sábado, 15 de dezembro de 2012
SÓ ISSO PARA VOCÊ, PASSADO!
Eu vou em busca daquele “rosto” na multidão e só encontro
aqueles de sempre... E não você! Mais uma vez, tudo acontece como antes, mas
sem sua presença nem sob os disfarces de carnaval! E eu busco, de novo, no
descortinar de cada máscara que cai, mas não identifico nem sombra de você!
Carnavais passados que faziam fluir, na multidão, os desejos de cada momento da
companhia que não está!
Por que o amor dos carnavais passados não volta? As ruas
com carreatas, não políticas, no entanto cheias de gente feliz. Caras pintadas
de “ruge” e batom com falsos sinais, enfatizando a busca dos olhares sem fim da
multidão que brincam, brindam e não acontecem para impugnar alguém! O banho de
lança-perfume resfriando o calor do rubor vindo da correspondência ao olhar
mais afoito. As pitombas, os biscoitos caseiros e os bombons atirados como
flechas certeiras do cupido alimentavam os corações e o estômago já rico de
“cuba libre”. O breve sinal de mãos “roletando” apontava o final do “corso” daquele
dia para, após o baile noturno, reviver o próximo dia! Nos clubes tradicionais,
os sambas e os frevos chegavam nas matinês e nas noites quentes dos festejos
carnavalescos, coloridos com fantasias, confetes e serpentinas!
Voltamos ao hoje que existe e abandonamos o passado que
fenece a cada momento do presente. Esse presente com as características
próprias da renovação do tempo. Não o melhor nem o pior, mas o de agora! Como
os dias de Momo que se estendem por semanas com suas características atuais. Os
banhos de água suja que sai de esguichos de subúrbios, atingindo os transeuntes
independentemente se brincam ou se passam em busca de socorro! Ovos podres e
outras “especiarias” assemelhadas são atirados nos rostos sóbrios que
transitam. E nada muda, nas vinte e quatro horas do dia, pelas ruas sem coberta
e repletas de botecos improvisados que servem aos clientes espécimes
degustáveis, sem asseio nem zelo, a preços de seis estrelas!
E continuo a não encontrar o acontecido. As buscas
insones só me levam a dias não fecundos que tornam minhas
tarefas improdutivas. Não consigo trabalhar pelo passado nem para o futuro. Um
me desatualiza e o outro me aponta a ignorância (falta de conhecimento). Sem esperança da renovação no futuro e
retorno do passado ausente, fixo-me no hoje. E, de repente, tudo é claro no
atual, pois a vida é uma sequência sem passado nem futuro! É um tempo que corre
sem olhar para comparações ou esperanças no que há de vir. Agregar-se aos
“valores” do agora é ter presente da vida!
domingo, 9 de dezembro de 2012
O INVESTIMENTO, FAZ-DE-CONTA, NA EDUCAÇÃO.
A grande função do governo é ser um mediador e regulador
da produção nacional. Comprando produtos em excesso e recolocando, no mercado,
quando faltosos produz estoques reguladores de mercado. Como acontece na produção
agrícola, esse controle deveria também existir nos serviços essenciais como
educação, saúde, transportes e segurança. A ação reguladora, nesses benefícios,
alude à complementação desses serviços quando os mesmos não despertam
interesse, pelo investimento ou baixa rentabilidade, da empresa privada.
Vamos comentar, neste artigo, a falha nesse particular em
relação à educação. Lembramos a grande perseguição do governo, desde a época do
Sarney, ao ensino particular em todos os seus níveis, particularmente o
fundamental e o médio, regulando os valores das mensalidades sem, no entanto,
criar novas escolas públicas, como era de sua obrigação.
Desmotivados com as escolas
privadas no ensino básico, os educadores migraram para o ensino universitário,
criando cursos “giz e quadro” como direito, administração, contábeis e outros
cujas demandas em imissão são menores. Naquele momento, era obrigação do
governo investir nos cursos que necessitavam de maior investimento com
laboratórios especiais, tais como engenharia, arquitetura, medicina e tantos
outros na área da tecnologia e saúde.
Infelizmente
nada aconteceu na época, e, hoje, continua a não acontecer, nada de novas
escolas do governo nas áreas de tecnologia e saúde nem nos locais carentes de
universidades. As necessidades nacionais nas áreas técnicas e tecnológicas não
são supridas pelo governo que simplesmente aumenta a demanda de cursos de
bacharelado e outros de menor necessidade ou premência no momento. Cidades, já
bem servidas de cursos, incham com novos iguais, saturando e fazendo sobrar
vagas do Prouni e do FIES.
