segunda-feira, 8 de julho de 2019
ME GUARDAR EM MIM POR QUE?
Sendo eu humano, abraço os meus pares por vocação. Como permear-se no todo do tecido social sem abrir meus braços aos encontros que acontecem? Como construir o meu meio se me ausento das oportunidades desnudadas? Como posso pensar em utilizar os conhecimentos das gerações passadas se nada temos a dar às gerações futuras?
A convivência social é a melhor forma de realizarmos os nossos compromissos com o viver. Quando nascemos tudo ao nosso redor conspira em nosso favor para que nos tornemos adulto e capaz de fazermos o nosso papel durante o transito de nossas vidas. Falamos da história do desenvolver de uma pessoa em um país onde os que fazem as lideranças sociais têm uma mente lúcida e formada em bons costumes. Não chegamos a imaginar quanto ganhamos e aproveitamos da vida quando somos cercados por nossos iguais que a cada novo dia nos traz novas perspectivas enchendo o caminho que seguiremos com perfumes e cores! E se isso não bastasse, a cada passo ouviremos as canções jamais ouvidas pelos ares. E o toque de nossos pés no caminho faz com que nosso calor seja irradiado em todas as direções. Assim, retornamos aos nossos pares todos os bens recebidos pela abertura de nós para com o mundo!
Quando nos guardamos por medo ou por egoísmo teremos uma vida como único, negando nossas características sociais e se reinventando sem sucesso. Um único cérebro não orbita por outros mundos de DNAs diversos. As ideias dos sós não passam de repetições dos mesmíssimos! Nossos iguais nos levam a novos raciocínios que fazem florescer ideias virgens e como acontecer isso no hermetismo? Não podemos ter o medo de nos expor, se assim fizermos criamos claustro para nós mesmos, sem comuns. Quando somos egoístas não pensaremos nas necessidades dos ouros e em consequência não devemos, por uma questão de coerência, usufruir de todo caudal de invenções humanas que nos envolvem como herança de nossos antepassados que souberam ser criadores de novas ideias para todos viventes! Me guardar em mim por que?
Viver nossos parentes, viver nossos amigos, viver nossos colegas de trabalho, viver cada encontro novo pois não sabemos quanto durará no tempo! Eis a grande verdade que conhecemos e que muitas vezes nos negamos Sendo eu humano, abraço os meus pares por vocação. Como permear-se no todo do tecido social sem abrir meus braços aos encontros que acontecem? Como construir o meu meio se me ausento das oportunidades desnudadas? Como posso pensar em utilizar os conhecimentos das gerações passadas se nada temos a dar às gerações futuras?
A convivência social é a melhor forma de realizarmos os nossos compromissos com o viver. Quando nascemos tudo ao nosso redor conspira em nosso favor para que nos tornemos adulto e capaz de fazermos o nosso papel durante o transito de nossas vidas. Falamos da história do desenvolver de uma pessoa em um país onde os que fazem as lideranças sociais têm uma mente lúcida e formada em bons costumes. Não chegamos a imaginar quanto ganhamos e aproveitamos da vida quando somos cercados por nossos iguais que a cada novo dia nos traz novas perspectivas enchendo o caminho que seguiremos com perfumes e cores! E se isso não bastasse, a cada passo ouviremos as canções jamais ouvidas pelos ares. E o toque de nossos pés no caminho faz com que nosso calor seja irradiado em todas as direções. Assim, retornamos aos nossos pares todos os bens recebidos pela abertura de nós para com o mundo!
Quando nos guardamos por medo ou por egoísmo teremos uma vida como único, negando nossas características sociais e se reinventando sem sucesso. Um único cérebro não orbita por outros mundos de DNAs diversos. As ideias dos sós não passam de repetições dos mesmíssimos! Nossos iguais nos levam a novos raciocínios que fazem florescer ideias virgens e como acontecer isso no hermetismo? Não podemos ter o medo de nos expor, se assim fizermos criamos claustro para nós mesmos, sem comuns. Quando somos egoístas não pensaremos nas necessidades dos ouros e em consequência não devemos, por uma questão de coerência, usufruir de todo caudal de invenções humanas que nos envolvem como herança de nossos antepassados que souberam ser criadores de novas ideias para todos viventes! Me guardar em mim por que?
