensatez, devemos criar mensagens de mudanças, esclarecendo qual o verdadeiro papel da humanidade. Sem temer os ambiciosos, devemos criar o novo e redirecionar a nossa sociedade para o bem. O ambicioso simplesmente acontece criando modas que fortalecem os seus bolsos, pelo simples desejo de conquistar a projeção que satisfará o seu instinto de vaidade animal. Jamais neles existe a consciência do bem comum.
Mensagens como: “não deixe a vaidade sufocá-lo, você é inteligente”... – “não permita que a ambição o engula, distribua a bondade que existe em você”... – “não admita que a ganância o cegue, você tem lindos olhos” – “não consinta que a perversidade o conquiste, você tem muito amor para dar”...; sempre fortalecendo o ego das pessoas, mostram que a mudança é possível e, dessa forma, estaremos construindo sem violência um futuro melhor para os nossos consequentes.
Buscamos muito um tema para fechar o ano de 2010, tivemos a publicação média de um artigo mensal pelo Diário de Pernambuco e quarenta e oito através do blog Quimera, e, de repente, dentro do nosso estilo crítico construtivo, encontramos essa mensagem aqui posta.
Esperamos sempre que as alternâncias sociais, cada dia, levem-nos mais aos verdadeiros e saudáveis caminhos, como os seres mais inteligentes do planeta e, em consequência, os mais pobres em conhecimento inato. Temos que fazer um maior uso do que nos sobra e abominar os instintos perversos que nos angustiam.
Desejamos um Feliz 2011, com todas as mudanças possíveis para o bem da humanidade, abraço para todos que fizeram dos nossos artigos um momento de reflexão.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O GRANDE CONCEITO DO SIGNIFICADO DE DEUS

Para se encontrar o significado, junto a você, de um ente ou um objeto é necessário que ocorra uma relação biunívoca ou perfeita entre os dois elementos. O homem gosta de justificar suas atitudes perante seus pares com o intuito de resguardar-se de críticas e buscar sua autoconfiança ou segurança. Dessa forma é muito comum estabelecer uma relação de intimidade ou convivência, não existente, quando se deseja agregar algum valor a alguma relação.
Essa atitude é admissível, no cotidiano, quando falamos de pessoas de nossa relação ou de objetos com os quais nós temos convivido. E lá vem uma série de histórias para justificar o querer bem, ou não, a essas companhias. Quando falamos de Deus não é possível agir da mesma forma.
O conceito de Deus não se pode definir racionalmente. Temos que entendê-lo por abstração. O universo que nos cerca, os acontecimentos absolutos que não admitem afrontas, a não consciência do início e desenvolvimento do sistema de vidas e da evolução que está presente em nossas vidas afirmam a existência de um ente superior indescritível.
Nenhum mortal deve ser imagem e semelhança desse ente quase mágico que tem onipresença e onisciência de todo o Universo. É a parte inteira do todo, é a presença além do passado e futuro, é a forma de ser desejado, é continente e conteúdo, é observador que comanda, mas não influi na determinação do seguir da evolução.
Li, certa vez, o que alguém escreveu sobre o que é ser um “grande homem”. No texto, tudo que se lia acerca de uma dada qualidade da característica de ser um grande homem esbarrava na contraposição de um defeito. É assim, mas pode não ter tal qualidade... Todo o descritivo transcorreu desse modo. Finalmente a grande proposição é solucionada e se diz: o “grande homem” é aquele que tem a imagem e semelhança a Deus.
Ora veja, a grande conclusão foi apontar a mais demoníaca qualidade para o ser humano: a vaidade, como motivo que o engrandece. Semelhança com Deus. Que significado de Deus posso eu dar a quem se assemelha a Ele? E essa proposição se constitui na grande maioria dos viventes. Tenho que escrever para poucos, mostrando que existem significados que transcendem o nosso entendimento. Não podemos apenas compreender a inaptidão dos seres ditos irracionais e não acordarmos para o nosso incauto saber!
