Assim se constrói a liderança tão almejada que leva as pessoas ao sucesso dentro de sua profissão ou então em suas atividades fora do mercado de trabalho. Mesmo no esporte, o destaque intelectual dentro da atividade é que premia o litigante bem sucedido, juntamente, é natural, com suas habilidades físicas específicas da atividade esportiva.
A apologia ao desenvolvimento intelectual deve ser sempre o principal tema dos programas mais populares dos meios de divulgação como as emissoras de rádio, de TV e as redes virtuais. Acontece, no entanto, que, ao contrário do esperado, os meios de divulgação têm apoiado programas sádicos onde a força física e o stress do corpo é que apontam para o vitorioso. Estamos voltando ao tempo das cavernas quando o medir do poder muscular fazia as lideranças e o divertimento contemplava a exacerbação do sexo.
Os absurdos em termos de pouca criatividade e engrandecimento das características perniciosas dos humanos têm conferido cada uma das edições dos BBBs e outros programas sádicos assemelhados. O investimento em temas mais sadios que melhorem o desempenho social enquanto constituídos por pessoas inteligentes, não tem encontrado lugar. Os lucros serão maiores quando se investe menos em seus determinantes. Processos intelectuais são mais elaborados e têm custo maior, equivalente aos melhores resultados para o bem da sociedade.
Infelizmente a maior população ainda é constituída por pessoas pouco preparadas e que facilmente são enganadas por produtores de programas que, em vez de educarem para o bem, querem banalizar comportamentos ou ações que merecem recato. A vulgarização dessas relações vai aos poucos minando o seio social que passa, então, a deteriorar-se apontando para uma decadência iminente. A censura a programas com esse foco deveria existir de forma absoluta. A falta da percepção desse mal imposto torna ainda mais perversas essas diversões, que produzem danos, subliminarmente, à nossa sociedade.
Na verdade, esses programas são importados de outros países, onde as leis protegem o cidadão de forma que os resultados de suas ocorrências são completamente diversos daqueles que acontecem aqui. Por exemplo, o maior percentual de audiência de um dado canal de TV não pode exceder a 7%, assim a informação perniciosa não é tão maléfica.
Esperamos que, pelo menos, adotem-se versões desses programas que se coadunem com a nossa cultura de forma a coibir os danos que acontecem nos dias de hoje. Só com atitudes responsáveis por parte de nossos comunicadores é que poderemos construir um futuro para a nossa sociedade que contemple o saber, a ética e o desenvolvimento social tão almejado por mentes sadias!