Viver nossos parentes, viver nossos amigos, viver nossos colegas de trabalho, viver cada encontro novo pois não sabemos quanto durará no tempo! Eis a grande verdade que conhecemos e que muitas vezes nos negamos.
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
PODER DA PRESENÇA
No mundo de hoje onde a comunicação alcançou praticamente seu maior estágio, é de se pensar sobre a pouca importância da sua apresentação física nas diversas demandas do dia a dia. Seu rosto chega com as mensagens com toda a expressão que garante a doçura ou rispidez de sua voz, assim como a sua presença mágica, virtual, por mais distante que você se encontre do interlocutor. Devemos lembrar ainda que a pessoa que recebe seu recado pode responder com expressão de desdém sem que você se aperceba disso se a imagem da mesma for omitida na comunicação. É, então, por esse viés, que surge a necessidade da presença física do “chefe” nos contatos com seus comandados. Conhecer as expressões faciais dos ouvintes denota o bom ou mal entendimento das mensagens passadas em resposta às solicitações feitas pelos dirigidos.
Se não bastasse isso, ainda temos que levar em conta a energia irradiada pela pessoa ajudada pelos comentários de sua presença no ambiente do trabalho. O trânsito por entre os setores mostra o prestígio de cada funcionário em relação ao chefe, que coabita seu espaço sem austeridade e sem objetivos que não sejam os de compartilhar suas tarefas do dia a dia. Uma chamada à sala do chefe faz girar o pensamento de seu servidor sobre qual o motivo daquele chamado à presença do comandante. Isso tenciona o ambiente de trabalho, rouba minutos dos fazeres, pois existirá a demanda do ir e vir, além de não permitir uma revista dos ambientes, pelo diretor, enquanto ele caminha até os seus vários destinos.
Quando um chefe é querido, a sua ausência traz a ideia do vazio não ocupado pelo seu parceiro maior que está sempre junto a você como garantidor do acolhimento às suas incertezas. O não esperado, ou o novo surgido, sempre contará com uma “costa quente” para proteger a equipe de frente que recebe o primeiro impacto que se apresentar.
Assim, a presença física do dirigente sempre será alvissareira em qualquer que seja a atividade profissional comandada. O exemplo de estar no “batente” junto aos seus colaboradores sempre servirá de incentivo ao trabalho criterioso e produtivo, em benefício da instituição ou empresa em questão. A ausência transparece um descaso ou simples exploração da força de trabalho dos coadjuvantes que se sentirão desprestigiados pela “empresa ou instituição”.
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
EU VIVO A GLÓRIA DOS VITORIOSOS
Quando o dinheiro se vai, com ele vão todos os “amigos”. Eis a célebre frase. Na verdade, ninguém ama a decadência. Mas qual o mal que chegará a você quando junto a um amigo que caiu você tentar levantá-lo? Nem um mal! No entanto, poucos chegam perto para ajudar os que tombaram na vida. Por que isso?
Os humanos vivem a juntar-se àqueles que ascendem na vida de forma social e que são respeitados por sua comunidade e muitas vezes por toda a população bem informada. Ninguém admite a não ida à Lua simplesmente porque esse grande feito seria uma grande conquista humana e, assim sendo, nós nos gabamos dizendo que um ser semelhante a nós obteve esse intento; logo, eu tenho orgulho de pertencer a essa “raça”. “A negação desse feito me derruba também; assim, não aceito o fato de não “termos” ido à Lua por mais que me queiram provar isso!
Infelizmente, poucas são as pessoas que admiram ou respeitam outras pelo simples valor intrínseco que elas têm. “Esses valores só chegarão a mim se estou com alguém famoso e não simplesmente honrado e inteligente”. Essa obsessão pela vaidade caracteriza a grande maioria dos seres e dessa forma sempre veremos bajuladores que ali estão não pelo respeito aos feitos de sua companhia mas sim para aparecer junto a ele. A grande maioria dos políticos sempre são acompanhados de verdadeiras caravanas de auxiliares que usam seu tempo gratuitamente só para estarem junto de “famosos”, mesmo que a fama não seja benéfica como na maioria dos casos! Já eleitos? Claro que têm admiradores, esquecem as urnas eletrônicas fraudulentas só adotadas no Brasil!
