domingo, 23 de outubro de 2016
ONDE REPOUSA A VIDA
A vida dos seres humanos, assim digo por não conhecer
melhor os demais seres, repousa sobre o reto, a bexiga e seus órgãos
acessórios. Por que essa “construção” ou configuração? Sabemos que as diversas
funções fisiológicas devem ser consumadas de forma regular, algumas automáticas
e outras na dependência da autorização de nosso cérebro. Devemos lembrar que o
nosso cérebro atua sobre o nosso corpo sempre em busca da satisfação e do
prazer. Esse fato acontece de forma automática independentemente de nossa
vontade. Lembramos também que a nossa finalidade ou o nosso papel no Universo é
manter em nosso Planeta a espécie que, se perpetuando nas diversas gerações,
irá mudar a face da Terra, ora de forma natural ora de maneira artificial, dando,
assim, atividade aos seres viventes no decorrer da vida e da procriação.
Para
manter a espécie, é necessário que exista algum atrativo cerebral de prazer, e
logo entendemos o porquê de a relação sexual ser bastante prazerosa e muito
procurada pelo inoculador - o homem. Assim, também entendemos que todo o nosso
organismo vive em função de manter as nossas gônadas sempre sadias e em plena
atividade, recebendo de nossas diversas vísceras e glândulas todos os complexos
químicos, como sais minerais, vitaminas e hormônios que tornam nossas células gonadas
bem alimentadas e desintoxicadas.
As
funções alimentares, através do mundo externo ao nosso corpo, devem também ser
motivadas e, assim, o paladar e os ligamentos sensitivos entre nossa boca e
nossos órgãos libidinosos nos dão prazer quando da alimentação sólida ou
líquida. Lembramos o beijo, por exemplo, com seu erotismo e os arrepios
prazerosos que nos dirigem às relações sexuais. Por outro lado, os excrementos
alimentares devem ser eliminados através do deleite, pois, sendo uma atitude
consciente, deve ser motivada a sua ação prazerosa.
Podemos
resumir que, para que o nosso corpo respeite o princípio do nosso cérebro de
nos dar prazer, a sua feitura ou construção teria de atender a todas as
atitudes físicas com satisfação maior. Sendo nosso objeto de vida, a procriação
cuidou para que os órgãos sexuais fossem responsáveis pelo maior prazer que o
corpo pode presentear o cérebro, impelindo-o ao ato sexual. A partir disso,
todos os outros “aparelhos” do corpo humano estão ligados por justaposição ou
por condutos sensitivos às nossas gônadas, as quais, sendo constituídas pelo
complexo celular que nos dá prazer, levarão ao uso mais continuado esses órgãos
que garantem o alimento e excreção que tornam possível a vida do corpo. Particularmente, os órgãos genitais internos,
a próstata e o bulbo clitoriano, no homem e na mulher, respectivamente, repousam
sobre a bexiga e o reto e serão excitados quando da utilização da função retal
e da função uretral. Por se constituírem como “linhas” limites da contenção de
nossas gonadas podemos dizer que sobre o reto e a bexiga repousam nossas vidas,
ou os motivos para viver com prazer.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
A TÉCNICA DO GARÇOM
Quando
chegamos em um restaurante, vários são os acontecimentos que acontecem enquanto
aguardamos o preparo da refeição solicitada. Após escolher no cardápio a comida
preferida, o garçom passa a servir as bebidas e, em seguida, a entrada que pode
ser o “couvert” ou outro petisco solicitado. Enquanto se espera o atendimento
do pedido da refeição, o garçom fica entretendo os clientes com vários
argumentos: retira o que restou do “couvert”; limpa a mesa; em seguida, põe os
pratos, depois os talheres, de conformidade com a refeição pedida – e tudo isso
com pequenos intervalos de tempo que tiram a ansiedade dos que esperam os
pratos principais. Dessa forma, o tempo de espera é menos sentido e ninguém se
irrita com a demora das iguarias que estão por vir. Essa é a técnica usada
pelos garçons na maioria dos restaurantes.
Quando
vamos sair junto com nossa mulher, na maioria desses acontecimentos, nós nos
aprontamos mais rapidamente do que ela pelo fato de não utilizarmos maquiagem
nem outros adereços próprios da figura feminina. Para não nos deixar esperando
e, consequentemente, ouvindo críticas sobre sua demora, enquanto se apronta, a
madame nos diz: “vá descendo para o carro que já estou chegando!”. Após alguns
minutos, chega uma secretária com um par de sapatos que deve ser deixado no
sapateiro, em seguida, lá vem novamente a funcionária trazer o escritório
ambulante em uma valise com rodas. E o tempo passando. Em seguida, um
telefonema “estou chegando” ecoa na orelha do marido, mas nada acontece! Antes
que ele se irrite, vem novamente a secretária, agora para perguntar se ele está
com a chave do armário; e, enquanto ele procura nos bolsos a chave, chega a
mulher irritada, dizendo que estava procurando a chave que ela imaginou estar
com o marido. Ele sorri e vamos ao trabalho!
