AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 30 de junho de 2013

OS FENÔMENOS NATURAIS (5a Parte: viagens interplanetárias)


      Muito insiste a imprensa em divulgar experiências de viagens fantásticas feitas através do cosmos em naves tripuladas e não tripuladas, sondas, que trazem notícias, até amostras do “chão”, de lugares longínquos, tais como a Lua e, hoje, principalmente como Marte. Essas explorações são verdadeiras quimeras que só acontecem em sonhos desses cientistas ávidos por novos achados e ganhos vindos das fundações que pagam por novas descobertas, fontes de lucros futuros. Apesar dos falsos resultados apresentados como decorrência de investimentos de bilhões de dólares, não podemos negar as grandes descobertas que surgem no percurso dessas pesquisas de resultados mentirosos que abusam da boa fé e ignorância do povo.
      Quando abandonamos a superfície da Terra, encontramos raios cósmicos a partir dos 50 km de altura. Esses raios, resultado de supernovas, que são raios emitidos quando uma estrela com massa 10 vezes maior que a do sol explode, são mortíferos. Como consequência, seres vivos não conseguem atravessá-los, morrem. Não foi descoberta ainda blindagem para esses raios denominados de CGR (cosmic galactic rays).
Além desse impedimento, existem outros mais fortes. As temperaturas no espaço crescem com altitudes maiores que 400 km, chegando a 1000oC em 650 km. Impossível refrigerar uma nave sem diferença de temperatura para efetuar as trocas de calor interior/exterior. Qual ser vivo ou equipamento resiste a tão altas temperaturas?
Podemos citar, ainda, as distâncias Terra-Lua e Terra-Marte que são, respectivamente, 400.000 km e 55.000.000 km, distâncias que não permitem comunicação entre as sondas ou naves e a Terra. Seria necessária muita energia para essa façanha. Além disso, para armazenar combustível suficiente ao deslocamento desses elementos seriam necessários reservatórios fantásticos, mesmo para os combustíveis sólidos!
E, mesmo se fossem resolvidos todos esses obstáculos, viria a falta de conhecimento de como os planetas transitam no Universo. Hoje se tem novas teorias acerca do movimento da Terra em relação ao Sol e, consequentemente, do sistema solar e da nossa galáxia. Como posso definir equações que projetam trajetórias de naves e sondas sem conhecer o mecanismo do movimento dos nossos planetas e satélites?
Assim, é bom que se tenha cuidado na absorção de novos conhecimentos que nem sempre são verdadeiros! Viagens interplanetárias estão longe de acontecer. Quem é capaz de viajar em uma nave a algumas poucas dezenas de quilômetros da Terra e, no retorno, não imaginar que estava próximo à Lua ou a Marte? Ninguém! Pagamos pela vaidade de “ter sido mais um homem que fez uma viagem espacial”!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

OS FENÔMENOS NATURAIS (4a Parte: o triângulo das Bermudas)


             Quem já não ouviu falar do Triângulo das Bermudas? Localizada no Golfo do México, essa região, em forma de triângulo, tem a propriedade de solver elementos, os mais diversos possíveis, que a percorram por mar ou pelo ar. Assim fala-se de aviões e embarcações que já sumiram em dezenas sem deixar os mínimos vestígios, segundo as buscas tímidas efetuadas nos locais, de onde foram emitidos os pedidos de socorro. Com as mesmas características, existe, no oriente, em local no mesmo paralelo, oposto a esse triângulo, o não menos famoso Triângulo do Dragão.
            Como justificar esses acontecimentos? Os pesquisadores apontam para uma corrente marítima muito forte assim como um campo magnético exuberante que altera as indicações das bússolas e de outros equipamentos de navegação, levando as naves ao descontrole e consequente desaparecimento. Tudo isso é dito e nada é provado cientificamente, ficando o dito pelo não dito, quando maiores questionamentos são feitos sobre essas pesquisas inócuas. Criações fantasiosas de buraco negro e branco com características que justifiquem os fenômenos, também são postas sem a mínima verdade científica. Para melhor entender tais acontecimentos, a seguir, falaremos de fatos que podem justificar os fenômenos, com ciência conhecida.
            A melhor explicação seria que, ao formar-se, a Terra teria ficado com um duto ou uma falha vazia que atravessa o planeta ainda como uma “bola incandescente”, como acontece com a formação de alguns queijos ou concreto, quando não é vibrado. Na formação dos mares, houve resfriamento da superfície e a pressão do vapor d’água, nesse duto, manteve-o aberto. A busca do equilíbrio entre as pressões externas e internas deve, de vez em quando, emergir como golpes de líquido, tal qual água que ferve em uma panela, atingindo grandes alturas e que cai, em seguida, criando um “vácuo” capaz de sugar qualquer objeto ao redor. Dessa forma, caem as aeronaves e nem precisa explicar, afundam as embarcações que se dirigem ao fundo do cone sendo derretidas pela alta temperatura ali existente.
            Ilustramos, de forma esquemática e simplória, as explicações dadas. Essa área circular deve ser aquela onde os fenômenos mais ocorrem, certamente por força da geometria do duto que jamais será testada. Nesse “vazio”, vapores na região central e água com altíssima temperatura e pressão, à medida que se afastam do centro terrestre, convivem de forma indomável!
            Um bom comentário final é comparar os conhecimentos do homem sobre o Universo com aqueles sobre o que acontece abaixo de seus pés. Os oceanos com profundidades maiores, em torno de 15 km, são ainda pouco conhecidos em toda sua diversidade. No entanto, muito se fala do conhecimento do espaço sideral com distâncias de milhares e milhões de quilômetros. 

