Hoje, iniciaremos uma série de artigos sobre como acontecem os fenômenos naturais, buscando os princípios físicos que regem esses eventos, tudo baseado nos modelos de hoje vindos dos conhecimentos atuais. Dessa forma, vamos agora explicar como ocorrem os raios e as verdades sobre os mitos que cercam esse acontecimento natural.
sábado, 11 de maio de 2013
OS FENÔMENOS NATURAIS (1a Parte: os raios)
Hoje, iniciaremos uma série de artigos sobre como acontecem os fenômenos naturais, buscando os princípios físicos que regem esses eventos, tudo baseado nos modelos de hoje vindos dos conhecimentos atuais. Dessa forma, vamos agora explicar como ocorrem os raios e as verdades sobre os mitos que cercam esse acontecimento natural.
Sabemos
que todas as matérias ou substâncias são formadas por átomos constituídos por
cargas elétricas de mesmo valor, positivas e negativas. O número de cargas
positivas, denominadas de prótons, e o número de cargas negativas, denominadas
de elétrons, acontecem em igual quantidade tornando as substâncias neutras. Os
prótons e outras partículas estão coesos, formando um grupamento denominado de
núcleo, e os elétrons estão dispersos ao redor desse centro de forma instável.
Apesar
da neutralidade da matéria, a busca pela estabilidade torna as substâncias
capazes de receber ou perder elétrons. Assim quando uma substância perde
elétrons torna-se positiva e quando ganha torna-se negativa.
As
nuvens, ao movimentarem-se na atmosfera, de conformidade com sua constituição,
perdem ou ganham elétrons. Vamos supor que uma nuvem perca elétrons para o ar e
se torne positiva. Outra nuvem (neutra, sem excesso de uma das cargas) que
passe próximo a ela terá sua carga negativa atraída, ficando polarizada, isto é,
o lado mais próximo, negativo e o lado oposto, positivo. O ar entre as nuvens,
agora, terá também suas cargas separadas pela atração das cargas positivas da
primeira nuvem e pela carga negativa da segunda nuvem. O resultado dessa força
de atração sobre o ar remanescente entre as nuvens causa o rompimento das
moléculas do ar que acontece com desprendimento de energia térmica representada
por combustão, repercutindo o clarão e o “vácuo” pelo consumo de oxigênio
representado pelo ruído, vibração do ar, do trovão. Chamamos de raio à
combustão do ar ou da atmosfera.
Pode
acontecer o mesmo fenômeno entre uma nuvem e algum elemento terrestre como um
edifício, uma árvore, um animal ou uma pessoa. Esses elementos diminuirão a
distância entre a nuvem e a terra fragmentando o ar, como acontece entre as
nuvens. A combustão propaga-se até a terra fundindo a areia em pedra que parece
ter chegado com o raio. O fato de não se saber os detalhes desse fenômeno levou
o povo a pensar que o raio trazia uma pedra chamada de “corisco”.
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