Pela
sequência dos acontecimentos, aparentemente ninguém imagina que os fatos tenham
sido com o intuito de distrair o marido. Os eventos aconteceram aparentemente tão
necessários que nem se pensa que todo o ocorrido tenha sido cerebral. Mas, uma
análise fria nos mostra que as atitudes intervaladas poderiam ser realizadas de
uma só vez, chegando juntamente com a mulher auxiliada pela sua secretária. A
técnica utilizada pela mulher durante o “estou descendo” é semelhante a do
garçom com o “está saindo a refeição!”
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
QUE VENHA O CÉU!
A vida, com seus desafios desde a
mais tenra idade, é uma luta incessante para todas as conquistas do viver. De
início, chegam os primeiros ensinamentos, vindos da família, que nos fazem
navegar com os primeiros saberes sociais sobre conduta e sociabilidade, junto
aos membros do lar e dos mais próximos no conviver do dia a dia. Em seguida, a
busca pela escolaridade regular nos toma o fôlego por mais de vinte anos quando
chegamos à vida adulta. São tantas as ocupações durante todo esse período
escolar que nem nos apercebemos dos momentos de encanto e festejos que
aconteceram no transcorrer de nossas vidas desde a infância até a idade adulta.
Agora, a luta pelo emprego e por cursos de pós-graduação ocupa os nossos
espaços, e pouco tempo nos resta para os deleites e sonhos alvissareiros. A
vontade de exercer a cidadania junto aos nossos pares nos faz ver o casamento
como a realização de todos os humanos que buscam a vida a dois para perpetuar a
espécie com gestação ou zelo e acompanhamento àqueles, quando da adoção, que
não têm ainda o dom da independência para manterem-se vivos.
Após
a luta cotidiana para sustentar e educar a família, que surgiu de si mesmo, vem
a terceira idade. Os questionamentos chegam, então, com perguntas sem respostas
sobre todos os anos transcorridos nos quais “esquecemos” de viver! Agora, temos
tempo, temos sabedoria, temos condições sociais e econômicas (filhos que não
precisam mais de nossa ajuda) e estabilidade financeira, mas nos falta muitas
vezes a saúde ou a disposição para aproveitar a vida. Que nos resta fazer e que
prêmio teremos pelo labutar por toda uma vida afora? Nenhum prêmio.
Mas
a religião lhes garante uma pós vida pelo belo exemplo que você deu em
benefício da sociedade e que será recompensado pela vida eterna junto aos
justos que, como você, deram continuidade à manutenção da espécie de forma
salutar e vitoriosa! Isso lhe conforta!
Na
verdade, nada foi por terra nem faz sentido esse tipo de cobrança. Cada momento
vivido aconteceu com bons momentos de gozo e alegrias que se sucederam a cada
vitória nas diversas etapas transcorridas na sua vida. Seus sucessos: nos
estudos bem comemorados, nas vitórias profissionais, nos ótimos momentos com
sua família e, enfim, durante todo o percurso do vivido – muitas alegrias foram
bastante curtidas! Que queres mais hoje? Aproveite o ocaso vivente de paz com
muito amor daqueles que fizeram parte de você mesmo, nas suas vivências.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
O BOM DA LINHA “FIRE”
Quando o ruído da sirene de ambulâncias ou outro comboio expresso, seja
bombeiros ou polícia, atingem nossas orelhas nas ruas movimentadas, não
raramente com aglomeração de carros, não sabemos para onde nos dirigir, pois
nem sempre é possível identificar a localização da sirene perturbadora. O
zig-zag do veículo portando a sirene deixa o trânsito confuso para os outros
carros e, em vez de o tráfego ser facilitado, ele se embrutece.
Nos EUA, existe uma linha no centro
das vias com o nome FIRE, por onde os automóveis especiais transitam. Assim, no
caso de urgência, esses veículos especiais acionam a sirene e os outros
veículos se evadem para as laterais, independentemente de avistar ou não o auto
que tem pressa. Para o sucesso dessa medida, os motoristas desses veículos
especiais são instruídos de como se deslocar nessas avenidas, e o estudado é
utilizado na prática, com consciência de que a obediência às normas aprendidas
irá facilitar o sucesso de seu trabalho.
A vitória da lei que estabeleceu a
“fireline” é que os condutores desses comboios especiais, de forma obediente,
só caminham na faixa central, e, assim,
nenhuma dúvida paira sobre a sua localização nas avenidas movimentadas
dos Estados Unidos, facilitando a abertura da via para esses veículos, com a
evasão para longe do meio da rua pelos outros carros.
Para importar essa ideia, é
necessário que se eduque o público envolvido de forma a conscientizar sobre a
facilitação da mobilidade nas vias públicas a partir da obediência às regras
que devem ser seguidas. Os motoristas
dos carros especiais não devem afastar-se do centro das vias independentemente
do uso da sirene ou não. Também não têm que improvisar em momentos de pressa,
fazendo manobras irreverentes como se não existissem as normas estabelecidas.
Os outros veículos devem ser conduzidos por pessoas que conheçam as novas regras
e as cumpram para o cumprimento eficaz
do novo acordo estabelecido.
O poder público deverá zelar pelos
logradouros de modo a não sugerir faixas de rolamento de melhor conservação em
detrimento das outras com buracos e rachaduras que serão abandonadas pelos
motoristas, independentemente de suas preferenciais de origem e regra. Quando
surge o novo, esse deve exigir adequação dos governos e dos governados para o
sucesso pleno.
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