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sábado, 11 de maio de 2013

OS FENÔMENOS NATURAIS (2a Parte: os meteoros)



              Aprendemos na física que quando um objeto se desloca em um meio fluido (gases ou líquidos) existe uma força de resistência do meio tendenciosa a frear o objeto, isto é, uma força contrária ao movimento (semelhante à força de atrito de escorregamento) que é denominada de atrito viscoso.
            Essa força ( Fr = k. Vn ) depende da forma do corpo que se desloca, da densidade e da viscosidade do fluido (definidas pelas constantes k e n ) e principalmente da velocidade relativa (V) entre o corpo e o fluido. São diversas as aplicações dessa força de atrito viscoso: o limite da velocidade dos paraquedistas pela abertura do paraquedas (k e n crescem), a partida e chegada das aeronaves ao solo terrestre com velocidade reduzida devido aos flaps também aumentarem as constantes k e n , etc.
            Quando partículas Universais atingem lugares com fluidos, essa força de atrito viscoso atuará como resistência ao deslocamento da mesma. Meteoros que “gravitam” no espaço sideral se mantêm no espaço por não existir matéria nesses percursos (vácuo), no entanto, quando atravessam a atmosfera terrestre, por exemplo, em alta velocidade, o atrito com o ar faz com que a energia cinética, aquela que é ligada ao movimento, transforme-se em calor, aquecendo todo o percurso.
            O calor irradiado, nesses movimentos, acrescido àquele produzido em cada instante pela ionização, torna o meteoro, agora incandescente, cada vez menor devido à combustão e consequente perda de massa. Esses “meteoritos” avançam e chegam ao solo como energia térmica, derretendo a areia do solo e provocando, durante o percurso próximo à Terra, a queima do oxigênio da atmosfera, traduzido como uma vibração (devido ao “vácuo” criado) que se propaga (variando a pressão da atmosfera) como ruído.
            As variações de pressão, próximas aos edifícios, produzem danos como quebra de estruturas e vidraças. Essas variações de pressão se devem, quando da queima do ar, à criação de um vácuo que traz para si todo o ar circundante proporcional à intensidade do fenômeno.
           
              Outro resultado desse evento natural é a combustão do solo que cria verdadeiras crateras onde o fogo atinge a superfície terrestre, assim como, derrete a areia que é transformada em elementos sólidos denominados de meteoritos. Estes são gerados na superfície da Terra e jamais vêm do espaço. É fácil entender que a velocidade de chegada, na superfície terrena, levaria esse “projétil” a se enterrar terra adentro sem vestígios!

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