“Sabe com quem está falando?” Essa expressão mais uma vez indica a absorção da imagem que possui sua representatividade e não seu próprio caráter, estilo e inteligência! E assim falam: CORONEL Elias, DOUTOR Caio, JUIZ Lima, e tantos outros prenomes que merecem mais respeito do que o próprio cidadão!
Tudo isso mostra a fragilidade das parcerias sociais que só acontecem em busca de aumentar a sua soberba com o auxílio de suas companhias. Discursos proferidos são muito aplaudidos não pelo texto em si mas por serem ditados por famosos. Se quem escreveu o lesse, talvez nem palmas fossem escutadas!
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
AS EXCEPCIONALIDADES DAS MULHERES
O egoísmo da mulher tem certas facetas pouco compreensíveis, quando a imaginamos em suas atitudes na maioria das situações, de tal forma que nas ocasiões aqui descritas merece análise e comentários que justifiquem o porquê desse comportamento de exceção. A princípio, independentemente da ocupação na qual esteja o marido, ela sempre tem que pedir algum auxílio em suas tarefas como se essas fossem mais importantes do que as dele. Tudo acontece como se quisesse ocupar até o pensamento de seu cônjuge falando: “já que você está aí sem fazer nada venha me ajudar”! E o esposo sai de suas meditações e vai atender a sua companheira.
Se não bastassem essas intervenções quase que desnecessárias no cotidiano, ele é quem toma conta dos filhos menores quando está em casa ou mesmo nas festinhas junto com amigos, pois ela logo fala: “não é possível que eu não tenha agora uma folguinha, basta a luta em casa com esses meninos!”. Mas as tarefas não ficam por aí. Tendo a mulher que se cuidar mais com sua maquiagem, com seus cabelos e com seus adereços, sempre sobra para o marido o trocar da roupa das crianças, após o banho tradicional da meninada, nos domingos e feriados, quando vão a passeios ou aniversários. Na existência de um motorista, durante a viagem, o marido é quem acomoda os filhos, pois a esposa não pode amassar o vestido. Às vezes, o pai vai à garagem antes da mulher, que, com seus últimos retoques, deixa o marido no calor da garagem ou mesmo preso ao carro aguardando sua chegada. O desagradável é quando, ao chegar no carro, lembra-se de algo que esqueceu: o celular ou o presente do aniversariante, ou até mesmo a mochila com os cuidados dos meninos, tais como biscoitinho, água e roupinha.
Assim sendo, o homem sempre deve estar preparado para todas essas excepcionalidades e características da grande maioria das mulheres, evitando aborrecimentos que não mudarão nada. Acreditamos, também, que o homem tem suas caretices e a mulher as aguenta. Claro que o aqui comentado não inclui todas as mulheres casadas: muitas esposas também existem que são verdadeiras escravas de sua família, cuidando da casa, dos filhos, do marido e de si próprias para sempre estarem arrumadas para o seu cônjuge.
Não devemos esquecer que hoje em dia o casamento é uma parceria inimaginável e inclusive a mulher trabalha e colabora com as necessidades de manutenção da família. Os dias de hoje trouxeram para a “dona do lar” não só sacrifícios, mas a cara e a coroa.
sábado, 22 de setembro de 2018
A VISÃO DO HOMEM E DA MULHER
O homem quando vê uma mulher imagina ela sem roupa para fazer amor; a mulher quando vê um homem imagina ele com roupa tirando o dinheiro do bolso para lhe dar o sustento e seus luxos! No casamento, essa diferença faz a mulher separar-se quando o homem fica pobre ou não progride; já o homem dificilmente deixa sua mulher facilmente, mesmo que tenha uma amante, pois reserva cada uma no seu papel. A mulher jamais entenderá esse fato de o homem conviver com dois “amores”, ela não entende que as características do macho e da fêmea são bastante distintas. Para começar, a mulher como ser reprodutor da humanidade guarda em si o ciclo hormonal que permite a fertilização do óvulo pelo homem, quando seu corpo indica a necessidade desse evento, no caso a fecundação. O homem já não tem esse ciclo hormonal, pois foi caracterizado como um inoculador que não se restringe a uma única fêmea.