Quando falamos o que Deus significa para nós, vamos de logo suprindo todas as necessidades de nossos vazios. Colocamos para Ele todas as funções que desejamos de alguém que nos falta. O patrão para dar emprego, o médico para dar saúde e tudo mais que nós desejamos e teremos de obter com dificuldades.
Na verdade, o Deus popular é aquele que supre as nossas angústias e os nossos quereres sem cobrar, sem reclamar. De quando em vez, lembramo-nos de agradecer as beneficies recebidas, quando o pouco entusiasmo as tinha como quase impossíveis. É pobre esse significado de Deus!
A necessidade de formatar o pensamento e tudo que nos cerca com soluções efêmeras nem sempre preencherá o vazio que nos faz distante da consciência do nosso Deus. Quando se deixar de questionar o início e o final dos tempos, como tudo teve seu despertar e quando chegará ao ocaso, aí sim, poderemos entender o que seja Deus.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CRESCER, E NÃO, INCHAR

O desenvolvimento, na área da educação brasileira, parece-nos bastante salutar. Vemos escolas se agrupando para um melhor desenvolvimento, outras crescendo com auxílio de capital estrangeiro, outras sendo compradas por grupos financeiros internacionais e assim por adiante.
Esses acontecimentos têm tornado o ensino superior, cada vez mais, acessível ao público que vê nessas mudanças uma boa oportunidade de qualificação profissional e, como consequência, melhor oportunidade de trabalho e evolução salarial no seu emprego.
As novas técnicas de ensino, que utilizam os meios mais modernos disponíveis, têm tornado os alunos mais motivados e presentes nas salas de aula. Laboratórios modernos e o uso da informática de forma abrangente têm dado aos cursos superiores uma atualização permanente muito importante para os dias atuais e um desenvolvimento tecnológico que tem trazido mudanças a cada amanhecer.
Uma avaliação das grandes escolas de hoje vem constatando essas evoluções e vislumbra os donos dessas escolas como fortes empreendedores. A administração da escola tem sido pautada dentro dos conformes das grandes empresas, com contabilidade e demandas administrativas impecáveis e uma equipe de marketing de causar inveja, pois as verbas dedicadas à propaganda tornam-nas convincentes e de boa mídia. Essas têm preço pouco além do justo, mas dão seu recado.
As melhores estratégicas também acontecem. Os grandes grupos, paralelamente, criam escolas de graduação populares, onde as mensalidades são comparadas às do pré-escolar de escolas suburbanas. Atraindo, assim, alunos mais carentes. Tudo isso demonstra a grande visão dos empresários que comandam essas faculdades, no que concerne às atividades meio.
Por outro lado, não encontramos nas formalidades acadêmicas nada que mostre avaliações do ensino/aprendizagem da escola, ou seja, o controle da qualidade da sua atividade fim. Como indústrias pesadas, a matéria-prima, estudantes, entra por uma porta, “percorre” os diversos períodos do curso e retorna ao mercado de trabalho com um belo diploma, mas com pouco poder de construção.
Os próprios ENADEs não contemplam as especificidades do curso, mas sim, num formato genérico infame, apenas servem como forma de participação do MEC na “avaliação” da escola. Assim, em pouco tempo, cairá o valor agregado ao diploma de curso superior.
A verdade é que hoje poucos são os educadores que dirigem faculdades e universidades. Desde quando a educação tornou-se um negócio rentável para empresário, os verdadeiros abnegados por ver nascerem de seus discípulos as grandes descobertas científicas ficaram para trás. As exigências sem cabimento dos que comandam a avaliação das escolas superiores não têm dado espaço para os mestres da educação.
Não se pode gerenciar o segmento educação, tão cheio de detalhes e especificidades que exigem o sentimento, o “feeling”, para um bom desempenho, apenas olhando para números e resultados financeiros. O acompanhamento do professor em suas tarefas, a entrevista com os alunos em suas demandas, o contato corpo a corpo com a comunidade acadêmica é que vão redirecionar os caminhos da educação a cada momento. Essas são as qualidades exigidas dos diretores das escolas.
