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domingo, 18 de dezembro de 2011

INADIMPLÊNCIA NA EDUCAÇÃO LIDERA TODOS OS OUTROS SETORES

Às vezes, não entendo bem algumas colocações da imprensa quando fala de certos assuntos de forma espantosa ou noticiosa como se o fato citado não tivesse uma justificativa de conhecimento público ou como se o público fosse burro!

A liderança da inadimplência na educação é, sim, esperada. A educação é o único serviço público (não quero dizer do governo, e sim, que é para todos) do qual não pode ser exigido o pagamento ou cercear a continuidade do mesmo por falta de pagamento. E aí, que esperar dos usuários de um serviço que não deixa de existir por falta de pagamento? Atrasos nos pagamentos das mensalidades escolares em prol daqueles que podem cobrar, protestar os débitos e extinguir a prestação do serviço. A escola tem que esperar o final do semestre letivo, ou ano, conforme a forma do ciclo educacional, para interromper a prestação do serviço, e mais, só pode executar os débitos após 90 dias. Assim, abrem-se os acordos para que os alunos inadimplentes possam dar continuidade ao curso, isso significa período grande sem receita prevista.

O estado de São Paulo é o campeão da inadimplência na educação, atingindo a média Brasil. Os demais estados têm seu percentual de falta de pagamento das mensalidades em torno daquele de São Paulo. As revistas especializadas em educação dedicam páginas e mais páginas formatando soluções para diminuir a inadimplência. Essas são dicas que só servem para incentivar ainda mais o descaso do governo, estabelecendo leis inconstitucionais.

A verdade é que a melhor solução para a inadimplência estudantil é o governo dar ensino gratuito para as classes menos favorecidas e motivar a iniciativa privada a contribuir, junto à sociedade, com programas de bolsas de estudos. Para isso deve sempre elogiar o trabalho das instituições de ensino privado, motivando os alunos que têm posses a buscar essas escolas para dar maior oportunidade aos alunos carentes nas escolas estaduais e federais.

Derrubar a lei que prestigia o calote deve ser o ponto de partida. Após essa atitude, seguida das outras citadas no parágrafo anterior, será diminuída radicalmente a inadimplência nesse setor! Assim os aconselhamentos de como evitar ou diminuir a inadimplência terão lugar. Aqui, no Brasil, aceita-se muito facilmente os discursos e as leis por mais absurdos que sejam. Os sindicatos e outros órgãos de classe em vez de irem de encontro a esses absurdos, aceitam as determinações ilegais e buscam, com soluções frívolas, simular que estão em defesa de seus associados.

No ensino superior, por exemplo, setenta por cento dos estudantes universitários são atendidos pelas escolas de administração particular ou privada. Para se esconder dessa vergonha, o governo vive a criar leis simpáticas aos estudantes e impraticáveis pelas escolas, pois aniquilam qualquer planejamento de investimento no setor.Vamos acabar, de uma vez por todas, com essa hipocrisia irresponsável que tem desprestigiado o segmento mais nobre da atividade humana: a educação.

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