quarta-feira, 22 de novembro de 2017
APRENDENDO A PENSAR
Costumamos avaliar os
eventos que ouvimos falar ou convivemos analisando apenas os fatos em si e
comparando com outros assemelhados, sem analisar as causas que os produziram.
Todos os fatos que acontecem em nossas vidas têm um motivo e uma razão de ser.
Nada acontece por acaso. Um acidente é consequência de uma inabilidade de
alguém ou descuido, assim como falta de manutenção de um equipamento. Uma
doença acontece por um desequilíbrio celular em nosso corpo ou mente, causado
por um vetor externo que pode ser um alimento ou a aquisição de males de
terceiros com os quais entramos em contato. Assim, vamos especular os motivos
que levam um fato consequente ser maior que outro. Isto é: por que um fato
subjetivo que nos incomoda dói mais do que a consequência de um acontecimento
que maltrata o nosso físico?
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
AÇÕES EMERGENCIAIS
Muitas emergências têm
surgido no trânsito devido a eventuais abalroamentos, acidentes ou mesmo
inundações devido a chuvas e altas de marés. Com o caos na circulação, os
veículos se amontoam criando dificuldades no escoamento que podem durar até
horas! Tudo isso acontece, muitas vezes, sem o acompanhamento de técnicos do
Batalhão de Trânsito por não estarem presentes ou não terem saídas emergenciais
para os transtornos.
As faltas de retornos, barrados por
alambrados ou blocos de concreto, não permitem escoamento para aliviar a tensão
do trânsito naquele momento. As vicinais contramão também não podem ser usadas,
pois assim não permitem as leis do Detran. São as leis que não dizem por que
existem e os aplicadores das mesmas ficam se atendo à regra geral, sem conhecer
os casos excepcionais, pois não conhecem os motivos de sua existência.
Devemos alertar que todas as regras
existem para coibirem algum fato danoso a patrimônios e/ou pessoas, mas quando
os danos já existem essas regras deixam de valer, pois o motivo de sua
existência fica sem sentido. Nesses casos, tudo é válido para surpreender o
caos e voltar-se à regularidade do evento. Assim, o retornar, o romper
barreiras, o transitar na contramão será sempre válido para garantir o direito
do ir e vir das pessoas que muitas vezes se dirigem a um compromisso médico ou
mesmo outro qualquer. Lembramos que seguir ou desobedecer a lei está na razão
direta do que vai causar menor transtorno, pois elas são feitas em benefício
das instituições, do homem e de outros seres! As escadas e os elevadores são
feitos para transportar pessoas nos edifícios de vários andares, mas, no caso
de incêndios. as janelas são utilizadas como rotas de fuga devido à
excepcionalidade do momento; e não para ventilação e insolação, que garantem a
higiene da “habitação”, como preceitua as bases da engenharia e arquitetura.
Estamos
com esse texto alertando as autoridades constituídas para que seus coadjuvantes
sejam instruídos de modo a compreenderem que uma lei deve ser seguida até que
suas bases ou motivações estejam em plena ação, e devem ser desobedecidas
quando os motivos de sua criação não estejam acontecendo. Quantas vezes
facilitamos assaltos parando em semáforos após as 22h, quando o pouco movimento
permite cortar o sinal com tranquilidade observando o fluxo dos outros
veículos? Melhor transgredir do que ser assaltado! O semáforo foi criado para
facilitar o trânsito durante o movimento maior e não para facilitar assaltos!
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
FELIZ TRAIÇÃO
Um
velho amigo comentava o sucesso de seu casamento, já com mais de 40 anos, e sua
exposição dos fatos que levaram a essa vitória. Assim dizia: “foram quarenta
anos com diversos casos paralelos à minha vida marital que me levaram a essa
conquista! Sempre cheguei em casa alegre e feliz, sempre tratei minha mulher
como se deve tratar uma dama e sempre a respeitei, onde quer que eu estivesse
junto a ela”!
