quarta-feira, 10 de agosto de 2016
EMBOLANDO AS LEIS
As leis que determinam uma feitura que irá abordar
diretamente todo o público deve ser bastante esclarecida para que seu uso venha
a atingir os objetivos para os quais ela foi promulgada. Sabemos que ela
custou, para nós, todas as mordomias das quais gozam os nossos deputados e
senadores e que são pagas com nossos impostos. Dessa forma, deve-se apontar o
motivo do porquê das novas determinações, mostrando-se o que acontecia antes da
nova lei e o que acontecerá após a adoção da novidade. Isso não só servirá para
uma melhor aceitação das mudanças, como também para facilitar a absorção dos
preceitos das novas determinações estabelecidas.
Mais
importante ainda é cuidar para que os veículos causadores ou disparadores dessa
nova atitude estejam bem informados de como devem comportar-se a partir de
então, para que a lei tenha sucesso. Um caso típico é o da edificação de
estações rodoviárias e integrações. Devido ao som emitido pelo motor de
veículos – ônibus e autos de um modo geral – ser de frequência grave, os danos
auditivos na escuta regular desses ruídos, com largo espectro, é fatal para as
células auditivas que facilmente são danificadas, produzindo perdas na audição,
principalmente das frequências médias, na qual se concentra a nossa voz. Essas
lesões são prejudiciais à comunicação
oral com os nossos semelhantes e por isso devem ser radicalmente evitadas.
Na
construção das estações rodoviárias e assemelhadas, deve-se cuidar para serem
projetadas, abaixo do leito das vias de alta circulação, auto estradas e vias
expressas, com acesso através de vicinais com declive que levem até o prédio da
estação e após, no retorno, o declive continuar até que a distância não permita
mais o som da aceleração perturbar os servidores da rodoviária ou assemelhado,
na subida de volta à via expressa. Sendo assim, os ônibus chegam sem acelerar e
saem sem acelerar, não emitindo, dessa forma, ruídos que venham prejudicar a
audição das pessoas que ali estão em trabalho permanente.
O
mais importante desse evento é o motorista que se dirige à rodoviária saber que
não deve acelerar; se assim não acontecer, todo o investimento arquitetônico
vai por terra. Dessa forma, avisos na via e em lugares visíveis devem alertar
aos motoristas que não é permitido acelerar naquela vicinal. Será que isso é
feito? Muitas vezes até os projetistas não conhecem o objetivo do porquê fazer
assim, e lá vão as integrações projetadas no centro entre as pistas de alta
circulação.
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