O fato de a mulher jamais deixar de poder fazer amor prende o homem eternamente, desde que acompanhe as suas necessidades sexuais, “amando-o” sempre. É natural que com o passar dos anos a idade de ambos tornará os ímpetos da juventude em relação ao sexo menos exuberante, espaçando mais as práticas do amor. Para a mulher, no entanto, com o passar dos anos ela espera uma estabilidade financeira maior do homem que tem a família crescendo e necessitando mais de seu empenho no trabalho regular e que busque outros horizontes que possam vir a melhorar a renda familiar. Ela própria cuida de colaborar com isso lançando-se a tarefas remuneradas ou a um emprego. Quando isso não acontece, em raros casos a mulher continua com esse marido, pois ela vê ao redor o crescimento dos “vizinhos” e sua vida estanque. A partir daí, a célebre frase feminina: “meu amor acabou!”
E a mulher, diferente do homem, parte para outra conquista, pois o grande segredo do casamento com continuidade evadiu-se. Assim, o impacto a princípio deste texto vindo da fala do homem inicial é mais brando em seu final do que aquele que vem da mulher. O homem falou do amar, do servir sempre, do amor sem condições, o amor incondicional, a não ser a da entrega total de um ao outro! Enquanto isso, a mulher falou dos condicionamentos para que o amor acontecesse! Não vale a pena aprofundar-se numa análise do comportamento da grande maioria das mulheres quando se trata da manutenção do casamento! As premissas são culturais: o homem deve ser o mantenedor do lar e a mulher a cuidadora! Se o homem não cumpre os desejos muitas vezes visionários da mulher o casamento claudica!
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
QUEM ISSO FAZ, DISSO CUIDA
Infelizmente, as atitudes das pessoas retratam seu interior que não raras vezes é cheio de rancores, inveja e vaidade. Essa última característica, a vaidade, é o predicado mais terrível que habita a grande maioria, para não dizer a totalidade dos humanos. No nosso país, criam-se leis que não contemplam o bem social, mas principalmente são cunhadas na exploração dos trabalhadores ou no cerceamento de seus direitos. A dissimulação é terrível no intuito de buscar as informações do contribuinte sem que ele perceba que está sendo perseguido em sua privacidade na área financeira.
Assim, simulam, obrigando as lojas a pedirem o CPF do cliente com o engodo de estar fidelizando o comprador e assim poder dar descontos nas compras ali realizadas. Esse e outros expedientes vão em busca de verificar se os gastos do contribuinte estão indo além das receitas auferidas e declaradas no imposto de renda, esquecendo que muitas vezes se adquire para terceiros encomendas financiadas pelo solicitante da compra.
O controle das contas bancárias também acontece tirando a privacidade do contribuinte na intenção de explorá-lo de forma extorsiva, com leis que só são válidas para o contribuinte que não faz parte da “gangue de políticos” que possuem isenções e leis especiais que a cada dia fazem uso dos impostos, que deveriam servir aos consumidores, para mordomias exclusivas para si e seus descendentes.
Acostumados com seus próprios vícios de “querer levar vantagem em tudo”, os legisladores criam leis que dificultam o exercício da profissão dos contribuintes com o objetivo de receber propina para darem a solução para as dificuldades criadas pelas novas determinações legais criadas por eles mesmos. Exigindo que as instituições financeiras informem o movimento das contas de seus clientes quando o valor movimentado for acima de certos limites, o governo cerceia a liberdade e privacidade dos contribuintes com a desculpa de evitar negociação dos “fora da lei” que podem prejudicar a “economia do país”.
Sobreviver num país governado por pessoas sem caráter e com leis que só existem para prestigiar as classes minoritárias, como legisladores, executivos estatais e ministros a qualquer nível, é muito difícil. Assim, a toda hora muitos brasileiros se reservam o direito de emigrar para países que usam de critérios honestos na administração pública e que permite ocrescimento dos seus cidadãos.
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
HOSPITAL
E de repente nos despojamos de tudo e sobra aquele corpo nu para a hora do banho! Enfermeiras e enfermeiros desnudam você nos mínimos detalhes que vão desde os de seu corpo até o do pensar naquele momento em que você se sente totalmente desprotegido. Nesse momento, as mínimas reações se deixam ser observadas pela plateia presente que apenas curte a ausência de seu corpo tão comum para os que já têm em mente o filme de todos os anos de observação de leitos nas horas muitas vezes insones de seu trabalho.
