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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A SABEDORIA DO IDOSO

           
           As pessoas de princípios rígidos normalmente têm se prejudicado por força de um respeito exagerado aos princípios éticos junto à sociedade. Já foram os tempos em que se temia a crítica social na forma de vestir, nas formas de distrair-se, nas preferencias religiosas, nas atitudes pessoais e em tantas outras características intrínsecas das pessoas.
        Antigamente, a forma rígida de educar dos pais ou dos mestres levavam o educando a temer a exposição de suas ideias com receio de críticas ou até castigo vindo dos seus educadores. Dessa forma, era mais fácil expor sua maneira de ser aos seus amigos e colegas, muitas vezes às escondidas, do que de forma aberta ao público que tinha convivência consigo.
         Com o evento da globalização, os responsáveis pela evolução social das crianças e dos adolescentes tomam conhecimento das atitudes educacionais em todo o mundo e percebem que a inibição do livre comportamento das pessoas é capaz de privar o mundo de novas ideias e feitos que podem ser trazidos pelos jovens. Quando não damos a liberdade do expor-se, subtraímos de nosso meio cérebros pensantes.
         Apesar de todo esse progresso social no educar, ainda ficam resquícios da época dos conceitos retrógrados de nossos antepassados. Assim, mesmo hoje em dia, existe um comportamento das pessoas que esquecem seus direitos de se respeitarem entre si em favor do respeito à sociedade, que muitas vezes critica as pessoas por desmandos da própria sociedade.
          Esse estigma social só desaparece com a idade, só o tempo é capaz de quantificar os valores da sociedade e do seu entorno. Os idosos sabem muito bem que o “faça o que eu digo e não o que eu faço” é um adágio popular consagrado pela expressão de sua verdade. “Quem desdenha quer comprar” traduz muito bem a inveja e o desejo daqueles tradicionais arraigados aos fundamentos ultrapassados e com a incapacidade de se atualizar nos preceitos sociais de hoje, vivendo a criticar aqueles que tiveram suas vidas de encanto e fulgor e até hoje colhem os resultados de seus investimentos no saber. O respeito a si próprio em detrimento do respeito social só é adquirido na “maior idade”. Os costumes têm que ser respeitados, mas ninguém deve ser fantoche da sociedade hipócrita na qual vivemos.

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