O pior é que as vagas livres dos programas
preconceituosos são ocupadas, nas universidades públicas, por estudantes das
classes A e B, preterindo, pelos próprios meios de seleção, os estudantes
carentes. As empresas que davam bolsas de estudo, antes agraciadas com isenção
de impostos, agora serão taxadas após aprovação de lei pela Presidente Dilma,
criando dificuldade aos estudantes, menos abastados, de estudar em escolas
privadas.
Essa orgia de gastos do governo com universidades que não
atendem as comunidades carentes, que não têm cursos necessários às necessidades
atuais brasileiras e que não se localizam em lugares menos contemplados com
cursos superiores, aplicam mal os nossos impostos, de forma impiedosa.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
RESPEITE O MEU AMOR
Assim realmente acontece! Os momentos são efêmeros e
devem ser vividos com ordem de valor para cada um de nós! E quem maior valor
terá que não for o seu amor! O ser
humano, adoravelmente um ser social, deve atender sempre ao sentimento que,
indiscutivelmente, é o maior e mais belo de todos em todos os eventos criados
pelo homem, o seu amor. A capacidade
de amar é uma aspiração desejada por todos. Sem amar, você se torna um ser
vivente fora do seu meio! Temos que manter a espécie, temos que educar os
nossos pares e descendentes, mas como fazer isso sem saber amar?
O grande papel do viver dos homens, para ser bem
executado, tem sempre que dedicar momentos de suas vidas ao seu amor. Falamos do seu amor não como uma segunda pessoa, mas como sua capacidade
intransferível de amar! Em respeito ao meu
amor significa em respeito ao meu sentimento de amar, à minha forma de
querer bem, à minha forma de mostrar que amo, enfim, ao cultuar essa emoção que
nos faz vibrar a cada querer! Não devemos jamais nos esquecer de olhar para
dentro de nós e analisar os nossos sentimentos, desde os mais nobres até os
mais comuns e perversos! Nesses instantes, não podemos preterir o sentimento de
amar em relação a qualquer um dos outros! É sempre permitido se ter a vaidade
do seu amor!
Assim quando exigimos o respeito ao nosso amor, estamos querendo que valorizem a nossa forma de querer
bem a quem ou ao que quer que seja! Dessa maneira pensam as pessoas que são
capazes de amar verdadeiramente. É por respeito ao meu amor que irei sempre respeitar o meu bem querer, o meu cônjuge,
a minha metade, o meu amor! E quase plagiando Vinícius de Moraes – e vos direi
do meu amor: que seja mortal, pois
existe em mim, mas que seja infinito enquanto eu viver! Só assim o doar se fará
fecundante, só assim o receber se tornará inesquecível e, de forma pleonástica,
para sempre!
INVERTENDO A REFORMA EDUCACIONAL BRASILEIRA
Nos
Estados Unidos, começou a implantação de um currículo único, em todos os
estados, no ensino básico. Isso oportunizará a busca de um mesmo nível
para a classe estudantil de todo o país e evitará o desnível entre cada uma de
suas regiões. Amanhã, qualquer processo avaliativo terá respaldo na formação de
um ranque, por exemplo, do nível do aprendizado em todo o país, podendo assim,
apontar os erros regionais sem levar em conta as diferenças curriculares já
ajustadas. Dessa forma deveria ter agido o Brasil.
Com
esse nivelamento curricular e a fiscalização de sua execução por professores
capacitados, os exames nacionais poderiam chegar a uma realidade brasileira com
as mesmas oportunidades para todos e não uma melhor classificação, como se vê,
para aqueles que tiveram uma maior oportunidade durante seus cursos básicos.
Alunos oriundos de São Paulo, do Rio, de Brasília e de outros estados mais
abastados, ocupam as vagas das universidades públicas dos estados menos
favorecidos, pois suas notas no ENEM, por exemplo, são superiores pelo
conhecimento maior dos estudantes daqueles estados!
No
ENADE, as faculdades reciclam seus alunos e aplicam simulados, pois o problema
é o mesmo. Não é considerado o nível de conhecimento daqueles que entram na
escola particular em relação àqueles que ingressam nas públicas, inclusive
porque os carentes só conseguem acesso nas particulares, a não ser os cotistas.
Será? Sem diferenciar a regionalização ou nível social, o governo estabelece um
ranque das melhores escolas, não com o objetivo de qualificar, mas sim de
desqualificar as escolas de administração privada menores. Dessa forma, as
poucas estatais aparecem! “E, parabéns pelos resultados”!
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