Após
escutar essa história, comecei a meditar sobre a descrição da forma como
aconteciam os casos. Antes de mais alguma coisa, vale afirmar que os casos ou
encontros extramatrimoniais poucas vezes aconteceram com a mesma pessoa – sempre
ocorreram de forma diversificada sem criar laços que levassem a uma fragilidade
o seu casamento. Sua esposa, por outro lado, sempre confiou em suas estórias e
pouco questionava, demonstrando uma confiança em si mesma e no seu parceiro.
Todo esse clima de harmonia levou ao sucesso de 40 anos!
Vamos
procurar entender o ocorrido com vistas na realidade das características das
pessoas. O homem, o grande inoculador por natureza, a cada momento teve
satisfeita a sua predestinação de fecundar o maior número possível de mulheres
através das diversas relações, que, no entanto, cuidadosamente foram estéreis,
não criando uma orfandade paterna para nenhum bebê. O cumprimento de sua
natureza masculina o tornou feliz sempre, e, jamais, teve de tolher essa força
de características inatas em prol de uma vida “feliz” a dois.
Por
sua vez, sua esposa sempre o teve quando assim o desejou, sem as insistências
por sexo, de seu marido, que normalmente ocorrem quando o homem fica na
dependência sexual exclusiva de sua parceira. Lembramos que a mulher tem seu
ciclo reprodutivo e que quando não está fértil, na maioria das senhoras, o apetite
sexual cai vertiginosamente. Infelizmente, os conselhos das mães para as filhas
são sempre de que, nessas ocasiões, elas inventem uma briga ou um mal-estar
para justificar a sua ausência junto aos desejos de seu esposo. Melhor seria a
conversa sincera que renderia melhores frutos no relacionamento.
Finalmente
lembramos que a felicidade das pessoas está ligada à harmonia entre suas
atitudes conscientes e à sua predestinação ou informação inata àquela que foi
construída durante a nossa gestação.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
ONDE COMEÇA A CORRUPÇÃO
Apesar de o governo parecer o grande
causador direto da corrupção estendida, ele o é de forma indireta e faz
acontecer, devido as suas atitudes, nas classes mais carentes com consequências
que vão até a comunidade dos políticos. Na verdade, os grandes vilões dessa
história são: o imposto injusto que consome a economia popular que vive a
mendigar educação, saúde, transporte e segurança; a burocracia que atrasa o
desenvolvimento dos negócios e as leis injustas que atingem instituições
diferentes daquelas para as quais as leis foram criadas, como exemplo, leis
para universidades aplicadas a IES (Instituições de Ensino Superior) isoladas e
de pequeno porte, e tantas outras semelhantes aplicadas indevidamente. Com
esses compromissos injustos, as empresas buscam safar-se dos prejuízos através
da burla de impostos e da readequação de preços pouco justos. Essas leis e
taxações criam o que se denomina de corrupção sindrômica.
Da
forma como o governo tira esses direitos do povo, o povo, não vendo aplicação
em seu benefício dos impostos pagos, tenta sonegá-los iniciando a desonestidade
para com terceiros. Daí o custo de vida sempre crescente por obrigar o cidadão a
contratar todos os serviços, que seriam patrocinados pelo governo, por conta
própria (saúde, educação e outros), deixando-o acuado financeiramente e começando
a “querer levar vantagem em tudo”. Vem então as cobranças de taxas em serviços,
trocas de peças por outras não originais, juros exorbitantes em vendas a prazo.
Quem burla imposto começa então a explorar também seus clientes, essa é a
corrupção endêmica. Essa formação motivada pela gula fiscal, a princípio, torna-se
um costume que chega junto àqueles que se tornam políticos e governantes.
Assim, as facilidades na manipulação de verbas, sem controle, faz florescer a
desonestidade em números assombrosos.
Assim, diferente do que se pensa, a
princípio, a corrupção nem sempre parte de pessoas de má formação social, denominada
de corrupção sistêmica: ela é alimentada pela corrupção endêmica que floresce
da corrupção sindrômica.
O combate à corrupção tem que
acontecer em cada forma de florescer essa desonestidade, começando a cobrar do
governo impostos e leis mais justas e bem definidas, educando a população para
o bom comportamento social e criando leis que assegurem a inibição à corrupção
daqueles de má índole ou caráter. Não adianta apenas querer atacar uma forma de
corrupção da nossa sociedade.
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