Fala-se do fim do mundo como uma necessidade absoluta dos seres terráqueos. Tudo sobre a Terra tem início e fim, assim, por que o mundo ou o universo não terá também começo e final? Eis que surge 2012 e com ele o grande acontecimento imaginado por civilizações que já se foram – o fim do mundo. Nós, com um caudal monstruoso de informações adquiridas em todos esses anos, falamos, no presente, dessas predições pertencentes ao passado.
A cada dia, a humanidade se torna mais insegura em relação aos seus conhecimentos. Esse fato não acontece gratuitamente, muito pelo contrário, infelizmente as descobertas científicas de hoje têm que se submeter a uma censura que vai desde os comandos do poder econômico, passando pelos chefes religiosos, até os políticos. Após as emendas com as conveniências desses três poderes, chega ao povo a versão que agrada a esses comandos.
As classes produtoras analisam como a novidade que influenciará em seus ganhos, alterando o enfoque original para uma visão que não mexa com seus lucros nem seus planos de enriquecimentos futuro. Por outro lado, a Igreja coibirá divulgação de descobertas que contrariem os dogmas e preconceitos religiosos ainda sustentáveis. É a força da complementação do conceito do ser humano (corpo e alma). Finalmente os grupos políticos filtram o estabelecimento de leis que venham a prejudicar seus desempenhos, favorecendo aquelas que atendem às suas ambições e não às aspirações do povo.
Tudo isso torna as verdades científicas pouco claras e, muitas vezes, incoerentes em relação aos conhecimentos anteriores. Como se pode imaginar uma viagem à lua tripulada se, no espaço sideral, existem raios mortais para os seres vivos, atestados em pesquisas, denominados de “Raios Cósmicos Galácticos”? Como esse exemplo de grande importância política para os americanos, existem milhares de outras mentiras cuidadas pelas outras forças sociais aqui citadas.
A verdade sobre o fim do mundo transcende o poder cognitivo do homem. A vaidade do ser humano quer impor aos seus pares o “grande poder da ciência” no saber sobre tudo o que comanda o universo. Uma falácia que não atravessa cada decênio com novas descobertas. É necessário que o homem tenha consciência de seu pobre entendimento no que se refere ao micro e ao macro do universo, incluindo o ser humano.