domingo, 9 de dezembro de 2012
O INVESTIMENTO, FAZ-DE-CONTA, NA EDUCAÇÃO.
A grande função do governo é ser um mediador e regulador
da produção nacional. Comprando produtos em excesso e recolocando, no mercado,
quando faltosos produz estoques reguladores de mercado. Como acontece na produção
agrícola, esse controle deveria também existir nos serviços essenciais como
educação, saúde, transportes e segurança. A ação reguladora, nesses benefícios,
alude à complementação desses serviços quando os mesmos não despertam
interesse, pelo investimento ou baixa rentabilidade, da empresa privada.
Vamos comentar, neste artigo, a falha nesse particular em
relação à educação. Lembramos a grande perseguição do governo, desde a época do
Sarney, ao ensino particular em todos os seus níveis, particularmente o
fundamental e o médio, regulando os valores das mensalidades sem, no entanto,
criar novas escolas públicas, como era de sua obrigação.
Desmotivados com as escolas
privadas no ensino básico, os educadores migraram para o ensino universitário,
criando cursos “giz e quadro” como direito, administração, contábeis e outros
cujas demandas em imissão são menores. Naquele momento, era obrigação do
governo investir nos cursos que necessitavam de maior investimento com
laboratórios especiais, tais como engenharia, arquitetura, medicina e tantos
outros na área da tecnologia e saúde.
Infelizmente
nada aconteceu na época, e, hoje, continua a não acontecer, nada de novas
escolas do governo nas áreas de tecnologia e saúde nem nos locais carentes de
universidades. As necessidades nacionais nas áreas técnicas e tecnológicas não
são supridas pelo governo que simplesmente aumenta a demanda de cursos de
bacharelado e outros de menor necessidade ou premência no momento. Cidades, já
bem servidas de cursos, incham com novos iguais, saturando e fazendo sobrar
vagas do Prouni e do FIES.
O pior é que as vagas livres dos programas
preconceituosos são ocupadas, nas universidades públicas, por estudantes das
classes A e B, preterindo, pelos próprios meios de seleção, os estudantes
carentes. As empresas que davam bolsas de estudo, antes agraciadas com isenção
de impostos, agora serão taxadas após aprovação de lei pela Presidente Dilma,
criando dificuldade aos estudantes, menos abastados, de estudar em escolas
privadas.
Essa orgia de gastos do governo com universidades que não
atendem as comunidades carentes, que não têm cursos necessários às necessidades
atuais brasileiras e que não se localizam em lugares menos contemplados com
cursos superiores, aplicam mal os nossos impostos, de forma impiedosa.
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