As avaliações do complexo ensino-aprendizagem não se esgotam em formulários feitos por burocratas que jamais tiveram oportunidade de acompanhar corpo a corpo o desenvolvimento desse binômio. É preciso analisar a experiência dos comandantes das escolas, não é simplesmente a contratação de especialistas em educação que tornará o ensino proveitoso.
O respeito pelo trabalho e o suprir das necessidades de seus pedagogos só podem acontecer quando o diretor tem a formação e vivência no segmento do educar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

QUANDO ACONTECE UMA TRAIÇÃO CONJUGAL?

O casamento, como um contrato qualquer, possui suas cláusulas que devem ser bastante entendidas pelos participantes do mesmo. O deixar de cumprir qualquer uma de suas determinações tem o significado de quebra de contrato e se acontecer, sem a imediata denúncia, é considerado traidor o faltoso.
O contrato matrimonial não tem que possuir todas as suas cláusulas por escrito, pois os grandes pactos conjugais, não raramente, acontecem até sem a plena consciência dos acordados. São os segredos do matrimônio que, geralmente, provocam a decadência do mesmo.
Muitos casamentos ocorrem devido a uma necessidade que não teria de ser suprida, obrigatoriamente, por eles. A necessidade de sair de casa, buscar a independência, querer ter um filho e querer alguém para cuidar de si são alguns dos diversos motivos que não incluem o querer bem, o companheirismo, a busca de horizontes comuns a dois, etc. e, muitas vezes, levam duas pessoas a uma união em busca da célula familiar.
A traição conjugal pode ocorrer de duas formas distintas. A primeira, e talvez a mais comum, é aquela que acontece sem premeditação. O desconhecimento de cada um dos elementos do casal, de como funciona a cabeça do outro, levará por certo cada um a exercer atitudes aparentemente regulares, mas, que têm um significado danoso para o outro.
O território que cada um reservou para si é naturalmente desconhecido do outro. Esse território, frequentemente, acontece como uma réplica daquele do pai ou da mãe que não foi institucionalizado socialmente e, dessa forma, é difícil de ser detectado pelo par. Comportamento junto a terceiros e atitudes sociais esperadas do consorte constituem-se como território, e não deve ser violentado ou invadido por outros que assim o fazem por culpa da cara metade que não respeita esse pensar do cônjuge. Aí existe uma pálida traição.
A segunda maneira de acontecer a traição é através do reflexo do casamento por motivos alheios aos princípios que o norteiam, aqueles citados anteriormente. Assim, a busca por aventuras amorosas que completem a necessidade ou a ausência do lar, para fazer cumprir os anseios que um dia motivaram a saída de casa na busca da liberdade para visitar amigas (os) a qualquer momento ou para desfrutar de compras ou passeios com parceiras (os) dos tempos anteriores ao casório, sem o convite ao cônjuge, pode ser considerada traição afetiva, pois não contempla o companheirismo que deve existir entre casados.
Afora essas traições afetivas, podem acontecer também aquelas que são mais ousadas, pois são altamente premeditadas. O aproveitamento de demandas financeiras para beneficiar a terceiros ou mesmo à própria vaidade e a quebra de sigilos de negócios ou intimidades, que deveriam apenas circular entre os cônjuges, com o intuito de beneficiar a terceiros e consequentemente a si mesmo constituem-se talvez a maior infidelidade. Esse formato de ação covarde testemunha a atitude destruidora que não apenas demonstra um descompromisso subjetivo como também uma falha de caráter que não tem nada a ver com “paixão afetiva” a terceiros. Essa traição é irremediável, deve ser erradicada de logo.
Quando se fala naturalmente em traição, é lembrada a mais popularizada pela sociedade: a afetuosa ou carnal. A vaidade e o sexo, como sempre, condicionam as atitudes dos humanos que procuram sempre agregar os seus feitos às respostas que contemplam as conquistas afetivas e as do poder. Infelizmente não chega a todos a grande oportunidade de desenvolvimento do cérebro que sabe descobrir muito maior felicidade do que aquela que simplesmente dota todos os seres que pouco pensam e vivem instintivamente.