Nachegada, traz-se consigo o mínimo necessário para se instalar, mas aos poucos isso cresce nas buscas do conforto deixado com apenas sua ausência. A bagagem que cabia em seu corpo em poucas horas acumula-se em sacolas e malas que sinalizam uma permanência mais duradoura fora de seus pertences!
Os horários rígidos no tomar das informações vitais de seu corpo, no trazer das suas refeições, na exigênciado horário para seu sono reparador mais parecem a cadência de um caminhar para a ausência de sua liberdade! E tudo isso acontece dia a dia com um ritmo uníssono sem timbre e sem variação de compasso! A mudança dos rostos que lhe atendem nos primeiros momentos de internaçãoérepetida em ciclos com períodos que obedecem a uma lei de recorrência simples. Não adiantam as simpatias ou aversões, ela segue o ritmo das jornadas. Todos os olhares simplesmente não têm “coração”, cumprem a tarefa da observação clínica!
As refeições insípidas denunciam que você está mais para sobreviver do que viver! Seus prazeres se resumem ao pensamento ansioso da volta ao seu habitat costumeiro e sem vacilo. O banho resumido a esfrega de uma gaze ou toalha umedecida com líquido de limpeza lava seu corpo que sente saudades do deslizar do sabonete sob o correr das águas mornas cadentes de sua fonte suspensa.
É bom saber que toda evolução requer sacrifícios e muitas vezes até violência psicológica. A saúde não faz exceção. E finalmente nos distanciamos do acolhimento clínico para conviver novamente com as nossas circunstâncias! E lá vão malas e malas, sacos e sacolas cheias de tudo que tentaram nos dar para o conforto, e mesmo assim não encontramos “sabor” longe de nossos quereres.
Os momentos e os rostos ora esquecidos talvez jamais sejam lembrados nos momentos de saúde e prazer! Mas fiquem certos de que eles estarão sempre em prontidão para você ou qualquer um outro igual que vive perto ou longe de sua morada ansiosamente desejada.
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
A GULA FISCAL
Quando você faz uma doação de um bem imóvel para outra pessoa, o beneficiado é obrigado, quando do registro, a pagar o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, Intervivos), que é municipal. Quando você compra um bem imóvel ao incorporador, é necessário registrá-lo em seu nome e cadastrar na prefeitura como dono e apto a receber todos os “benefícios” do governo municipal, como sejam: asfaltamento das ruas, coleta de lixo, entre outros. Ora, o imóvel não é novo e nem mudou sua área construída, mas já é solicitado que se paguem os impostos e serviços previstos.
O ITBI, que inclusive é um imposto altíssimo, é cobrado sobre o valor calculado, no momento da compra, pela própria prefeitura independentemente do preço pago pelo comprador. A mudança do proprietário não sinaliza nenhum investimento da prefeitura e, portanto, não deveria produzir ônus para o novo dono do imóvel. O IPTU, que tem aumento anualmente e não inclui nenhum serviço do governo municipal, como iluminação pública, bombeiros e outros que são cobrados em separado, já cobre as despesas do município.
O mais absurdo é que os serviços sociais ou comunitários, que são obrigação do governo, são executados de forma restrita e muitas vezes com resultados a desejar. Escolaridade para as comunidades carentes, serviços hospitalares e segurança para todos clamam por melhorias e ampliação. A cidade cresce, a população aumenta e, em consequência, os contribuintes e a prefeitura continuam sem expandir os seus ofícios. A ampliação da área do município com a expansão da população não leva os governantes a ampliar os seus serviços às áreas expandidas com o crescimento populacional, impossibilitando o aumento da produtividade dos negócios ali instalados. Imposto sem retorno é gula fiscal com outros interesses.
Dessa forma, assistimos a uma luta sem precedente dos comerciantes e prestadores de serviço que enfrentam as dificuldades de transporte e o mau cuidado com os logradouros que sofrem com o desgaste da chuva e do sol, deixando a população com estradas esburacadas e calçadas a desejar. Assim, o imposto que deveria servir para melhorar o viver da população termina sendo empregado em elefantes brancos que servem para gerar comissões (propina) para os governantes contratantes dessas “obras” muitas vezes sem função e término.
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