sábado, 15 de junho de 2013

PROFESSORES SÃO LEMBRADOS QUANDO FALTAM


        Noticiário comenta que vários institutos técnicos federais continuam sem professores para lecionarem determinadas disciplinas. Esse fato não é de se estranhar, uma vez que a formação universitária, nas áreas mais técnicas que requerem investimentos em laboratórios especiais, não tem contemplado o elenco de cursos superiores ministrados pelas universidades federais, e as particulares pouco também têm investido nesse sentido.
        Além desse fato, a baixa demanda de cursos mais tecnológicos e a má remuneração do docente têm tirado a motivação para essa profissão que, a cada dia, é exercida como bico, sob o aspecto profissional, por aqueles que gostam de ensinar. Vencimentos profissionais de docentes doutores comparados com os de juízes, hoje não atingem um terço do ganho dos magistrados. Cinquenta anos atrás, os salários eram equivalentes!
      Como disciplinas mais necessitadas de professores, aparecem todas que utilizam conhecimentos de física, química e matemática. Nos países desenvolvidos, são criados programas motivadores para incentivar o mercado, com a falta de um determinado profissional, ao concurso de estudantes para aquelas áreas. Os EUA são um exemplo, criando filmes com artistas de sucesso fazendo o papel desses profissionais ausentes no mercado. Exemplos, que produzam vantagens para o Governo, como a ideia da sociedade brasileira fazer doações às universidades federais, são adotados pelo Brasil, no entanto, outros exemplos que significam investimento do estado, não se copiam.
        Novelas, filmes e tantos outros eventos que mostram a escória social aparecem dia a dia com apoio e verbas governamentais. Temas que contemplem os professores de sucesso, que se dedicam às áreas do ensino mais carentes, não são nem cogitados! É necessário que o estado se ligue nessa sua função de proporcionar o equilíbrio entre o excesso e a carência nos diversos setores produtivos que devem incluir necessariamente o mais importante de todos eles: a educação! O professor é, digo mais uma vez, o médico dos médicos, o engenheiro dos engenheiros, o jornalista dos jornalistas, e assim segue... Dessa forma é a profissão que tem que ser incentivada a cada momento, através de uma remuneração compatível e programas de motivação dos jovens para essa tão nobre tarefa, o educar!
       Esperamos que nossos políticos estejam atentos às suas tarefas de criar leis que venham a tornar mais fácil a formação de professores em todos os níveis. O homem nasce com pouquíssima informação inata, por isso se constitui como o único animal que precisa estudar para sobreviver com conforto e segurança!  

domingo, 9 de junho de 2013

GOVERNO QUER DOAÇÕES PARA UNIVERSIDADES PÚBLICAS


                 O Governo quer estimular doações para as universidades públicas, está achando pouco o investimento que tantos educadores, através de suas IES (Instituições de Ensino Superior), têm feito em prol da educação superior. Essas IES, normalmente de poucos recursos, vivem sendo agredidas, de um lado pelos grandes complexos educacionais forasteiros e do outro, pelo MEC que, a cada dia, exige mais e mais sofisticação na tarefa ensino-aprendizagem, simplesmente para, no ranking das melhores escolas, desclassificá-las em prol das federais.
        Afora os impostos que incluem salário educação, agora o governo quer dividir sua responsabilidade de educar com a sociedade! As disciplinas que precisam de professores, as mais tecnológicas, são colocadas como eletivas, para justificar o não oferecimento nos períodos, pois pouco quer investir no quadro docente. Não busca, em outras capitais, professores com capacidade de assumir essas áreas carentes. Com edificações universitárias necessitando de reparos e laboratórios obsoletos, as federais vivem da fama do passado, quando não existiam concorrentes.
            Campanhas de incentivo à escola de administração privada deveriam pautar a propaganda do governo que tanto investe no voto. Formar professores incentivando-os com melhores salários e bolsas para aperfeiçoamento deveria ser a tônica do MEC, e não o faz de conta dos ENEM e ENAD que consomem fortunas e não dizem por que existem. Sempre cheios de erros e contradições, roubam oportunidades dos estudantes das cidades, sede de universidades, em prol da concorrência dos alunos de outras cidades distantes e mais desenvolvidas.
            As universidades públicas deveriam criar vergonha e produzir pesquisas que dessem resultados objetivos para as indústrias e serviços que obviamente dariam saldos financeiros para elas. Mendigar doações dos cidadãos que já vivem cheios de impostos e sofrem com a falta de serviços de saúde, segurança, transportes e educação é pedir demais! Roubar o tempo dos parlamentares para objetivos fugazes é abusar dos gastos com esses legisladores que já pouco fazem pela educação!
            As verbas governamentais não estão, muitas vezes, atingindo seus objetivos pelos desvios que sofrem no percurso. Imaginem doações vindas da sociedade e levadas diretamente à escola, como querem os criadores do evento. Exemplos de universidades do mundo não servem para países cujos dirigentes não respeitam a causa pública!